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---|---|---|---|---|---|
ce31f58d
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Revalida
| 2,015 | null |
A equipe de gestão de uma Secretaria Municipal de Saúde, ao implantar uma Unidade de Saúde da Família (USF) em uma área de vulnerabilidade social, reuniu-se para organizar sua agenda de modo a cumprir a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
Considerando os aspectos organizativos e de gestão dessa política, são responsabilidades do trabalho dessa equipe
'A': 'garantir que o horário diário de funcionamento das Unidades de Saúde da Família tenha o mesmo padrão em todos os territórios.'
'B': 'dialogar com a comunidade acerca das características e organização do serviço, de modo a estabelecer sua efetiva implantação.'
'C': 'garantir atendimento e cadastramento a todos os indivíduos que procuram a USF, independentemente do seu local de moradia.'
'D': 'oferecer serviços com densidade tecnológica variada e de baixa complexidade, capazes de captar usuários mais resistentes e garantir resolutividade.'
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B
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8fc88927
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 1 ano e 8 meses de idade é atendido em Pronto Socorro, com história de febre que já dura dois dias. A mãe da criança relata que a temperatura máxima atingida foi de 38,5 °C. O exame físico não mostra de alterações. A criança apresenta-se ativa e consegue ingerir líquidos normalmente. A pediatra solicita exame de urina, que evidencia: 10 piócitos por campo, nitrito (+) e estearase (+). Solicita também urocultura qualitativa e quantitativa com antibiograma, embora não haja antecedente de infecção do trato urinário.
Considerando o quadro acima, qual a conduta apropriada nesse caso?
'A': 'Internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso e solicitar uretrocistografia miccional após melhora dos sintomas.'
'B': 'Internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso e solicitar ultrassonografia de rins e vias urinárias imediatamente.'
'C': 'Prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado em casa, e solicitar uretrocistografia miccional após 48 horas do início do tratamento.'
'D': 'Prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado em casa, e solicitar ultrassonografia de rins e vias urinárias após resultado da urocultura e término do tratamento.'
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D
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7c6ad954
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma primigesta com 38 semanas de gestação é admitida na Maternidade em trabalho de parto. O exame obstétrico inicial revela feto em situação longitudinal, apresentação cefálica, frequência cardíaca fetal = 140 bpm sem desacelerações; dinâmica uterina com 2 contrações moderadas em 10 minutos; colo uterino dilatado 4 cm e apagado 40%; pelvimetria interna clínica com conjugata diagonalis de 11 cm, medida do diâmetro bituberoso de 11 cm, espinhas isquiáticas não salientes. A amniorrexe foi espontânea aos 6 cm de dilatação. O padrão de contração uterina manteve-se com 4 contrações em 10 minutos e a paciente recebeu analgesia peridural. Após 12 horas de evolução do trabalho de parto, o exame obstétrico revelou: colo uterino com 10 cm de dilatação, feto com polo cefálico no plano –1 de De Lee e presença de bossa serossanguínea.
Qual é a conduta obstétrica indicada nesse caso?
'A': 'Iniciar ocitocina por via endovenosa.'
'B': 'Indicar resolução do parto por cesárea.'
'C': 'Aguardar evolução espontânea do período expulsivo.'
'D': 'Abreviar o período expulsivo com fórceps ou vácuo-extrator.'
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B
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70945e05
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 27 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde preocupada com um abaulamento em região inguinal à direita que surgiu há dois meses. Nega outras queixas. No exame clínico, IMC = 20 Kg/m2 (VR = 18 - 25 kg/m²) e não há sinais flogísticos locais; a massa de cerca de 5 cm é facilmente redutível. Ao exame clínico não apresentou dor ou qualquer outro achado.
Qual das condutas a seguir é a mais indicada nessa situação?
'A': 'Orientar sobre os riscos de encarceramento, obstrução e estrangulamento, e encaminhar para agendamento de cirurgia.'
'B': 'Orientar sobre o tratamento conservador e sugerir medidas paliativas considerando o risco de recidiva pós-cirúrgica.'
'C': 'Encaminhar ao serviço de urgência para correção cirúrgica devido ao risco de estrangulamento e isquemia intestinal.'
'D': 'Tranquilizar o paciente, orientar a evitar esforços físicos, tais como carregar peso e ensinar a reduzir manualmente a hérnia.'
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A
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8071c6f1
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma análise histórica de alguns indicadores brasileiros referentes às últimas décadas, tais como a distribuição etária da população, o coeficiente de fecundidade e mortalidade, o perfil epidemiológico das doenças mais prevalentes e os hábitos alimentares predominantes, permite inferir que houve
'A': 'redução de consumo de alimentos tradicionais da dieta brasileira (arroz e feijão), associada a aumento do consumo de alimentos ultraprocessados.'
'B': 'aumento dos coeficientes de fecundidade associado à redução do coeficiente de mortalidade, com consequente aumento da expectativa de vida.'
'C': 'aumento da prevalência das doenças crônicas e não transmissíveis, acompanhado de aumento das doenças transmissíveis e de deficiências nutricionais.'
'D': 'redução da desnutrição infantil em quase todo o país, exceto na região Norte, onde houve aumento da prevalência de desnutrição crônica associada a déficit de estatura para a idade.'
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A
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3c07fcc8
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Revalida
| 2,015 | null |
Um recém nascido (RN) de 10 dias de vida, do sexo masculino, é levado ao Posto de Saúde para avaliação, uma vez que seu pai acabou de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, não tendo ainda iniciado o tratamento. A mãe não possui queixas específicas em relação à criança. A gestação e o parto não apresentaram intercorrências e o aleitamento materno segue sem dificuldades. O RN mostra-se em bom estado geral, ativo, corado, hidratado, e o restante do exame físico é normal.
Nessa situação, qual das condutas seguintes é a mais adequada?
'A': 'Não vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses. Após esse período, o recém-nascido deverá realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter a medicação por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.'
'B': 'Não vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, e mantê-los por 3 meses. Após esse período, realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter as medicações por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.'
'C': 'Vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, e mantê-los por 3 meses. Após este período, realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter as medicações por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.'
'D': 'Vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses. Após esse período, realizar PPD e radiografia de tórax. Se o resultado for maior que 5 mm e a radiografia suspeita, manter a medicação por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.'
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A
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cf28df04
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma gestante de 28 anos de idade, primigesta, comparece à Unidade Básica de Saúde no dia 25 de junho de 2015, relatando que “seu bebê passou da data de nascer". Ao verificar o cartão da gestante, o médico encontrou anotação de data da última menstruação de 06/09/2014 e realização de ultrassonografia em 01/11/2014, mostrando idade gestacional de 08 semanas pela biometria fetal. Ao exame obstétrico: altura uterina = 34 cm, feto único, cefálico, insinuado, frequência cardíaca fetal = 140 bpm sem desacelerações, colo apagado 50%, fechado e pressão arterial = 100 x 60 mmHg.
Após essa avaliação, qual seria a conduta apropriada?
'A': 'Tranquilizar a gestante e, de comum acordo com ela, encaminhá-la a uma maternidade para provável indução do parto.'
'B': 'Encaminhar a gestante para a maternidade para realização de cesárea segmentar, pois se trata de uma gravidez com mais de 41 semanas.'
'C': 'Encaminhar a gestante a uma maternidade de alto risco, devido à desproporção feto-pélvica, pois o feto está encaixado e o trabalho de parto não se iniciou espontaneamente.'
'D': 'Liberar a gestante para casa, informando que o concepto está bem e orientá-la a procurar uma maternidade, caso apresente perda de líquido ou contrações rítmicas dolorosas.'
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A
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2bbf17be
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 37 anos de idade está no 5º dia pós-operatório de cirurgia abdominal para a exérese de tumor hepático. Recebeu antibioticoprofilaxia com cefazolina durante o procedimento cirúrgico, o qual transcorreu sem intercorrências. Encontra-se internado na UTI, em jejum, com acesso venoso central para nutrição parenteral por cateter na veia subclávia direita. A diurese medida através de sonda vesical de demora apresenta baixo volume nas últimas 24 horas, embora tenha hidratação endovenosa abundante e balanço hídrico cumulativo bastante positivo. Há saída de secreção purulenta pela incisão cirúrgica em pequena quantidade. Queixa-se de mal-estar geral. Ao exame físico, apresenta quadro de febre (38,4 °C), pressão arterial= 100 x 60 mmHg, frequência cardíaca = 108 bpm, frequência respiratória = 22 ipm com enchimento capilar ungueal > 6 segundos. Não há sinais flogísticos ou secreção no local da punção venosa central. Os resultados dos exames séricos colhidos há 30 minutos mostram: glóbulos brancos (GB) = 12.450 mm³ (valor normal: GB entre 4.000 e 11.000 mm³ com menos de 10% de bastonetes) com 15% de bastonetes e 70% de segmentados; lactato = 6 mg/dL (valor normal = até 2 mg/dL) e gasometria arterial: pH = 7,28, PaO2 = 76 mmHg, PaCO2 = 32 mmHg, HCO₃ = 16, BE = -10 e saturação de O₂ = 92% (valores normais: pH=7,35-7,45,PaO2=80-108mmHg,PaCO2=35-48mmHg, HCO₃ = 22 - 26, BE = -2 a +2 e saturação de O2 = (>93%)).
Nesse momento, além da expansão volêmica, constitui conduta correta para as próximas horas:
'A': 'início imediato de antibioticoterapia empírica, uso de aminas vasoativas e tomografia de abdome.'
'B': 'coleta de hemocultura, início de antibioticoterapia após o resultado e ultrassonografia de abdome.'
'C': 'reabordagem cirúrgica imediata, coleta de cultura da secreção peritoneal e antibioticoterapia após resultado.'
'D': 'coleta de hemocultura, início imediato de antibioticoterapia de forma empírica e exploração da ferida operatória.'
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D
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3e828a4f
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 75 anos de idade procurou atendimento em uma Unidade Básica de Saúde por apresentar, há três dias, quadro de febre baixa, tosse com escarro purulento e leve dispneia. Fumante há cerca de 35 anos (cerca de 25 cigarros/dia), possui diagnóstico prévio de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Há 10 dias, aproximadamente, iniciou quadro com coriza diária, tosse seca e mialgia. Ao exame físico, observa-se: mucosas descoradas (++/4+), paciente hidratada, pressão arterial = 120 x 70 mmHg, frequência cardíaca = 120 bpm, frequência respiratória = 32 irpm, temperatura axilar = 38°C. A ausculta pulmonar permitiu constatar frêmito tóraco-vocal aumentado e estertores crepitantes no terço inferior do hemitórax esquerdo. A radiografia de tórax evidenciou condensação em lobo inferior esquerdo, sem derrame pleural.
Considerando o quadro apresentado, quais são, respectivamente, o principal agente infeccioso no quadro clínico descrito e a conduta apropriada a ser tomada nesse momento para a paciente?
'A': 'Streptococcus pneumoniae; encaminhamento para internação hospitalar e início de antibioticoterapia venosa.'
'B': 'Staphylococcus aureus; prescrição de antibioticoterapia empírica e acompanhamento ambulatorial.'
'C': 'Moraxella catarrhalis; encaminhamento à emergência para macronebulização com О₂ е tratamento ambulatorial.'
'D': 'Pneumocystis jirovecii; encaminhamento para internação hospitalar e realização de hemoculturas antes do início da antibioticoterapia.'
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A
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d78fda3b
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma senhora de 85 anos de idade, tem visita domiciliar da Equipe de Saúde da Família (ESF) solicitada por sua cuidadora, pois há dois dias tem apresentado comportamento estranho. Fala coisas desconexas, teve alucinação visual e comporta-se de forma agressiva algumas vezes. A paciente faz seguimento regular com a ESF há 10 anos, atualmente com assistência domiciliar, pois está restrita ao lar, após uma queda sofrida há quatro anos. A médica da equipe conhece a paciente e sabe que ela nunca teve problemas cardiovasculares, cognitivos ou de saúde mental, e que não faz uso de medicamentos contínuos. No exame físico, mostra-se desorientada em relação ao tempo.
A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta adequada, são, respectivamente,
'A': 'quadro depressivo; tratamento medicamentoso com tricíclico e avaliação por psicólogo.'
'B': 'quadro infeccioso agudo; solicitação de raio X, exame de urina e hemograma para melhor avaliação.'
'C': 'demência de Alzheimer; encaminhamento para neurologista para realização de exames de imagem.'
'D': 'distúrbio de comportamento por transtorno psicótico; prescrição de antipsicótico e encaminhamento para psiquiatra.'
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B
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bb74417b
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 11 anos de idade dá entrada no Pronto Socorro com história de dor abdominal e oito episódios de vômitos nas últimas quatro horas. A mãe relata que a criança perdeu 4 kg no último mês e está urinando excessivamente. A menina passou por vários exames, com os seguintes resultados: frequência cardíaca = 150 bpm; frequência respiratória = 60 irpm. Mostrou-se sonolenta, olhos fundos, boca seca, com enchimento capilar de cinco segundos, murmúrio vesicular bem distribuído, bulhas rítmicas normofonéticas, abdome flácido e indolor, sem visceromegalias. Não foram evidenciados sinais de irritação meníngea.
Os resultados dos exames laboratoriais estão apresentados a seguir, denotando-se por VR os valores de referência.
Hemogasometria arterial:
pH = 7,1 (VR = 7,35 - 7,45); HCO3 = 8 mEq/L (VR = 21 - 28 mEq/L); PCO₂ = 22 mmHg (VR = 35 - 48 mmHg); PO₂ = 89 mmHg (VR = 83 - 108 mm Hg); glicemia = 450 mg/dL (VR = 65-99mg/dL); sumário de urina: cetonúria; K = 3,8 mEq/L (VR = 3,5 - 5 mEq/L); Na = 140 mEq/L (VR = 135 - 145 mEq/L); fósforo = 3,5 mg/dL (VR = 3,5 - 5,5 mg/dL); ureia = 35 mg/dL (VR = 15 - 40 mg/dL); creatinina = 1 mg/dL (VR = 0,6 - 1,3 mg/dL). Hemograma: Hb = 15 g/dL (VR = 11,5 - 15,5 g/dL); Ht = 45% (VR = 35 - 45%); leucócitos = 4.800 /mm³ (VR = 5.500 - 15.500/mm3).
Qual deveria ser a conduta imediata para esse caso?
'A': 'Iniciar insulina subcutânea após controle da desidratação, com expansão volumétrica com soro fisiológico a 0,45%.'
'B': 'Iniciar insulina endovenosa contínua em bomba de infusão em Y e a expansão volumétrica com soro fisiológico a 0,45%.'
'C': 'Iniciar solução de manutenção com potássio após controle da desidratação, com expansão volumétrica com soro fisiológico a 0,9%.'
'D': 'Iniciar reposição em Y de bicarbonato endovenoso e a expansão volumétrica com soro fisiológico a 0,9% para controle da desidratação.'
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C
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143f7de4
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma parturiente de 34 anos de idade, grande multípara (VI Gesta), apresentou diabetes gestacional e está com gestação de 39 semanas. Deu entrada na Maternidade em trabalho de parto, com feto único, vivo e em apresentação cefálica. Evoluiu para parto vaginal e, após duas horas de período expulsivo, pariu concepto do sexo masculino com 4,100 kg, apgar 8/9. Logo após a dequitação da placenta, o sangramento uterino se acentuou. Exame obstétrico: útero de consistência amolecida, palpável acima da cicatriz umbilical; ausência de restos placentários; ausência de lacerações do canal de parto. A paciente evoluiu rapidamente com hipotensão, taquicardia e alteração da consciência.
Essa situação poderia ter sido evitada se
'A': 'a paciente tivesse sido submetida a um parto cesárea.'
'B': 'houvesse a prescrição de ocitocina via intravenosa no parto.'
'C': 'fosse aplicada metilergonovina intramuscular antes da dequitação.'
'D': 'tivesse sido transfundida com concentrado de hemácias antes do parto.'
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B
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af570380
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma famosa modelo profissional de 22 anos, acompanhada de sua mãe, procura um cirurgião plástico para a realização de um novo procedimento estético que ele inventou e tem feito extensa divulgação na mídia. Após a cirurgia, o resultado não agradou e a paciente decidiu processar o médico pelo mau resultado, questionando a técnica utilizada bem como o fato de ter havido divulgação de suas fotos durante sua internação pelos funcionários da clínica. Na sua defesa, o cirurgião alegou que a paciente foi orientada pela clínica e que assinou o termo de consentimento, tendo sido prestado por ele toda a assistência necessária.
Tendo como base o Código de Ética Médica, no presente caso,
'A': 'o termo de consentimento esclarece os riscos e a paciente torna-se responsável pelas eventuais intercorrências, independentemente da ação do médico.'
'B': 'o médico não pode se responsabilizar pelas ações de seus funcionários na exposição de fotos da paciente durante a internação.'
'C': 'o procedimento deveria ter passado por fase experimental com obtenção de resultados que comprovem a não-maleficência e o potencial de beneficência.'
'D': 'a prestação de toda a assistência pelo médico, os diagnósticos estabelecidos e as condutas tomadas são de sua livre convicção.'
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C
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682fa244
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma menina de 7 anos de idade é trazida pela mãe à Unidade Básica de Saúde com queixa de prurido na região genital há duas semanas que se mostra mais intenso à noite. A mãe relata que uma menina da mesma idade, que mora na casa ao lado, tem apresentado sintomas semelhantes. Ao exame, detectou-se ausência de sangramento ou corrimento e que a membrana himenal está íntegra. Nota-se apenas a presença de eritema na região vulvar e perianal.
Quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica e a conduta a ser adotada nesse caso?
'A': 'Enterobiose; receitar mebendazol oral.'
'B': 'Herpes genital; investigar violência sexual.'
'C': 'Candidíase vulvovaginal; receitar antifúngico tópico.'
'D': 'Vulvovaginite bacteriana inespecífica; orientar higiene.'
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A
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7c2868d9
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 37 anos de idade encontra-se internada em hospital de referência há dois dias, com diagnóstico clínico e laboratorial de pancreatite aguda leve. Nega quadro semelhante previamente. O ultrassom abdominal realizado na admissão mostrou colelitíase (cálculos múltiplos) sem dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas. Os exames séricos realizados na admissão mostraram: hemoglobina = 12 g/dL (valor normal = 11 a 15 g/dL); hematócrito = 36% (valor normal = 35 a 45%); glóbulos brancos (GB) = 11.000 mm³ (9% de bastonetes e 80% de segmentados - valores normais: GB entre 4.000 e 11.000 mm³ com menos de 10% de bastonetes); amilase = 2.120 mg/dL (até 120 mg/dL); TGO = 76 (até 40 mg/dL); TGP = 60 (até 25 mg/dL); bilirrubina total = 0,6 (até 0,8 mg/dL); bilirrubina direta = 0,4 (até 0,5 mg/dL); sódio = 134 mEq/L (valor normal entre 135 e 145 mEq/L) e potássio = 3,6 mEq/L (valor normal entre 3,5 e 4,5 mEq/L). Com o tratamento instituído, houve melhora quase completa da dor abdominal e a paciente teve boa aceitação da dieta que foi liberada.
Qual a próxima etapa que deveria ser adotada no planejamento terapêutico dessa paciente?
'A': 'Agendamento de colecistectomia nessa mesma internação pelo risco de recorrência da pancreatite.'
'B': 'Colecistectomia em um período de até três meses para permitir que o processo inflamatório regrida completamente.'
'C': 'Agendamento de colangiografia endoscópica retrógada para avaliação do colédoco como preparo para colecistectomia.'
'D': 'Alta hospitalar com retorno ambulatorial e colecistectomia, se houver mais um episódio de pancreatite aguda nos próximos doze meses.'
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A
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2ef33970
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 16 anos de idade, parda, foi avaliada em um ambulatório de atenção especializada por apresentar fraqueza, cansaço e episódios de dores musculares e articulares, principalmente em mãos e pés. Ela relata apresentar o quadro desde a infância, com crises frequentes de dor de início súbito. Ao exame físico apresentava-se com mucosas hipocoradas e escleróticas ictéricas, além de edema de articulações de mãos e pés. Os sinais vitais aferidos mostraram pressão arterial = 90 x 50 mmHg; frequência cardíaca = 108 bpm; frequência respiratória = 18 irpm e temperatura axilar = 37,1 °C.
Os exames laboratoriais iniciais revelaram:
Hemoglobina = 8,3 g/dL (VR = 11,5 - 15 g/dL);
Hematócrito = 25,2% (VR = 35 - 45%);
VCM = 90 fL (VR = 80 – 96 fL);
Leucócitos = 7.500/mm³, com contagem diferencial normal;
Plaquetas = 197.000/mm³ (VR = 100.000 - 400.000 mm³) ;
Reticulócitos = 7,4% (VR = 0,5 – 1,5%);
Desidrogenase láctica = 870 U/L (VR = 240 – 480 U/L);
Aspartato aminotransferase = 52 U/L (VR = até 38 U/L).
Com base no quadro descrito, qual exame complementar deveria ser realizado a fim de se obter o provável diagnóstico etiológico?
'A': 'Teste de Coombs direto.'
'B': 'Hematoscopia de sangue periférico.'
'C': 'Teste de solubilidade da hemoglobina.'
'D': 'Cromatografia líquida de alto desempenho.'
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D
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7307be58
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 7 anos de idade, filho de genitor desconhecido, presenciou a morte da mãe. Desde então, passou a apresentar alterações do sono, com terror noturno. Na escola, mudou seu comportamento, passou a se isolar das brincadeiras com os colegas, desmonstrando alteração no humor. Além disso, desistiu das aulas de violão que antes gostava de frequentar. A tia materna, que assumiu sua criação, o levou ao ambulatório em busca de ajuda.
Nesse caso, além da intervenção multiprofissional, qual a conduta adequada?
'A': 'Suspender as atividades escolares, com retorno progressivo, e prescrever clonidina.'
'B': 'Sugerir a manutenção da rotina diária e ingresso em terapia cognitiva-comportamental.'
'C': 'Sugerir aumento da ingestão de cálcio e ingresso em psicoterapia individual e em grupo.'
'D': 'Instruir que as atividades escolares sejam desempenhadas em casa, e prescrever sertralina.'
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B
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0636ff3d
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 35 anos de idade, tabagista, assintomática, retorna à Unidade Básica de Saúde para apresentar exame citopatológico de colo uterino. O resultado indica lesão intraepitelial escamosa de baixo grau.
Considerando que, na maioria das vezes, a infecção é pelo HPV, conclui-se corretamente que se trata de infecção
'A': 'com potencial oncogênico, devendo-se realizar coloposcopia imediatamente.'
'B': 'benigna, comum na faixa etária da paciente, devendo-se realizar eletro ou quimiocauterização do colo.'
'C': 'com espontâneo regresso na maioria dos casos, devendo-se repetir a citologia em seis meses.'
'D': 'com potencial oncogênico, devendo-se solicitar o teste de DNA-HPV para identificar subtipos específicos.'
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C
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2ccf8bcc
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 15 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde devido ao aparecimento de tumoração no antebraço esquerdo há 3 dias. Ao exame físico: bom estado geral e sinais vitais normais. Apresenta nódulo com 3 cm de diâmetro, hiperemiado e doloroso à palpação, localizado sob a pele, levemente elevado, com consistência endurecida e sem ponto de flutuação.
Além de orientar a paciente sobre o diagnóstico e cuidados de higiene, a conduta é
'A': 'realizar a drenagem imediata.'
'B': 'prescrever antibiótico e realizar a drenagem.'
'C': 'compressa com água morna e prescrever antibiótico.'
'D': 'compressa com água morna e aguardar drenagem espontânea.'
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D
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bf3d8df5
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 35 anos de idade é encaminhada ao Ambulatório de Endocrinologia após a sua médica da Unidade de Saúde da Família ter detectado, em exame clínico de rotina, a presença de um nódulo tireoidiano. Na primeira avaliação da especialista, a paciente revela estar assintomática e receosa, temendo que aquela alteração represente uma neoplasia maligna. A endocrinologista descreve o nódulo como superficial, de diâmetro inferior a 1 cm, indolor, localizado no lobo direito da tireoide, com ausência de linfonodos cervicais e supraclaviculares satélites. Em seguida, solicita dosagem de TSH, T4 e T3 livres e ultrassonografia de tireoide. Os resultados evidenciaram TSH, T4 e T3 livres normais e nódulo tireoidiano de 0,7 cm de diâmetro, com margens imprecisas e microcalcificações, sem linfonodos regionais.
Qual deve ser o próximo procedimento a ser realizado no seguimento dessa paciente?
'A': 'Punção aspirativa do nódulo tireoidiano por agulha fina.'
'B': 'Cintilografia da tireoide para avaliação do nódulo tireoidiano.'
'C': 'Excisão cirúrgica do nódulo tiroideano e exame histopatológico.'
'D': 'Ultrassonografias sequenciais da tireoide para acompanhamento.'
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A
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533e588a
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma criança de 7 anos de idade é levada pelos pais a uma Unidade de Saúde da Família. Qual dos quadros clínicos a seguir sugere encaminhamento a um serviço de urgência, correlacionando-se a anamnese e o exame clínico da paciente?
'A': 'Dor de cabeça frontal há dois meses. Ao exame apresenta-se com 36,0 ℃ de temperatura axilar; frequência cardíaca = 96 bpm; frequência respiratória = 20 irpm; congestão nasal; rinorreia e dor facial à palpação.'
'B': 'Falta de ar e cansaço há dois dias. Refere episódios semelhantes anteriormente. Ao exame apresenta-se com 36,5 °C de temperatura axilar, frequência cardíaca = 115 bpm; frequência respiratória = 28 irpm; dispneia moderada; saturação de oxigênio capilar de 89%; sibilos difusos.'
'C': 'Dor abdominal há cinco dias e episódios prévios semelhantes. Ao exame, apresenta-se com 36,0 °C de temperatura axilar; frequência cardíaca = 78 bpm; frequência respiratória = 21 irpm; ruídos hidroaéreos presentes e dor leve e difusa à palpação, sem defesa, ausência de massas.'
'D': 'Dor intensa nas pernas há três dias (no final do dia ou durante a noite, ausentes pelamanhã). Refere episódios semelhantes há um ano. Ao exame, apresenta-se com 36,2 °C de temperatura axilar; frequência cardíaca = 79 bpm; frequência respiratória = 23 irpm; sem sopros, sem limitação ou edema articular.'
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B
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3b958ae4
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma menina de 4 anos de idade é trazida à Unidade Básica de Saúde, pois apresentou há dez dias manchas eritematopapulares coalescentes em face e palidez perioral, associadas a episódio de febre de 37,9 °C. O quadro evoluiu nos cinco dias seguintes com manchas eritematopapulares em braços, tronco e nádegas, que esvaneceram com aparência reticulada. Oito dias depois, após exposição solar, as manchas retornaram na face e no tronco. O estado geral é bom, sem outras alterações no exame físico.
A hipótese diagnóstica é de
'A': 'sarampo.'
'B': 'escarlatina.'
'C': 'exantema súbito.'
'D': 'eritema infeccioso.'
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D
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4eb9b6d9
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 19 anos de idade não fez pré-natal e foi internada na maternidade em trabalho de parto. Nasceu uma criança do sexo masculino em boas condições. Os exames realizados na admissão da paciente revelaram sorologia positiva para HIV.
Em relação à amamentação, assinale a orientação correta:
'A': 'Estimular o aleitamento materno sob livre demanda.'
'B': 'Inibir a lactação com cabergolina e iniciar fórmula láctea para o recém-nascido.'
'C': 'Realizar a alimentação do recém-nascido com o leite materno, após ordenha e pasteurização.'
'D': 'Liberar a amamentação após avaliação da carga viral e início da terapia antiretroviral para a mãe.'
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B
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0b01e60d
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 23 anos de idade, vítima de um assalto ao sair da faculdade, sofreu ferimento por arma branca em parede abdominal anterior há 30 minutos. Foi levado pelos colegas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Está assintomático, e como o local era pouco iluminado, não viu o tamanho da faca. Ao exame físico, há um ferimento inciso horizontal (2,5 centímetros) na região hipogástrica a cerca de 3 cm à direita da linha alba, apresentando mínimo sangramento, dor abdominal apenas no local do ferimento, sem sinais de irritação peritoneal, pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 92 bpm, mucosas normocoradas e enchimento capilar ungueal normal.
Qual seria a conduta adequada a ser tomada nesse caso?
'A': 'Suturar o ferimento e encaminhar o paciente ao serviço de cirurgia para realização de tomografia computadorizada de abdome.'
'B': 'Realizar radiografias simples e ortostática de abdome e tórax, e manter o paciente em observação, se não houver achados positivos.'
'C': 'Realizar a exploração local do ferimento da parede abdominal e definir conduta de acordo com a presença ou não de violação peritoneal.'
'D': 'Não suturar o ferimento e encaminhar o paciente imediatamente ao serviço de cirurgia para realização de laparotomia exploradora.'
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C
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f305be86
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 50 anos de idade, branca, empregada doméstica, procura atendimento ambulatorial por apresentar artralgias de mãos, punhos, ombros e tornozelos há cerca de 4 meses. O quadro articular é aditivo, mesmo em uso de diclofenaco de sódio (150 mg/dia). Ela se queixa de limitação do movimento por dor no período da manhã, com duração de aproximadamente 1 hora. Ao exame encontra-se em bom estado geral, afebril, com sinais de artrite nas articulações interfalangeanas proximais e metacarpofalangeanas de 2º e 3º dedos das mãos, mas sem desvios. Ao exame da pele, observam-se “nódulos” subcutâneos nas superfícies extensoras e regiões periarticulares.
Considerando o quadro descrito, quais são, respectivamente, o diagnóstico e o medicamento a ser indicado nesse momento?
'A': 'Osteoartrite; azatioprina 1 mg/kg/dia.'
'B': 'Artrite psoriásica; sulfasalazina 2 mg/dia.'
'C': 'Síndrome de Reiter; prednisona 1 mg/kg/dia.'
'D': 'Artrite reumatoide; metrotexate 7,5 mg/semana.'
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D
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fe283c7f
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem de 23 anos de idade procura a Unidade de Saúde da Família mais próxima da fazenda em que trabalha com queixa de forte dor de cabeça, náuseas, dor abdominal em cólica e salivação excessiva. Apresenta-se prostrado e relata quatro episódios de vômitos. Ao exame clínico, o paciente apresenta dispneia e sudorese de intensidade leve a moderada após pulverização da lavoura.
Diante do caso de intoxicação por organofosforado que deve ser notificado à vigilância, qual a gravidade do caso e a conduta mais apropriada?
'A': 'Intoxicação aguda grave; atendimento inicial pela equipe, que estabiliza o paciente, solicita exames laboratoriais (hemograma completo com reticulócitos e dosagem da acetilcolinesterase) e acompanha o paciente no ambulatório.'
'B': 'Intoxicação aguda moderada; atendimento inicial pela equipe, que administra hidratação oral e antiemético, para, então, encaminhá-lo ao Serviço de Urgência para diagnóstico clínico-laboratorial (incluindo a dosagem plasmática da acetilcolinesterase) e tratamento.'
'C': 'Intoxicação aguda leve; atendimento inicial pelo médico da equipe, que prescreverá antiemético e solicitará exames laboratoriais (dosagem plasmática da aceilcolinesterase e glicemia de jejum), recomendando retorno breve para acompanhamento na Unidade de Saúde da Família.'
'D': 'Intoxicação crônica leve; atendimento inicial pelo médico da equipe, que administra hidratação oral e antiemético, para, então, encaminhá-lo ao ambulatório especializado de referência em saúde do trabalhador para diagnóstico clínico-laboratorial (incluindo a dosagem da acetilcolinesterase) e tratamento.'
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B
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0e12f053
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Revalida
| 2,015 | null |
Um lactente de 4 meses de vida é trazido à consulta de Puericultura em Unidade Básica de Saúde. A mãe relata lacrimejamento persistente no olho esquerdo, desde o nascimento. Realizou tratamento para conjuntivite com colírio de tobramicina por três vezes nos últimos dois meses, sem melhoras. Ao exame físico, constatou-se lacrimejamento em olho esquerdo, com leve hiperemia conjuntival, sem secreção ou edema palpebral.
A conduta adequada nesse caso é
'A': 'coletar material para cultura.'
'B': 'indicar colírio antialérgico.'
'C': 'tratar com novo colírio antibiótico.'
'D': 'massagear a região nasolacrimal para desobstrução.'
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D
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fec3e8d3
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher puérpera de 32 anos de idade teve o parto vaginal do seu primeiro filho há 5 dias. Ela procura o ambulatório com queixa de febre de até 38 °C e dor nas mamas. Está amamentando e nega outras queixas. Ao exame, observa-se mamas aumentadas de volume, brilhantes, endurecidas e dolorosas. Não há hiperemia ou área de flutuação.
Para esse caso, qual seria a conduta apropriada?
'A': 'Prescrever cabergolina por via oral.'
'B': 'Iniciar antibioticoterapia por via oral.'
'C': 'Suspender a amamentação por 48 horas.'
'D': 'Corrigir a técnica do aleitamento e manter amamentação.'
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D
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4ec5936a
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 40 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde com ferimento corto-contuso de 7 cm de extensão na face anterior da coxa direita, de bordas regulares, acometendo pele, tecido subcutâneo e musculatura, causado por vidro, o sangramento local é de pequena monta. Informa reforço de vacina antitetânica há 1 ano.
Após antissepsia local, bloqueio anestésico e limpeza da ferida constatando-se que não há corpos estranhos, deve-se realizar o reparo da ferida com
'A': 'fio absorvível 3-0 para a musculatura, fio absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 3-0 para a pele.'
'B': 'fio absorvível 5-0 para a musculatura, fio absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio absorvível 4-0 para a pele.'
'C': 'fio não absorvível 3-0 para a musculatura, fio não absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 3-0 para a pele.'
'D': 'fio não absorvível 5-0 para a musculatura, fio não absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 4-0 para a pele.'
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A
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faf068e5
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 9 anos de idade vem à Unidade Básica de Saúde, trazido pela mãe, para consulta de rotina, sem queixas. Ao exame físico, encontra-se descorado (+/4+), sem outras alterações.
A mãe traz os seguintes resultados de hemograma solicitado na última consulta:
Hb = 10,5 g/dL (VR = 11,5 - 15g/dL);
Ht = 30% (VR = 35 - 45%);
VCM = 70 fl/dL (VR = 80 - 96 fl/dL);
HCM = 20 (VR = 80 - 100 fl/dL);
Leucocitos 8.120/mm³ (53% neutrófilos, 39% linfocitos, 4% monócitos e 2% eosinófilos) (VR = 4.000 - 11.000 mm³);
Plaquetas: 305.000 / mm³ (VR = 100.000 a 400.000 mm³);
Reticulócitos: 5,5% (0,5 – 1,5%).
O menino apresenta-se eutrófico, com crescimento adequado, desenvolvimento neuropsico motor adequado para a idade e vacinação correta e completa para a idade.
Nesse caso, qual exame deve ser solicitado e qual a hipótese diagnóstica mais provável, respectivamente?
'A': 'Dosagem de ferro sérico; anemia falciforme.'
'B': 'Dosagem de transferrina; anemia ferropriva.'
'C': 'Eletroforese de hemoglobina; traço falciforme.'
'D': 'Dosagem de protoporfirina eritrocitária livre; esferocitose.'
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C
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f532ab46
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 42 anos de idade realizou auto-exame das mamas e detectou nodulação na mama direita, com aumento da sensibilidade local. Na consulta com o médico foi realizado exame das mamas, que revelou mamas difusamente densas à palpação, sem nódulos palpáveis, descarga papilar ou linfonodomegalia. Foi solicitada mamografia, com o seguinte resultado: mamas densas difusamente, BI-RADS 0 (resultado inconclusivo).
Para elucidação diagnóstica, nesse caso, indica-se
'A': 'repetir a mamografia.'
'B': 'encaminhar para biópsia.'
'C': 'solicitar ultrasonografia mamária.'
'D': 'solicitar dosagem de marcadores tumorais.'
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C
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151bbc44
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Revalida
| 2,015 | null |
Em uma Unidade de Saúde da Família, um adolescente de 16 anos de idade procura atendimento. Ele conta que há 3 dias está com febre de 37,9 °C e dores no corpo, especialmente na região abdominal. Hoje ficou assustado, pois teve importante sangramento gengival. O exame físico no momento está normal. O teste do laço é negativo.
Qual deveria ser a conduta adotada em relação a esse paciente?
'A': 'Orientar repouso domiciliar e hidratação oral, pois ainda não existe sinal de alarme.'
'B': 'Solicitar hemograma, pois o quadro de leucocitose indicará a gravidade da doença na fase aguda.'
'C': 'Solicitar internação hospitalar, pois a fragilidade capilar associada à dor abdominal indica gravidade da doença.'
'D': 'Solicitar sorologia para dengue e aguardar o resultado para instituir o tratamento, orientando repouso e hidratação oral em casa.'
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C
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aeac977e
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Revalida
| 2,015 | null |
Um lactente de 3 meses de idade, do sexo masculino, em aleitamento materno exclusivo, é trazido pelos pais ao Pronto Socorro em razão de ter apresentado, há poucas horas, um episódio de perda de consciência e hipotonia, necessitando de estímulo excessivo para voltar ao normal. Os pais, muito assustados com o ocorrido, negam outras queixas e informam que o bebê é prematuro, nascido de parto normal, sem intercorrências. Ao exame físico, revela-se eutrófico com todos os sinais vitais normais.
Qual a conduta mais apropriada diante desse quadro?
'A': 'Autorizar o retorno ao domicílio considerando que o bebê está bem, mas orientar retorno imediato ao Pronto Socorro se o episódio se repetir.'
'B': 'Liberar com medicação sintomática e encaminhar para o neuropediatra, em razão do quadro de hipotonia e perda de consciência.'
'C': 'Determinar internação para fins de avaliação do neuropediatra e investigação de síndrome convulsiva com hipotonia.'
'D': 'Determinar internação para observação clínica e investigação das principais causas, verificando os fatores de risco.'
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D
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2858fcfa
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 27 anos de idade, solteira, nulípara, chega à Unidade Básica de Saúde queixando-se de que há dois ou três dias vem sentindo mal-estar geral, sensação de febre e ardor ao urinar. Ontem à noite notou "feridas na vagina". O exame da vulva demonstrou lesões ulcerosas bilaterais dolorosas, de pequenas dimensões.
Diante desse quadro, quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e o tratamento indicado?
'A': 'Cancroide; azitromicina 1 g por via oral em dose única.'
'B': 'Linfogranuloma inguinal; doxiciclina 100 mg, duas vezes ao dia, por 14 dias.'
'C': 'Herpes genital; aciclovir 400 mg por via oral, três vezes ao dia, por 7 a 10 dias.'
'D': 'Sífilis; penicilina benzatina 2,4 milhões de unidades via intramuscular, a cada 7 dias, por 3 semanas.'
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C
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59c94765
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 7 anos de idade deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), trazido pela ambulância de suporte básico do SAMU, imobilizado em prancha rígida e colar cervical, vítima de traumatismo crânio-encefálico (TCE) após queda da própria altura quando corria pela casa, há 40 minutos. Nega perda da consciência. Refere cefaleia discreta, sem piora desde o trauma e um episódio de vômito. Ao exame clínico, apresenta-se choroso, respiração espontânea e escore de coma de Glasgow = 15. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Não apresenta ferimento corto-contuso em couro cabeludo, apenas pequeno hematoma subgaleal. Não foram acrescentadas novas informações após a anamnese e o exame físico. Os pais são bem orientados e possuem veículo próprio.
Qual a conduta a ser tomada diante desse quadro?
'A': 'Trata-se de traumatismo leve, porém não é possível estimar o risco sem que se obtenha pelo menos uma radiografia simples de crânio para descartar possíveis fraturas.'
'B': 'Trata-se de traumatismo leve de alto risco e o paciente deve ser encaminhado para hospital de referência para realização de tomografia computadorizada de crânio e avaliação neurocirúrgica.'
'C': 'Trata-se de traumatismo leve. Porém, como a criança apresentou cefaleia e vômito, deve ser mantida em observação na UPA por, no mínimo, 12 horas até sua alta definitiva, caso fique assintomática.'
'D': 'Trata-se de traumatismo leve de baixo risco e o paciente deve receber alta, orientando-se a família que mantenha observação domiciliar sobre os sinais de alerta e que retorne caso a criança venha a apresentar manifestações clínicas.'
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D
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18b3dfb0
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente do sexo feminino, com 20 anos de idade, sexualmente ativa, apresenta urgência miccional e disúria há três dias, sem outras comorbidades. A urina encontra-se com coloração turva e cheiro forte. Não tem queixas ginecológicas. Segundo ela, é a quarta vez no ano que tem episódios semelhantes, sempre tratados com sulfametaxozol.
Qual é a conduta mais adequada para esse caso?
'A': 'Orientar a paciente a utilizar cefalexina apenas após o resultado do hemograma.'
'B': 'Orientar a paciente a utilizar ciprofloxacina imediatamente após a coleta da urocultura.'
'C': 'Orientar a paciente a utilizar amoxicilina imediatamente após o resultado do exame sumário de urina.'
'D': 'Orientar a paciente a utilizar lincomicina imediatamente após coleta da urina e o resultado de dosagem de creatinina sérica.'
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B
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1d8ef4d3
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Revalida
| 2,015 | null |
Em consulta no ambulatório de Ginecologia, uma paciente de 25 anos de idade retorna para apresentar resultado de citologia cervicovaginal. Relata que teve um parto normal há 5 anos e que atualmente está em uso de contraceptivo oral. Nega queixas gerais ou ginecológicas no momento. O resultado da citologia cérvicovaginal demonstra: citologia satisfatória com presença de atipias em células escamosas tipo lesão intra-epitelial de alto grau.
Qual a conduta preconizada para essa paciente?
'A': 'Proceder à colposcopia com biópsia dirigida de qualquer eventual alteração identificada.'
'B': 'Proceder à coloposcopia, que deverá ser repetida se o resultado for lesões com aparência de baixo grau.'
'C': 'Realizar exame clínico do colo uterino e, se não houver lesão visível, repetir a citologia em 6 meses.'
'D': 'Colher nova citologia para confirmação diagnóstica, antes de prosseguir com qualquer outra investigação.'
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A
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3e98936c
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 24 anos de idade, com queimaduras pelo corpo, chega à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) trazida pelo marido. Acidentou-se ao jogar álcool na churrasqueira. A paciente está consciente e orientada, com queimaduras de segundo grau no tronco anterior e em face anterior do membro superior direito, e queimadura de terceiro grau de 10 cm na mama. Queixa-se de muita dor. Diante disso o médico resolveu interná-la para tratamento.
O médico se baseou para indicar a internação na presença de
'A': 'queimaduras de segundo grau em 20% da superfície corporal.'
'B': 'queimaduras no tórax, havendo suspeita de lesão de vias aéreas.'
'C': 'queimaduras de terceiro grau em mais de 5% da superfície corporal.'
'D': 'queimadura circunferencial no braço, com risco de síndrome de compartimento.'
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A
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3c2be13c
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 45 anos de idade sedentária e tabagista (5 cigarros/dia), procura atendimento em uma Unidade de Saúde da Família por estar acima do peso e ter o diagnóstico de diabetes confirmado há cerca de 6 meses. Ela informou que, apesar da prescrição de tratamento para o diabetes, não o segue conforme recomendado. Ao exame físico, constatou-se IMC = 33 kg/m² (VR = 18 - 25 m²/Kg) e PA = 140 x 80 mmHg. O abdome tinha aspecto globoso, indolor à palpação, sem visceromegalias. Constatou-se concentração de gordura corpórea em abdome e pescoço. A avaliação do aparelho cardiovascular evidenciou ausência de alterações.
Os exames laboratoriais revelaram:
Glicemia de jejum = 150 mg/dL (VR = 75 a 99 mg/dL)
Hemoglobina glicosilada = 7,0% (VR = 3,8 a 6,4%)
Colesterol total = 230 mg/dL (VR = < 200 mg/dL)
Triglicerídeos = 260 mg/dL (VR = < 260 mg/dL)
Considerando o caso, qual das seguintes recomendações é a mais adequada para o tratamento do diabetes mellitus dessa paciente?
'A': 'Iniciar tratamento com insulinoterapia noturna.'
'B': 'Realizar restrição dietética e praticar atividade física diária.'
'C': 'Utilizar as biguanidas como drogas de primeira escolha.'
'D': 'Utilizar as glitazonas, em razão das complicações do diabetes apresentadas.'
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C
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492a7e3d
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Revalida
| 2,015 | null |
Na Enfermaria de um quartel militar constatou-se um aumento súbito e importante de casos de afecções entéricas. Foram identificados 180 indivíduos adultos, do sexo masculino, que apresentaram às 14h (mediana do tempo de início dos sintomas) do dia 13 de janeiro de 2015, quadro de diarreia frequente e não volumosa, contendo pus ou sangue, dores abdominais intensas e febre. Não foram detectados casos de maior gravidade. Todos os doentes haviam participado de um jantar comemorativo ocorrido no quartel no dia anterior. Estavam presentes no jantar 220 pessoas. Após a investigação, o fato foi considerado um Surto de Doença Diarreica Aguda por transmissão alimentar. Duas possíveis fontes de infecção foram identificadas, conforme tabela a seguir:
Número total de indivíduos adultos, do sexo masculino, que participaram do jantar comemorativo no quartel, no dia 12 de janeiro de 2015.
| | Comeram Ovos | Não Comeram Ovos |
|---------------------|--------------|------------------|
| | Doentes Sadios Total | Doentes Sadios Total |
| Não comeram frango | 90 10 100 | 4 6 10 |
| Comeram frango | 83 17 100 | 3 7 10 |
Analisando os dados do surto epidêmico e a tabela acima, é correto concluir-se que
'A': 'a ingestão de frango associada à ingestão de ovos diminuiu a probabilidade de adoecimento durante o surto epidêmico avaliado.'
'B': 'o ovo pode ser apontado como o alimento com maior probabilidade de ser a fonte de contaminação do surto epidêmico descrito.'
'C': 'a ingestão de frango associada à ingestão de ovos aumentou a probabilidade de adoecimento durante o surto epidêmico avaliado.'
'D': 'o frango pode ser apontado como o alimento com maior probabilidade de ser a fonte de contaminação do surto epidêmico descrito.'
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B
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e2dbdf77
|
Revalida
| 2,015 | null |
Um adolescente do sexo masculino de 12 anos de idade é levado à Emergência para avaliação clínica. Apresenta quadro de febre, cefaleia e vômitos com 12h de evolução. A mãe nega antecedentes patológicos relevantes. Exame físico: bom estado geral, com fotofobia, hipocorado 1+/4+, desidratado 1+/4+, anictérico e acianótico. Aparelho respiratório, ausculta cardíaca e exame abdominal sem anormalidades. Não apresenta sinais focais e as pupilas são isocóricas e fotorreativas. Apresenta sinal de Brudzinski positivo. Exame do líquor evidencia glicose = 40 mg/dL (VR = 40 - 70 mg/dL); 1.000 células/mm³, 80% de neutrófilos (VR = 0 - 5 células/mm³); proteínas = 150 mg/dL (VR = 8 - 32 mg/dL).
Tendo em vista o quadro acima descrito, o diagnóstico mais provável e o respectivo tratamento são
'A': 'meningite fúngica e anfotericina B.'
'B': 'meningite bacteriana e ceftriaxone.'
'C': 'meningite viral e medicação sintomática.'
'D': 'meningite tuberculosa e esquema tríplice.'
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B
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90f99e5e
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Revalida
| 2,015 | null |
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi encaminhado para atendimento de uma gestante de 19 anos de idade, com idade gestacional de 9 semanas (confirmada por ultrassonografia precoce) e queixa de sangramento vaginal intenso. A paciente nega comorbidades ou trauma. Ao exame físico, revela-se hipocorada (++/4+); PA = 90 X 60 mmHg; FC = 110 bpm. O exame ginecológico evidenciou útero intrapélvico e aumentado de volume, colo amolecido com 1 cm de dilatação, presença de sangramento vaginal ativo e saída de restos ovulares. A paciente foi encaminhada para atendimento hospitalar.
Quais seriam, respectivamente, o diagnóstico e a conduta corretos nesse caso?
'A': 'Ameaça de aborto; realizar ultrassonografia transvaginal.'
'B': 'Aborto completo; estabilizar o quadro hemodinâmico e realizar curetagem uterina.'
'C': 'Aborto incompleto; estabilizar o quadro hemodinâmico e realizar curetagem uterina.'
'D': 'Aborto infectado; iniciar antibioticoterapia de largo espectro e realizar curetagem uterina.'
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C
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d098a2bd
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 57 anos de idade apresentava queixas dispépticas há cerca de dois anos, quando procurou atendimento médico. Na época recebeu orientações, tratamento sintomático e foi solicitado o exame de endoscopia digestiva alta. Porém, por ter apresentado melhora com o tratamento instituído, não realizou o exame. Há cerca de 1 mês, voltou a apresentar piora do quadro álgico com as mesmas características e o exame endoscópico agora realizado apresentou laudo sugestivo de lesão maligna não ulcerada, de 5 centímetros, na porção alta do corpo gástrico. O exame anatomopatológico mostrou adenocarcinoma bem diferenciado. A tomografia computadorizada de abdome para estadiamento não mostrou qualquer outro achado.
Considerando os resultados dos exames, a conduta terapêutica a ser tomada deveria incluir a
'A': 'ressecção cirúrgica ampla como tratamento exclusivo.'
'B': 'erradicação do H. Pylori com antibióticos, seguida da ressecção cirúrgica ampla.'
'C': 'radioterapia associada a quimioterapia, seguida de ressecção cirúrgica ampla.'
'D': 'ressecção cirúrgica ampla, seguida de quimioterapia neoadjuvante conforme estadiamento.'
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D
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daf36dd0
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 65 anos de idade foi encaminhada ao ambulatório de Cirurgia após realizar uma radiografia simples de tórax durante uma consulta de rotina na Unidade Básica de Saúde, tendo sido constatada a presença de nódulo único arredondado com aproximadamente 3,2 centímetros em região central do pulmão direito. Durante a consulta relatou ao médico que fumou 3 maços de cigarro/dia por mais de 30 anos, mas cessou o vício há 1 ano. Nega história familiar de neoplasias.
Qual das seguintes condutas deve ser tomada diante desse quadro?
'A': 'Solicitar ressonância magnética de tórax.'
'B': 'Solicitar tomografia computadorizada de tórax com secção transnodular.'
'C': 'Realizar broncoscopia com biópsia transbrônquica e exame anatomopatológico.'
'D': 'Realizar seguimento semestral com radiografia simples de tórax e dosagem de marcadores tumorais séricos.'
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B
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5a5b4b92
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 6 anos de idade é levado ao Pronto Socorro em razão de uma picada de aranha na face dorsal da mão esquerda, ocorrida há cerca de 24 horas. Os pais relatam que, inicialmente, a criança queixou-se de dor local, que melhorou com analgesia oral. Por essa razão, a família não havia buscado atendimento. Hoje pela manhã, no entanto, os pais observaram o surgimento de bolha com piora da dor. A criança descreve que "é como se queimasse". A aranha não foi coletada, mas a mãe descreve que ela era pequena e “amarronzada". Ao exame físico, além da lesão descrita, observa-se palidez e temperatura axilar de 39 °C.
Qual aracnídeo está associado ao quadro descrito e qual seria uma conduta adequada?
'A': 'Loxosceles; debridamento imediato, pois a lesão pode evoluir para necrose.'
'B': 'Phoneutria; tratamento tópico da lesão, sendo dispensável a soroterapia.'
'C': 'Phoneutria; soroterapia devido a manifestações sistêmicas, tais como a febre.'
'D': 'Loxosceles; realização de exames laboratoriais para avaliação de hemólise intravascular.'
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D
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363d5c54
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 20 anos de idade, Gesta 2 Para 1 Aborto 1, procura atendimento médico para orientação quanto à contracepção. Desde os 8 anos de idade tem diagnóstico de epilepsia de difícil controle, estando atualmente em uso de carbamazepina (1.000 mg/dia) e ácido valpróico (1.500 mg/dia).
Diante desse quadro, seria mais recomendado
'A': 'o dispositivo intrauterino.'
'B': 'a laqueadura tubária bilateral.'
'C': 'o diafragma com geleia espermicida.'
'D': 'a anticoncepção hormonal combinado de baixa dosagem.'
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A
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fa0631f4
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 35 anos de idade, no 2º pós-operatório de apendicectomia, encontra-se internada em enfermaria coletiva (6 leitos) de pequeno hospital secundário. O achado cirúrgico foi de uma apendicite aguda em fase flegmonosa e realizou-se apenas antibioticoprofilaxia durante a cirurgia, com administração de cefazolina. Foi iniciada a alimentação por via oral com boa aceitação, após a eliminação de flatos e fezes. Não apresentou febre. Ao exame clínico, a ferida cirúrgica encontra-se em bom estado.
No planejamento da alta hospitalar para esta paciente, além de orientá-la quanto aos sinais de alerta para infecção da ferida, deve-se
'A': 'iniciar a antibioticoterapia e fazer curativos diários até o retorno ambulatorial no 7º dia.'
'B': 'permanecer sem o uso de antibióticos, dispensando-se os curativos, com retirada dos pontos no 7º dia.'
'C': 'permanecer sem uso de antibióticos, mas fazer curativos diários, com retirada dos pontos no 7º dia.'
'D': 'prolongar a antibioticoprofilaxia utilizada até o 5º dia, sem a necessidade de curativos, com retirada dos pontos no 7º dia.'
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B
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7b7b6e80
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 32 anos de idade apresentou quadro de cefaleia de forte intensidade, de início abrupto, seguido de náuseas, vômitos, fotofobia e rigidez de nuca nas últimas 2 horas. Ela foi atendida em um serviço de emergência. Durante a anamnese, negou febre ou uso de drogas ilícitas. Em relação a seus antecedentes pessoais, informou hipertensão arterial sistêmica controlada com uso de captopril 25 mg, duas vezes ao dia. Ao exame físico, apresentava-se sonolenta, sem sinais neurológicos de localização. Os sinais vitais indicaram pressão arterial = 100 x 65 mmHg; frequência cardíaca = 104 bpm; frequência respiratória = 18 irpm.
Os exames laboratoriais iniciais mostraram:
Hemoglobina = 12,2 g/dL (VR = 11,5 - 15g/dL);
Leucocitos = 4.500/mm³ (contagem diferencial normal) (VR = 4.000 - 11.000 mm³);
Plaquetas = 297.000/mm³ (VR = 100.000 - 400.000 mm³);
INR (International Normalized Ratio) = 1,27 (valor de referência até 1,3);
Sódio = 130 mEq/L (VR = 136-145 mEq/L);
Potássio = 3,8 mEq/L (VR = 3,5-5 mEq/L).
O exame fundoscópico revelou a presença de hemorragias pré-retinianas, com papilas ópticas mal definidas.
Considerando esse caso, após avaliação da relação risco-benefício, qual procedimento diagnóstico imediato deve ser empreendido para investigação etiológica do quadro neurológico?
'A': 'Angiografia cerebral.'
'B': 'Ecodoppler transcraniano.'
'C': 'Ressonância magnética cerebral.'
'D': 'Tomografia computadorizada cerebral.'
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D
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b7020609
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Revalida
| 2,015 | null |
Em razão do aparecimento de casos autóctones de febre amarela em um município, foi necessário realizar vacinação de bloqueio para evitar a disseminação da doença. A aplicação da vacina foi feita por técnicos do Ministério da Saúde, as seringas e vacinas foram adquiridas com recursos do município e o Estado ao qual pertence o município participou com a garantia da realização de análises laboratoriais de interesse da Vigilância.
Analisando esse evento, segundo as atribuições de participação dos entes federativos no SUS (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e Portaria nº 1.378, de 9 de Julho de 2013), é correto afirmar-se que
'A': 'as participações do Município, Estado e União estão de acordo com os princípios, diretrizes e legislação do SUS.'
'B': 'apenas a participação do Município na campanha de vacinação está de acordo com os princípios, diretrizes e legislação do SUS.'
'C': 'apenas a participação da União na campanha de vacinação está de acordo com os princípios, diretrizes e legislação do SUS.'
'D': 'apenas a participação do Estado na campanha de vacinação está de acordo com os princípios, diretrizes e legislação do SUS.'
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D
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2db18cbe
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 2 anos de idade, previamente hígido, foi atendido em uma Unidade Básica de Saúde em consulta pediátrica de rotina. No exame clínico genital, o médico observou que o prepúcio não expõe a glande, devido à aderência balanoprepucial importante, sem anel fibroso e sem sinais flogísticos local. A mãe informa que, eventualmente, ao trocar a fralda da criança, observa discreta hiperemia local, sem edema ou saída de secreções e sem dor.
A melhor conduta para o caso clínico relatado é
'A': 'estimular a retração prepucial manual diária.'
'B': 'aguardar resolução espontânea da aderência.'
'C': 'descolar manualmente a aderência durante a consulta.'
'D': 'encaminhar a criança para resolução cirúrgica da aderência.'
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B
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097b3f65
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem de 70 anos de idade é atendido no Ambulatório de Cardiologia com queixa de dispneia aos grandes esforços há um mês, com progressão para os médios esforços. Trata-se de paciente hipertenso, em tratamento irregular com clortalidona (25 mg/dia), tabagista há 30 anos (20 cigarros/dia). Ao exame físico, estava orientado, hipocorado (++/4+), hidratado. A ausculta cardíaca apresenta-se com ritmo cardíaco regular, hiperfonese em B2, sem sopros; ausculta pulmonar com sibilos esparsos e estertores crepitantes em bases. Pressão arterial = 170 x 90 mmHg, frequência cardíaca = 85 bpm e IMC = 32 kg/m². Eletrocardiogramas anteriores demonstravam sobrecarga atrial esquerda. O ecocardiograma atual evidencia parede posterior do ventrículo esquerdo de 14 mm (VR < 11 mm), septo interventricular de 14 mm (VR < 11 mm), fração de ejeção de 65% (VR > 58%). A radiografia de tórax demonstra área cardíaca normal, com inversão de trama vascular.
Quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta apropriada a ser estabelecida nesse caso?
'A': 'Insuficiência cardíaca diastólica secundária a doença pulmonar obstrutiva crônica; recomendar repouso associado a bloqueador de canal de cálcio.'
'B': 'Insuficiência cardíaca diastólica secundária a hipertensão arterial; recomendar repouso associado a inibidores da enzima conversora de angiotensina.'
'C': 'Insuficiência cardíaca sistólica secundária a hipertensão pulmonar; recomendar dieta com redução da ingestão de sal associada a beta bloqueadores.'
'D': 'Insuficiência cardíaca sistólica secundária a miocardiopatia hipertrófica; recomendar redução da ingestão de sal associada a antagonista da aldosterona.'
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B
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77dab661
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Revalida
| 2,015 | null |
Na Unidade de Saúde da Família, uma criança com 4 anos de idade é atendida com febre e exantema pruriginoso com vesículas, pústulas e crostas na região do pescoço e tronco, verificadas ao exame físico. Segundo a mãe, as lesões surgiram há dois dias. Na creche frequentada pela paciente, outras crianças apresentam quadro semelhante há 4 dias. Ao visitar a creche, o médico da Unidade percebe que três crianças ainda apresentam lesões. Uma das cuidadoras está grávida, com 5 meses de gestação, e refere não ter tido a doença previamente.
Além do afastamento das crianças com lesões, até que todas, estejam em crostas, quais são as outras medidas profiláticas necessárias?
'A': 'Administração de imunoglobulina para a gestante e vacinação das crianças maiores de 9 meses de idade suscetíveis, até 8 semanas após o último caso.'
'B': 'Administração de imunoglobulina para a gestante e vacinação das crianças maiores de 9 meses de idade suscetíveis, até 4 semanas após o último caso.'
'C': 'Administração de imunoglobulina para as crianças suscetíveis e, também, vacinação das menores de 9 meses de idade, até 4 semanas após o último caso.'
'D': 'Administração de imunoglobulina para as crianças suscetíveis e, também, vacinação das que forem menores de 9 meses de idade, até 8 semanas após o último caso.'
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B
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93b073e7
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma puérpera vem à Unidade Básica de Saúde com seu recém-nascido (RN) de 4 dias de vida. Segundo ela, o bebê está “muito amarelo". Ela refere ainda que na alta do hospital, há 2 dias, o RN já estava amarelo, mas que houve aumento progressivo da amarelidão. O exame físico revela pele ictérica até região umbilical, sem outras alterações. A carteira de saúde do RN mostra os seguintes dados:
Idade gestacional = 38 semanas;
Peso do RN = 2.900 g;
Comprimento = 49 cm;
Apgar = 8/9;
Tipagem sanguínea do RN = O positivo;
Tipagem sanguínea da mãe = O positivo;
Ausência de intercorrências no nascimento.
Quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta adequada nesse caso?
'A': 'Icterícia fisiológica; indicar necessidade de banhos de sol.'
'B': 'Icterícia fisiológica; solicitar exames para definição da causa.'
'C': 'Icterícia patológica; internação para realização de fototerapia.'
'D': 'Icterícia patológica; solicitar exames para definição da conduta a ser tomada.'
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A
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27816ab7
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma adolescente de 17 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de nunca ter tido menstruação. Ela informa que sente dores abdominais, aumento da sensibilidade nas mamas e mudanças no estado de humor, e que esses sintomas se repetem ciclicamente. Apresenta distribuição pilosa e desenvolvimento mamário compatíveis com a idade. Nega atividade sexual.
Para confirmação da provável hipótese diagnóstica deve-se realizar
'A': 'ultra-sonografia pélvica.'
'B': 'dosagem dos hormônios FSH e LH.'
'C': 'exame para avaliar permeabilidade vaginal.'
'D': 'teste terapêutico com anticoncepcional, aguardando-se a menstruação.'
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C
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bef25a75
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 33 anos de idade, portadora de quadro de hérnia inguinal à esquerda, procura o hospital de sua cidade onde é indicada cirurgia ambulatorial com anestesia local, por tratar-se de paciente magra, hígida, sem comorbidades, com hérnia de pequeno tamanho, mas que a incomodava durante as corridas que pratica regularmente.
Qual a conduta adequada nesse caso em relação à utilização do checklist do protocolo de cirurgia segura de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)?
'A': 'Dispensa-se o uso do checklist, por ser uma cirurgia de pequeno porte.'
'B': 'Deve-se seguir à risca o protocolo, contemplando os três momentos: pré, trans e pós-operatório.'
'C': 'Dispensa-se o preenchimento da fase pós-operatória, por ser um caso de cirurgia com anestesia local.'
'D': 'Deve ser aplicado somente no período anterior e posterior ao término da cirurgia, por ser uma cirurgia ambulatorial.'
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B
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0d74c537
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem de 46 anos de idade compareceu a consulta médica na Unidade Básica de Saúde relatando febre alta e calafrios que se iniciaram durante a noite. Além disso, descreve aparecimento de dor na perna esquerda. Ele apresentava antecedentes de varizes e edema crônico nos membros inferiores. Ao exame físico apresenta: temperatura axilar = 39 °C, PA = 140 x 90 mmHg e FC = 100 bpm. Além disso, observam-se extenso eritema, edema e aumento da temperatura no membro inferior esquerdo, com dermatofitose (Tinea pedis), manifestando-se como descamação e fissuras interdigitais no pé esquerdo. No centro da lesão, visualiza-se uma área de rubor mais intensa com formação de flictena.
Diante do quadro apresentado, qual seria o tratamento mais indicado?
'A': 'Repouso e elevação do membro inferior esquerdo, uso de anti-inflamatórios não hormonais e aplicação de amicacina 500 mg via intramuscular de 12/12 horas.'
'B': 'Manter deambulação normal para evitar trombose venosa, uso de sulfametoxazol + trimetopim, 2 comprimidos de 12/12 horas, tratamento das dermatofitoses com mupirocina.'
'C': 'Repouso e elevação do membro inferior esquerdo, uso de penicilina G - 1 a 2 milhões de unidades por via endovenosa de 4/4 horas, e aplicação de miconazol para tratamento da dermatofitose.'
'D': 'Manter deambulação normal para evitar trombose venosa, aplicação de penicilina benzatina 1.2 milhões Ul intramuscular, e uso de mupirocina 2% sobre a área comprometida e sobre as lesões interdigitais por 3 dias.'
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C
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bd5935cb
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Revalida
| 2,015 | null |
O gestor de um município com 70 mil habitantes, de baixo índice de desenvolvimento humano (IDH), recebe a demanda do Conselho Municipal de Saúde relacionada a um grande número de pacientes com acidente vascular cerebral atendidos na Unidade de Urgência. Tem sido relatada demora no acesso ao atendimento especializado. A porta de entrada do sistema se dá por cinco Unidades Básicas de Saúde tradicionais e duas Unidades de Saúde da Família, com duas equipes em cada uma. Faltam vagas para internação no hospital regional, que fica em outro município. O local não possui Núcleo de Apoio à Saúde da Família e tem sido identificada dificuldade em relação ao acesso aos serviços de Fisioterapia e Fonoaudiologia, após a alta dos pacientes.
Considerando a necessidade de organização de uma rede integrada de serviços, quais seriam as estratégias necessárias para a redução dos casos?
'A': 'Reorganizar a Urgência e Emergência, transformando algumas Unidades Básicas de Saúde tradicionais em Pronto Atendimento 24 horas, criar protocolos de atendimento para urgência, além de contratar mais profissionais, facilitando o atendimento no próprio município.'
'B': 'Organizar o sistema de informação em saúde para integrar os serviços, fortalecer e ampliar o número de Equipes da Estratégia de Saúde da Família, criar Núcleos de Apoio à Saúde da Família, com equipes multi e interprofissionais e fortalecer a integração entre os diversos pontos da rede de atenção.'
'C': 'Ofertar porta de entrada do sistema com acesso direto no nível secundário ambulatorial, no qual deverá funcionar um Núcleo de Apoio à Saúde da Família com equipes multi e interprofissionais, para evitar o atraso nas referências da atenção básica, facilitando o acesso ao nível hospitalar da rede de atenção.'
'D': 'Organizar o sistema de informação em saúde, priorizar a ampliação do número de ambulatórios de especialidades e de serviços de urgência e emergência, contratando mais especialistas e estabelecendo protocolos de encaminhamento para o hospital, além de aumentar o número de ambulâncias e a cota de exames.'
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B
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766efb98
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Revalida
| 2,015 | null |
Um lactente de 18 meses de vida é levado à unidade de Emergência Pediátrica com quadro clínico de convulsão tônico-clônica generalizada, iniciado há 5 minutos, e febre (38,2 °C). Após medidas de suporte, administração de antitérmico e infusão de benzodiazepínico por via endovenosa, a convulsão cessa. A mãe conta que foi o primeiro episódio, e que a criança estava com coriza e obstrução nasal há dois dias. Exame físico: sem anormalidades. Após período pós-ictal ela desperta afebril e o exame neurológico não apresenta alterações.
Diante do quadro clínico apresentado, além de manter acompanhamento ambulatorial, constitui conduta adequada
'A': 'solicitar eletroencefalograma e prescrever anticonvulsivante.'
'B': 'orientar a família sobre as causas da convulsão, sem prescrição de anticonvulsivante.'
'C': 'determinar a coleta de líquido cefalorraquidiano e introduzir antibioticoterapia empírica com ceftriaxona.'
'D': 'solicitar tomografia computadorizada de crânio e prescrever benzodiazepínico em novos episódios febris.'
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B
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36419794
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente com 27 anos de idade, primigesta, com gestação de 34 semanas, queixa-se de sangramento genital há cerca de uma hora. Nega dor abdominal ou outros sintomas. Ao exame clínico, constata-se bom estado geral e PA = 110 x 70 mmHg. O feto está em situação transversa, com batimentos cardiofetais de 144 bpm. A dinâmica uterina é de uma contração de leve intensidade, com 30 segundos de duração, em 10 minutos de observação. O exame specular revelou colo uterino com orifício puntiforme e presença de sangramento discreto, cor vermelho-vivo, de origem uterina, contínuo e de leve intensidade.
Qual o provável diagnóstico diante desse quadro?
'A': 'Placenta prévia.'
'B': 'Abortamento tardio.'
'C': 'Trabalho de parto pré-termo.'
'D': 'Descolamento prematuro de placenta.'
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A
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23602ccb
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 45 anos de idade, portadora do vírus da hepatite C, genótipo 1b, compareceu à consulta para mostrar resultados de exames e definir continuidade de tratamento. Ela apresenta quadro de cirrose compensada (escore de Child-Pugh = 6 pontos) e critérios de fibrose hepática extensa, sem tratamento específico prévio. Na avaliação pré-tratamento, ela apresentava carga viral de 2 milhões de cópias/mL. Foi prescrita terapia tripla para o vírus C (interferon peguilado, ribavirina e telaprevir). A paciente está em uso da medicação há 12 semanas e a carga viral na semana 12 foi de 500 cópias/mL. A paciente não apresenta outras infecções.
Com base nas Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C do Ministério da Saúde de 2013, conclui-se que não houve resposta ao telaprevir. Em vista disso, qual é o esquema terapêutico recomendado para essa paciente?
'A': 'Substituir todo o esquema e repetir o exame da carga viral em 4 semanas.'
'B': 'Substituir todo o esquema mantendo as novas medicações até completar 48 semanas de tratamento.'
'C': 'Interromper todo o tratamento devido à falha de resposta ao telaprevir e realizar acompanhamento clínico da paciente.'
'D': 'Manter o tratamento com interferon peguilado e ribavirina e repetir o exame da carga viral na semana 24 do tratamento.'
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D
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f79a293f
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Revalida
| 2,015 | null |
O médico de uma Equipe de Saúde da Família faz uma visita domiciliar a uma paciente idosa, obesa, diabética e que tem dificuldade de locomoção. Ela não consegue seguir as orientações da equipe, não toma as medicações indicadas, mora sozinha e lê com dificuldade. A paciente mostra uma caixa onde coloca todos os medicamentos. Para ajudá-la, o médico e a equipe refazem a receita e as orientações escritas com desenhos, separando os medicamentos por horários.
Diante desse quadro, que outra conduta deveria ser tomada pela equipe?
'A': 'Encaminhar a paciente para internação hospitalar, para avaliação e seguimento com geriatra até a estabilização do quadro, que é complexo.'
'B': 'Encaminhar ao endocrinologista para adequação do tratamento medicamentoso, ao fisioterapeuta para terapia de mobilidade e ao nutricionista para orientação dietética.'
'C': 'Solicitar a presença da família para ajudar no plano de cuidados e formular denúncia ao Ministério Público por negligência ou maus tratos, tendo em vista que a senhora é dependente.'
'D': 'Solicitar ajuda ao Conselho do Idoso para que a paciente seja acompanhada por recursos sociais do bairro, envolvendo a equipe de saúde no monitoramento do plano de cuidados.'
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D
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bf97f358
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Revalida
| 2,015 | null |
Um estudante de seis anos de idade, é trazido à Emergência hospitalar apresentando dor abdominal, inicialmente epigástrica e, posteriormente, em flanco direito. Apresenta quadro de febre (38,5 °C), distensão abdominal e vômitos. O quadro iníciou-se há pouco mais de 24 horas, com piora progressiva. A família relata história de episódios de fezes escuras com odor fétido desde quando era lactente. Ao exame físico, demonstrou dor à palpação do flanco direito, mais intensa em fossa ilíaca direita. A ausculta abdominal indicou ruídos hidroaéreos metálicos intervalados por períodos de ausência de ruídos. Ele foi internado.
Foram realizados alguns exames, com os seguintes resultados:
• Leucócitos = 16.500/mm³ (VR: 5.500 - 6.500/mm³);
• Neutrófilos = 11.000/mm³:
• Bastões = 1.700/mm³.
A radiografia do abdome evidenciou dilatação e edema de alças do intestino delgado com nível hidroaéreo. O ultrassom abdominal resultou sugestivo de abscesso em região de íleo terminal.
A principal hipótese diagnóstica e a conduta recomendada diante desse quadro são, respectivamente,
'A': 'apendicite e cirurgia de urgência.'
'B': 'invaginação intestinal e enema opaco.'
'C': 'diverticulite e cintilografia com tecnécio.'
'D': 'divertículite de Meckel e cirurgia de urgência.'
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D
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d12bf543
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente primigesta de 27 anos de idade e com 36 semanas de gestação chega à Emergência Obstétrica queixando-se de cefaleia, visão turva, diplopia e dor epigástrica. Ao exame físico, constatou-se: PA = 170 x 110 mmHg, dinâmica uterina ausente, frequência cardíaca fetal de 140 bpm, reflexos patelares hiperativos.
Nessa situação, qual a conduta imediata indicada?
'A': 'Iniciar sulfato de magnésio por via endovenosa.'
'B': 'Solicitar avaliação especializada de neurologista.'
'C': 'Interromper a gestação através de cesárea segmentar.'
'D': 'Colocar a paciente em decúbito lateral e reavaliar a pressão arterial após 15 minutos.'
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A
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2fea7604
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem de 26 anos de idade, previamente saudável, procurou assistência médica com queixa de "tumor" no pescoço, com aumento progressivo há 3 meses, acompanhado de perda de peso e sudorese noturna. O exame físico apresentava múltiplos nódulos pequenos em cadeias cervical posterior e subclávia, de consistência endurecida, aderidos aos planos profundos e à pele. Foi realizada biópsia da lesão, cuja análise histopatológica evidenciou: material de biópsia de linfonodo apresentando células típicas de Reed-Sternberg circundadas por bandas de material esclerótico.
O diagnóstico mais possível e o tratamento inicial correto para esse paciente são, respectivamente,
'A': 'linfossarcoma e radioterapia.'
'B': 'linfoma de Hodgkin e quimioterapia.'
'C': 'linfoma de Burkitt e remoção cirúrgica.'
'D': 'linfangioma e esclerose com bleomicina.'
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B
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6c7b7a91
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem de 32 anos de idade, saudável, procura o Pronto Socorro com queixa de febre, cefaleia e vômitos há três dias. Trabalha como feirante e refere casos de febre na família. Fez uso de um comprimido de amoxicilina. O exame físico revela: estado geral regular, desidratado (+/4+), corado, febril, deambulando sozinho, consciente, orientado e com discreta rigidez de nuca. Não há outras alterações ao exame. Diante do quadro, foi realizada punção lombar com retirada de 2 mL de líquido cefalorraquidiano (LCR) discretamente turvo. O exame laboratorial do LCR revelou: 203 células com 90% de células linfomononucleares (VR = 0 - 5 células/mm³), proteína = 60 mg/dL (VR=8-32 mg/dL) e glicose = 50 mg/dL (VR = 40-70 mg/dL) (glicemia: 75 mg/dL); coloração ao Gram, Zielh-Nielsen e coloração para fungos negativas.
Considerando os dados apresentados, qual o diagnóstico mais provável nesse caso?
'A': 'Meningite viral aguda.'
'B': 'Meningite bacteriana aguda.'
'C': 'Meningite por leucemia linfocítica aguda.'
'D': 'Meningite bacteriana parcialmente tratada.'
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A
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e20cdc1e
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma adolescente de 15 anos de idade, previamente hígida, vem à consulta na Unidade Básica de Saúde com a sua mãe, com as seguintes queixas: há 3 dias está apresentando tosse seca, obstrução e coriza nasal hialina, e rouquidão. A temperatura axilar tem-se mantido em torno de 37 °C e ela sente dor de garganta. O exame clínico revela vermelhidão na garganta.
Diante desse caso, assinale a opção a seguir que apresenta o diagnóstico e o agente etiológico mais frequente.
'A': 'Gripe; Influenza A.'
'B': 'Faringite; Adenovírus.'
'C': 'Amigdalite; Streptococcus pyogenes.'
'D': 'Uvulite aguda; Haemophilus influenzae.'
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B
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e0088a63
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 10 anos de idade é trazido pelo pai à consulta pediátrica e relata grande dificuldade escolar do filho. O pai comenta que a professora queixou-se à família que a criança é dispersa em sala de aula, não acompanhando os colegas nas atividades propostas. Durante a consulta com o médico e enfermeira da Equipe de Saúde da Família, o menino comporta-se normalmente e responde de forma adequada às perguntas realizadas. Os exames físicos realizados indicam ausência de anormalidade ou alterações.
Considerando as informações apresentadas, qual o conceito em que se deve basear um projeto terapêutico adequado ao caso?
'A': 'O diagnóstico diferencial com distúrbios visuais e de audição é necessário em crianças mais jovens e dispensável no caso apresentado.'
'B': 'A compreensão do contexto familiar é necessária na avaliação de fatores associados ao baixo desempenho escolar, como violência e negligência.'
'C': 'As crianças com dificuldade escolar devem ser avaliadas por neuropediatra para definição da necessidade de uso de psicoestimulantes.'
'D': 'A família deve ser orientada a ser mais firme com a criança frente ao baixo desempenho, por meio de imposição de cronogramas mais rígidos para execução das tarefas escolares.'
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B
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73794907
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma primigesta de 26 anos de idade, com 20 semanas de gestação, assintomática, comparece à Unidade Básica de Saúde trazendo os seguintes exames: sorologia para toxoplasmose (IgG reagente e IgM reagente), com teste de avidez IgG evidenciando baixa avidez.
Considerando essa situação, qual é a conduta mais indicada?
'A': 'Realizar ultrassonografia obstétrica para avaliar acometimento fetal.'
'B': 'Iniciar tratamento com espiramicina, pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico.'
'C': 'Iniciar espiramicina e realizar PCR de líquido amniótico para investigação de infecção fetal.'
'D': 'Solicitar nova sorologia para toxoplasmose em 15 dias para avaliar os títulos de imunoglobulina.'
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C
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e5e8f6d3
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 70 anos, previamente hígida, apresentou dois episódios de enterorragia nas últimas 24 horas, sendo que, após o segundo, sentiu fraqueza e escurecimento da visão. Procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi encaminhada ao Pronto Socorro hospitalar, onde referiu nova eliminação, por via retal, há 2 horas, de coágulos e sangue vivo em grande quantidade. Ao exame físico, encontra-se descorada (+2/+4), pressão arterial = 125 x 70 mmHg, frequência cardíaca = 98 bpm e frequência respiratória = 20 ipm. Após reposição volêmica com 1,5 litro de solução cristaloide aquecida e coleta de exames laboratoriais, foi submetida a colonoscopia que identificou doença diverticular sem sangramento ativo, com possível local de sangramento no cólon esquerdo. Resultados dos exames laboratoriais: hemoglobina = 8,5 g/dL (valor normal = 11,5 a 15 g/dL), hematócrito = 25% (Valor normal = 35 a 45%), plaquetas = 125.000 mm³ (valores normais entre 100.000 e 400.000 mm³) e tempo de protrombina/INR= 1,1 (valor normal até 1,3).
Nesse momento em que se encontra a paciente, a conduta correta é:
'A': 'cirúrgica com ressecção de todo o cólon e a dosagem da hemoglobina indica a necessidade de transfusão sanguínea.'
'B': 'conservadora (expectante), mas a dosagem da hemoglobina indica a necessidade de transfusão sanguínea.'
'C': 'conservadora (expectante) e não há necessidade de transfusão sanguínea por causa da dosagem da hemoglobina.'
'D': 'cirúrgica com ressecção do cólon esquerdo, mas não há necessidade de transfusão sanguínea por causa da dosagem da hemoglobina.'
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C
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0ec8c1ac
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 54 anos de idade, sem queixas, vem à consulta para revisão preventiva. Ela refere ter dois filhos e ter amamentado ambos. É tabagista, nega outras doenças e afirma que não faz uso de medicações. Ela se mostra preocupada com neoplasia, pois tem uma prima que teve câncer de colo uterino, mas nega história familiar de câncer de mama.
Considerando as evidências científicas de rastreamento de neoplasias, quais exames deverão ser solicitados nesse momento?
'A': 'Ecografia mamária, ecografia transvaginal e radiografia (Rx) de tórax.'
'B': 'Mamografia, pesquisa de sangue oculto nas fezes e radiografia (Rx) de tórax.'
'C': 'Ecografia mamária, ecografia transvaginal e exame citopatológico de colo uterino.'
'D': 'Mamografia, exame citopatológico do colo uterino e pesquisa de sangue oculto nas fezes.'
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D
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b92a8298
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 22 anos de idade foi trazido pela ambulância de suporte avançado do SAMU até o Pronto Socorro do hospital terciário, cerca de 15 minutos após ter sofrido um acidente motociclístico. Chega imobilizado em prancha longa e colar cervical, consciente (escore de coma de Glasgow = 15), ansioso, descorado (++/4+), com queixa de dispneia leve e dor abdominal. À inspeção apresenta fratura fechada do fêmur esquerdo com desvio, imobilizada com tala sob tração e sem sinais de hemorragia externa. À ausculta pulmonar, o murmúrio vesicular está presente bilateralmente. No local do acidente, apresentava pressão arterial (PA) = 140 x 80 mmHg e frequência cardíaca (FC) de 106 bpm. No momento, PA = 80 X 50 mmHg, FC = 132 bpm com pulso fino e frequência respiratória = 30 ipm. Tem movimentos preservados em membros inferiores e superiores. Realizada a punção de dois acessos venosos periféricos, coleta de exames laboratoriais de urgência e sondagem vesical. Após a infusão de 2.000 mL de solução cristaloide aquecida, houve resposta transitória do estado hemodinâmico, mantendo PA = 90 x 60 mmHg e FC = 118 bpm.
Na avaliação primária (ABCDE), além da pesquisa do local de sangramento interno com exames de imagem, qual a próxima conduta para esse paciente?
'A': 'Restringir a infusão de solução cristaloide aquecida e iniciar a transfusão precoce de hemocomponentes.'
'B': 'Infundir 1 litro de solução coloide, manter a hipotensão permissiva e iniciar a transfusão precoce de hemocomponentes.'
'C': 'Manter a infusão de solução cristaloide aquecida no volume necessário até a normalização da pressão arterial e aguardar os resultados dos exames laboratoriais.'
'D': 'Infundir mais 1 litro de solução cristaloide aquecida, avaliar a resposta hemodinâmica e solicitar a transfusão de concentrado de hemácias se a dosagem de hemoglobina for menor que 10 g/dL.'
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A
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b8caaf5c
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 45 anos de idade, história de diabetes e asma brônquica, estava internada no Hospital Municipal com quadro de pneumonia comunitária. Ao receber alta hospitalar, foi orientada a procurar uma Unidade Básica de Saúde para solicitar administração de vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica).
Qual o tipo de prevenção objetivada a partir da ação descrita?
'A': 'Primária.'
'B': 'Secundária.'
'C': 'Terciária.'
'D': 'Quarternária.'
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A
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bd3b2b41
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mãe e seu recém-nascido (RN) comparecem à Unidade Básica de Saúde em busca de orientações quanto à prevenção da febre amarela, pois viajarão para área endêmica da doença no mês seguinte. A mãe quer informações sobre imunização e deseja saber se a amamentação poderá ser mantida após ela ter recebido a vacina.
Nessa situação, deve ser esclarecido que
'A': 'a mãe e o recém-nascido deverão ser vacinados e a amamentação deverá ser suspensa por 8 dias após a vacinação.'
'B': 'a mãe deverá ser vacinada antes da viagem e a amamentação deverá ser suspensa, temporariamente, por 14 dias.'
'C': 'a mãe deverá ser vacinada com, no mínimo, cinco dias de antecedência em relação à viagem e a amamentação deverá ser suspensa por 8 dias.'
'D': 'a vacina é constituída de fragmentos de vírus mortos, não havendo, portanto, contraindicações à aplicação no recém-nascido e na puérpera, o que justifica a manutenção da amamentação.'
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B
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847e72ec
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 27 anos de idade com vida sexual ativa, soropositiva para HIV, sem comprometimento atual da imunidade, comparece à consulta ginecológica relatando corrimento vaginal sem prurido, mas com sensação de disúria, ardor genital e mau cheiro. Ao exame físico constatou-se sinais clínicos de inflamação vulvar e vaginal, grande quantidade de conteúdo vaginal amarelado, com bolhas em sua superfície. As paredes da vagina e do colo uterino estão com sinais inflamatórios.
A partir do quadro clínico descrito, qual a hipótese diagnóstica mais provável?
'A': 'Vaginose bacteriana.'
'B': 'Vulvovaginite por Candida.'
'C': 'Tricomoníase vulvovaginal.'
'D': 'Infecção pelo papilomavírus humano.'
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C
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988088ee
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Revalida
| 2,015 | null |
Dois irmãos de, respectively, 10 anos e 17 anos de idade deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), trazidos por seus pais, com história de estarem praticando ciclismo radical em um parque da cidade, quando se acidentaram e caíram ao chão. O irmão mais novo apresentava ferimentos corto-contusos profundos em membros superior e inferior direitos, contaminados por terra e, que necessitaram de limpeza exaustiva e suturas. O irmão mais velho apresentava escoriações em ambos os membros superiores, que necessitaram apenas de limpeza e curativo para proteção. Os pais foram questionados sobre a situação vacinal contra o tétano e informaram que seus filhos haviam recebido a última dose da vacina antitetânica aos seis anos de idade.
Em relação à imunização contra o tétano, qual a orientação correta nesse caso?
'A': 'A vacinação não é necessária para nenhum dos filhos.'
'B': 'A vacinação deve ser feita apenas para o filho mais novo.'
'C': 'A vacinação deve ser feita apenas para o filho mais velho.'
'D': 'A vacinação deve ser feita igualmente para os dois filhos.'
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C
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d42ee690
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Revalida
| 2,015 | null |
Em uma Unidade de Saúde da Família, foi realizado atendimento de uma criança do sexo masculino, com 9 anos de idade, que apresentava Índice de Massa Corporal (IMC) acima do percentil 97, sem comorbidades, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo.
Qual a abordagem apropriada para esse caso?
'A': 'Estímulo para manutenção do peso, pois o crescimento estatural fisiológico levará à queda do IMC.'
'B': 'Estímulo à reeducação alimentar e à prática de atividade física, sendo o tratamento farmacológico não habitual.'
'C': 'Elaboração de dieta individualizada contendo preferencialmente frutas, legumes e verduras, proibindo alimentos ricos em açúcar e gorduras.'
'D': 'Estímulo à ingestão de alimentos sob forma de livre demanda, evitando-se o estabelecimento de horários ou de rotina para se alimentar, garantindo, contudo a prática de atividade física.'
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B
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8423f475
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma criança de 10 meses de idade, do sexo feminino, é levada à consulta por sua mãe, em solicitação à demanda da Agente Comunitária de Saúde da equipe de Estratégia de Saúde da Família, que, ao visitar a família, achou a lactente muito pálida. Embora as vacinas estejam em dia, a mãe não leva a criança às consultas regulares. Na anamnese, obteve-se a informação de que, em relação à alimentação, é oferecida à criança, de 3/3 horas, mamadeira à base de leite de vaca integral, amido de milho ou aveia, com acréscimo de açúcar. Geralmente, o almoço é feijão batido com angu e, ainda, não lhe foi oferecido carnes, ovos e frutas. Não faz uso de medicamentos. Apresenta bom desenvolvimento motor. O peso e a estatura estão em curvas decrescentes no Z score-2, enquanto o restante do exame não apresenta anormalidades.
Foi realizado um hemograma da criança, que evidenciou:
Hemoglobina = 7 g/dL (VR = 9,5 - 12,5 g/dL);
Hematócrito = 31% (VR = 32 - 44%);
VCM = 68 fl/dL (VR = 80 - 96 fl/dL);
RDW = 17%;
Leucócitos = 10.000/mm³;
Plaquetas = 500.000/mm³;
Presença de anisocitose e poiquilocitose.
Considerando o caso apresentado, além da adequação alimentar da criança, qual a conduta a ser adotada?
'A': 'Prescrever sulfato ferroso na dose de 6 mg/kg/dia durante 3 meses.'
'B': 'Prescrever sulfato ferroso na dose 1 mg/kg/dia até os dois anos de idade.'
'C': 'Prescrever ferro elementar, via oral, na dose 4 mg/kg/dia durante 3-4 meses.'
'D': 'Providenciar internação para transfusão sanguínea de hemácias em razão do nível de hemoglobina.'
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C
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30f04a1e
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma paciente de 25 anos de idade, secundigesta, com 39 semanas de gestação, relata cólicas abdominais há cerca de 12 horas. Ela foi admitida na maternidade com contrações regulares (3 contrações de 40 segundos em 10 minutos de observação), dilatação cervical de 4 cm e apresentação cefálica fletida. Apresentou corioamniorrexe oportuna, evidenciando-se líquido amniótico claro. Cerca de 4 horas após a admissão, foi encaminhada à sala de parto com dilatação completa e polo cefálico no plano + 1 de De Lee. Após trinta minutos, apresenta contrações regulares (5/60 seg/10 min) e frequência cardíaca fetal de 126 bpm, sem desacelerações. Ao toque vaginal, verifica-se polo cefálico no plano + 2 de De Lee, formação de pequena bossa serossanguínea e variedade de posição OEA (occípito-esquerda-anterior).
Diante desse quadro, que conduta deve ser adotada?
'A': 'Indicar a resolução da gestação por cesariana.'
'B': 'Proceder o bloqueio pudendo e a episiotomia médio-lateral.'
'C': 'Manter avaliação dos parâmetros maternos e fetais e aguardar a evolução do parto.'
'D': 'Aplicar o fórceps de Simpson para corrigir a distocia e reduzir o risco de anoxia fetal.'
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C
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da0354fb
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 74 anos de idade, longilíneo, sem história prévia de tabagismo ou doença pulmonar, procura a Unidade Básica de Saúde devido à infecção de vias aéreas superiores. No exame físico abdominal, detectou-se massa pulsátil em mesogástrio, indolor, e o paciente negou outras queixas. Ao exame físico: IMC= 20 kg/m², pressão arterial = 130 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 80 bpm e pulsos distais palpáveis e simétricos.
Qual a conduta mais adequada diante desse quadro?
'A': 'Encaminhar para cirurgia imediata pelo risco de dissecção e/ou ruptura do aneurisma.'
'B': 'Encaminhar para agendamento de angiotomografia computadorizada de abdome como preparo pré-operatório.'
'C': 'Encaminhar para agendamento de ultrassonografia abdominal e agendamento ambulatorial, de acordo com o tamanho do aneurisma.'
'D': 'Encaminhar para programação de cirurgia em um período de até trinta dias, e orientar ao paciente que permaneça em repouso absoluto.'
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C
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258ce63f
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem de 35 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de epigastralgia em queimação, há 4 semanas. Relata que, em geral, essa queimação se inicia entre uma e 3 horas após cada refeição e melhora com o uso de pastilhas de antiácido. Refere que a dor, em algum momento, já o despertou à noite e nega uso de medicamentos anti-inflamatórios. Relatou, ainda, perda ponderal e informou que, eventualmente, elimina fezes enegrecidas. É tabagista e consome 20 cigarros a cada dois dias. Comenta ser etilista eventual. O exame físico não revela alterações significativas, exceto palidez cutâneo-mucosa.
Qual é a conduta imediata indicada para esse paciente?
'A': 'Solicitar exames parasitológicos de fezes, administrar bloqueadores de receptores H2, orientar cessação do tabagismo e do etilismo, e solicitar endoscopia digestiva alta, se os sintomas persistirem.'
'B': 'Submeter o paciente a testes não invasivos para pesquisa de Helicobacter pylori e iniciar terapia empírica com antimicrobianos e inibidores de bomba de prótons, enquanto aguarda os resultados.'
'C': 'Realizar endoscopia digestiva alta, com biópsias da mucosa gástrica e pesquisa de Helicobacter pylori, e instituir tratamento com antimicrobianos e inibidores de bomba de prótons, se confirmada presença de H. pylori.'
'D': 'Submeter o paciente a testes não invasivos para Helicobacter pylori — se forem positivos, instituir tratamento específico, confirmar erradicação após tratamento e referenciar a especialista, se os sintomas persistirem.'
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C
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cdcc720c
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Revalida
| 2,015 | null |
O médico de uma Unidade Básica de Saúde da região central de um município de grande porte é chamado a avaliar uma adolescente, que aparenta ter entre 15 e 18 anos, muito emagrecida. A moça está em precárias condições de higiene, roupas sujas e rasgadas, descalça. Ela relata estar morando na rua há 6 meses e refere estar grávida, sem menstruar há 4 meses. Conta que é usuária de crack e bebida alcoólica há três anos, mas está em abstinência há 5 dias. Ela não consegue fornecer muitas informações, não tem documentos e pouco fala sobre sua procedência, mas afirma que não tem família na cidade. Não tem prontuário ou registro no SUS.
Diante do quadro apresentado, qual opção representa um plano terapêutico inicial apropriado?
'A': 'Acolhimento à paciente, encaminhamento para internação em instituição para menores e estabelecimento de contato com o Conselho Tutelar para acompanhamento do caso.'
'B': 'Acolhimento à paciente, realização de consulta clínica, iniciar abordagem com vista à redução de danos, estabelecimento de contato com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família e Equipe de Consultório de Rua para acompanhamento da paciente.'
'C': 'Encaminhamento ao obstetra na Unidade Básica de Saúde, agendamento dos exames laboratoriais, estabelecimento de contato com o Serviço Social do Centro Regional de Assistência Social para que este ajude a identificar a família da paciente e assuma o cuidado da menor.'
'D': 'Encaminhamento imediato a ambulatório de especialidades para iniciar o acompanhamento pré-natal, estabelecimento de contato com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família para encaminhar o caso e fazer comunicação com o Juizado de Menores para acompanhamento do caso.'
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B
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abd8f57e
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma menina de 4 anos de idade é levada à consulta por sua mãe, juntamente com bilhete da diretora da creche onde passa o dia. O bilhete informa que a criança está coçando muito o corpo, provocando lesões, fato que tem sido recorrente. A mãe insistiu que trata com pomadas e que evita o banho para não ferir mais. As lesões são pequenas pápulas e vesículas, com algumas crostas, muito pruriginosas. Elas se localizam principalmente no abdome, nas nádegas, no tronco e nas mãos. A mãe tem sua pele examinada e também apresenta lesões idênticas às da menina, no abdome e nas axilas.
Diante desse quadro, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta adequada ao caso.
'A': 'Estrófulo; prescrever anti-histamínico e afastar a criança da creche por sete dias, além de tratar a mãe e comunicar à creche o diagnóstico.'
'B': 'Escabiose; prescrever anti-histamínico e antiparasitário específicos para a criança e afasta-lá da creche por três dias, além de tratar a mãe e comunicar à creche o diagnóstico.'
'C': 'Estrófulo; prescrever antibiótico tópico para a mãe e a criança, além de recomendar que evitem o contato com insetos, e dizer que a criança poderá frequentar normalmente a creche.'
'D': 'Escabiose; prescrever anti-histamínicos para a criança e a mãe, além de reforçar a necessidade de higiene corporal para a criança, a qual poderá frequentar a creche sem problemas desde então.'
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B
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356c4d4b
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma gestante de 35 anos de idade, Gesta 3 Para 2, com idade gestacional de 12 semanas, comparece à Unidade Básica de Saúde para primeira consulta médica da gestação atual, trazendo os exames de rotina solicitados pela enfermeira. Nega intercorrências nas gestações anteriores, terminadas em partos vaginais a termo, sendo o último muito trabalhoso, pois o recém-nascido pesava 4.450g. Nega antecedentes familiares de hipertensão, diabetes ou outras doenças crônicas. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, afebril, eupneica, altura = 160 cm, peso = 75 kg, PA = 110 x 60 mmHg. O exame obstétrico revela útero de tamanho compatível com 12 semanas. Em relação aos exames laboratoriais, a glicemia de jejum resultou 82 mg/dL (valor de referência: abaixo de 85 mg/dL).
Diante desse quadro, qual a conduta correta em relação ao risco para desenvolvimento de diabetes gestacional?
'A': 'Solicitar teste oral de tolerância à glicose imediatamente.'
'B': 'Orientar dieta e solicitar glicemia de jejum entre 24 e 28 semanas de idade gestacional.'
'C': 'Orientar dieta e solicitar teste oral de tolerância à glicose, caso apresente aumento de peso superior a 500g/semana.'
'D': 'Tranquilizar a gestante, pois o resultado de glicemia de jejum < 85mg/dL e a ausência de diabetes na família descartam a possibilidade de diabetes gestacional.'
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A
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e2e91686
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma menina de 7 anos de idade é levada à Unidade Básica de Saúde devido a acidente doméstico com ferimento corto-contuso do antebraço direito. A lesão tem, aproximadamente, 12 cm de extensão, bordas regulares com sangramento discreto e não ultrapassa a fascia muscular. A criança pesa 20 quilogramas. Para a realização da sutura, dispõe-se de todo material cirúrgico e de duas apresentações de anestésico local: lidocaína a 1% sem vasoconstritor e lidocaína a 1% com vasoconstrictor. A vacinação antitetânica está em dia.
Após explicar o procedimento à paciente e à mãe, realizar a antissepsia e a colocação de campos cirúrgicos, a técnica anestésica mais adequada é
'A': 'infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento, utilizando lidocaína a 1% com vasoconstrictor.'
'B': 'infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento, utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstrictor.'
'C': 'infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão, utilizando lidocaína a 1% com vasoconstrictor.'
'D': 'infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão, utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstrictor.'
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B
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18fa2351
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Revalida
| 2,015 | null |
Um homem, de 40 anos de idade, asmático, é trazido ao Pronto Socorro, pois está em crise há pelo menos 36 horas, sem melhora, em uso de aminofilina e agonista Beta-2 inalatório. Ele relata histórico de tratamento irregular da doença. Ao exame clínico, apresenta-se sonolento, com dificuldade para falar, sendo observado uso da musculatura respiratória acessória. Encontra-se sudoreico e cianótico (++/4+). A ausculta pulmonar detectou murmúrio vesicular reduzido bilateralmente e alguns sibilos inspiratórios e expiratórios. A ausculta cardíaca detectou ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. Outros exames tiveram como resultado: PA = 140 x 80 mmHg; FC = 115 bpm; FR= 36 irpm; gasometria arterial: PaO2 = 58 mmHg (VR = 83 a 108 mmHg); SaO2 = 89% (VR = 95 a 99%); PaCO₂ = 47 mmHg (VR = 35 á 48 mmHg); hemograma: Hb= 10 g/dL, (VR = 13,5 a 17,5 g/dL; leucometria: 8.200 células/mm³ (valor de referência = 4.500 a 11.000 células/mm³); polimorfonucleares: 55% (VR = 54 a 62%); bastonetes: 5% (VR = 3 a 5%).
Considerando o quadro clínico apresentado, qual a conduta imediata a ser adotada?
'A': 'Administração de Beta-agonistas e corticoides inalatórios.'
'B': 'Intubação orotraqueal e ventilação mecânica controlada.'
'C': 'Ventilação mecânica não invasiva e corticosteroides intravenosos.'
'D': 'Administração por via intravenosa de corticosteroides, xantinas e antibiótico de amplo espectro.'
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B
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65ea9082
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma mulher de 42 anos de idade, assintomática, procura o Ambulatório de Clínica Médica sendo diagnosticada hipertensão arterial. Negou tabagismo e etilismo, e afirmou não ter história familiar de hipertensão arterial. Ao exame clínico: eutrófica (IMC = 23 kg/m²) (VR = 18-25 Kg/m²), fácies atípica, lúcida, orientada, tireoide sem alteração volumétrica ou presença de nódulos, palpação de pulsos arteriais simétricos e ausculta cardíaca normal, FC = 92 bpm, PA = 190 x 140 mmHg (posição sentada, em ambos os braços), além de ausência de sopros em artérias carótidas ou femorais. No exame do abdome, notou-se sopro abdominal sistodiastólico, mais audível em flanco esquerdo; ausência de visceromegalias ou massas abdominais. Membros inferiores não apresentam edemas. Exames complementares foram realizados: glicemia de jejum, perfil lipídico, eletrólitos e função renal normais; ausência de microalbuminúria ou proteinúria e ECG sem sobrecarga ventricular. O Ecodoppler de artéria renal evidenciou estenose renal bilateral.
No caso dessa paciente, qual é a classe de drogas anti-hipertensivas que, quando administrada, pode precipitar insuficiência renal e por qual motivo?
'A': 'Diuréticos tiazídicos, por aumento da excreção de sódio no túbulo distal.'
'B': 'Inibidores da enzima conversora de angiotensina, por dilatação arteriolar eferente.'
'C': 'Betabloqueadores, por redução da frequência cardíaca e da contratilidade.'
'D': 'Bloqueadores de canais de cálcio, por redução da resistência vascular periférica.'
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B
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a449a6c6
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Revalida
| 2,015 | null |
Um menino de 9 anos de idade, do sexo masculino, é atendido em emergência hospitalar por trauma em dedo, necessitando de curativo. No entanto, foi constatado em seu exame físico pressão arterial no percentil 97 para a idade, o sexo e a altura. Ao ser questionada, a mãe informa que em outros atendimentos médicos realizados nesse mesmo ano recebeu a mesma informação, mas que não se preocupou, pois a criança é assintomática. O restante do exame físico é normal, mas seu IMC está no Z-score maior que 3. Os pais e tios maternos e paternos são hipertensos.
Diante desse quadro, constitui conduta adequada
'A': 'internar e medicar com anti-hipertensivo e diurético.'
'B': 'solicitar ecocardiograma e parecer do endocrinologista.'
'C': 'solicitar a dosagem de renina plasmática e lipidograma.'
'D': 'orientar mudança de hábitos de vida e investigar a hipertensão arterial.'
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D
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0dd22305
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Revalida
| 2,015 | null |
Uma puérpera (Gesta 3, Para 2, Aborto 1) teve parto pré-termo com 36 semanas, sem intercorrências. A tipagem sanguínea materna resultou grupo A com fator Rh negativo e o teste de Coombs indireto foi positivo (título 1:4). O recém-nascido apresentou tipagem sanguínea grupo O fator Rh positivo e o Coombs direto negativo. A paciente recebeu imunoglobulina anti-D na 28ª semana de gestação.
A respeito da imunoprofilaxia no pós-parto dessa paciente, conclui-se corretamente que
'A': 'a imunoprofilaxia na 28ª semana foi eficaz e a paciente não necessita de nova dose.'
'B': 'a paciente desenvolveu aloimunização ao antígeno D e a imunoprofilaxia não será eficaz.'
'C': 'o Coombs direto negativo indica que a imunoglobulina anti-D deve ser administrada em dose dupla.'
'D': 'o teste de Coombs indireto positivo é esperado e a imunoglobulina anti-D deve ser administrada.'
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D
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c7d4b045
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente de 32 anos teve trauma raquimedular após mergulho em água rasa, ficando tetraplégico. Esteve internado por mais três meses na Unidade de Terapia Intensiva devido à dependência da ventilação mecânica. Nos cem dias de internação, teve diversos quadros de infecção hospitalar por bactérias e fungos tratados adequadamente. No último quadro, a hemocultura mostrou Klebsiella pneumoniae multi-resistente (KPC) e o paciente evoluiu com insuficiência múltipla de órgãos e faleceu. Em meio à grande comoção familiar e dos amigos, o médico decide conversar sobre o atestado de óbito e descobre que o desejo do paciente era ser cremado.
A orientação correta nesse caso é
'A': 'liberar o corpo diretamente para o crematório mediante Constatação do Óbito.'
'B': 'solicitar o encaminhamento do corpo para o Serviço de Verificação de Óbito para averiguação da causa principal da morte.'
'C': 'solicitar o encaminhamento do corpo para o Instituto Médico Legal, pois a morte ocorreu em decorrência de uma causa externa.'
'D': 'liberar o corpo para funerária com a assinatura do atestado de óbito tendo como causa principal a insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas.'
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C
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dc23c277
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Revalida
| 2,015 | null |
Um paciente do sexo masculino, analfabeto, com 45 anos de idade, ajudante de pedreiro, que mora no alojamento da obra, é hipertenso e chega à Unidade de Saúde da Família (USF) com uma receita para retirar seus medicamentos no momento em que a USF estava encerrando o expediente do dia. O técnico da farmácia lê rapidamente a receita: Losartana, 2 caixas. Com pressa, o técnico entrega ao paciente 2 caixas de medicamentos anti-hipertensivos, sem notar que a segunda caixa é de outro medicamento para a hipertensão. Passados 8 dias, o paciente retorna à Unidade com tosse seca e alteração de paladar, mas não consegue ser atendido. Após 15 dias, dá entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com quadro de angioedema e choque anafilático, sendo transferido para hospital, onde fica internado por 7 dias em Centro de Tratamento Intensivo.
A partir da análise da situação hipotética acima descrita, é correto afirmar que
'A': 'o quadro clínico de entrada na UPA é específico de intoxicação por biguanidas.'
'B': 'o quadro de angiodema e choque anafilático se deve à intoxicação por contato com alérgenos no ambiente de trabalho.'
'C': 'o quadro clínico de entrada na UPA é característico de reação adversa a antagonistas do receptor da angiotensina II.'
'D': 'o quadro clínico de entrada na UPA é característico de reação adversa a inibidores da enzima de conversão da angiotensina.'
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D
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35bc95c3
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Revalida
| 2,023 | null |
Um paciente com 54 anos, em acompanhamento há 4 meses em função de cardiopatia isquêmica dilatada, foi admitido na unidade de emergência com queixas de súbitas palpitações e dispneia há cerca de 3 horas. O paciente nega dor precordial, informando ser portador, de longa data, de hipertensão arterial sistêmica e diabetes melito, em uso de carvedilol, enalapril, furosemida, espironolactona, dapagliflozina e insulina NPH (dose apenas noturna). Ao exame físico, o paciente se encontra em moderado desconforto respiratório, sudorese presente, pressão arterial de 80 × 62 mmHg, frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, com ritmo cardíaco irregular e com estertoração bolhosa bibasal. É realizado um eletrocardiograma (ECG) que evidencia padrão irregular, com existência de ondas f, sendo caracterizada fibrilação atrial paroxística com elevada resposta ventricular; fora a presença de ondas Q patológicas na parede anterior, não há distúrbios de ST-T no ECG. A médica que o atende opta por realizar um procedimento que exige prévia aplicação de sedação e analgesia ao paciente, passando a explicar-lhe o que será realizado em seguida.
Diante da situação apresentada, o procedimento que será realizado no paciente é
'A': 'cineangiocoronariografia com angioplastia coronária.'
'B': 'cateterismo cardíaco com estudo eletrofisiológico.'
'C': 'implante de marca-passo provisório transvenoso.'
'D': 'aplicação de cardioversão elétrica.'
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D
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02a75986
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Revalida
| 2,023 | null |
Um homem com 62 anos comparece, acompanhado de sua filha, a uma unidade básica de saúde, após terem sido alertados pelos vizinhos sobre a campanha de detecção de câncer de próstata, denominada Novembro azul. O paciente não mantém contato com os irmãos nem com o restante da família, portanto desconhece se há história familiar de câncer. Está completamente assintomático. Relata que seu pai faleceu aos 65 anos de idade e que não sabe a causa da morte.
Nesse caso, do ponto de vista da prevenção, a conduta do médico deve ser
'A': 'orientar o rastreio, indicado para homens de 50 a 70 anos de idade e esclarecer a filha de que será solicitado o PSA (antígeno prostático específico), método com grande sensibilidade e especificidade para diagnóstico de estágio precoce de doença.'
'B': 'iniciar o rastreio indicado para homens de 50 a 70 anos de idade, como recomendado pelo Ministério da Saúde, que prevê, nessa faixa etária, a realização do toque retal e a ultrassonografia da próstata, após concordância, expressa no consentimento informado.'
'C': 'avaliar a necessidade de rastreio, indicado para homens de 50 a 70 anos de idade, esclarecendo à filha de que serão solicitados um exame de toque retal, a coleta do PSA e a ultrassonografia da próstata, após concordância, expressa no consentimento informado.'
'D': 'discutir o rastreio do câncer de próstata com o paciente e sua filha, dado que ele está assintomático e que, nesse caso, há muitos dados que mostram que possíveis danos relacionados a testes diagnósticos e tratamentos excessivos superam respectivos benefícios.'
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D
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7d525157
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Revalida
| 2,023 | null |
Uma lactente com 6 meses, nascida a termo, sem doenças prévias, encontra-se em consulta médica de puericultura. A mãe refere uso de leite de cabra in natura exclusivo na alimentação da criança desde o nascimento. Ao exame físico, a criança apresenta palidez cutâneo-mucosa importante e língua lisa. Foi solicitado hemograma, que apresentou anemia macrocítica, neutropenia com hipersegmentação de neutrófilos e plaquetopenia. Ampliada a investigação, o mielograma apresentou-se normal.
Considerando-se a hipótese diagnóstica mais provável, além de adequação dietética, o tratamento medicamentoso indicado para reverter essa situação é a administração de
'A': 'vitamina E e iodo.'
'B': 'vitamina B12 e folato.'
'C': 'zinco e ácido ascórbico.'
'D': 'sais de ferro e vitamina A.'
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B
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25d4e50e
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Revalida
| 2,023 | null |
Uma paciente com 21 anos, nuligesta, comparece à consulta em um centro de saúde com queixa de amenorreia há 6 meses, acne com pústulas, aumento de pelos, principalmente na face e nos membros inferiores. Relata dificuldade em perder peso e ciclos menstruais irregulares e longos desde a menarca. Afirma ser sexualmente ativa. É realizado, durante o atendimento, teste rápido para gravidez, com resultado negativo. Ao exame físico, apresenta índice de massa corpórea de 30 kg/m², pressão arterial de 120 x 70 mmHg.
Considerando-se o quadro clínico da paciente, qual é a conduta inicial mais adequada no momento desse atendimento?
'A': 'Dosar TSH, T4 livre, prolactina e 17 hidroxiprogesterona, para descartar patologias sistêmicas.'
'B': 'Dosar cortisol livre, dehidroepiandrosterona e perfil metabólico, para confirmar perfil androgênico.'
'C': 'Prescrever etinilestradiol 10 mg 1 vez ao dia, por 10 dias, para descartar causas uterinas de amenorreia.'
'D': 'Iniciar espironolactona 50 mg 2 vezes ao dia e solicitar ultrassonografia, para confirmar diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos.'
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A
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0a472473
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Revalida
| 2,023 | null |
Sindemia é um conjunto de problemas de saúde intimamente interligados e que aumentam mutuamente, que afetam significativamente o estado geral de saúde de uma população no contexto de persistência de condições sociais adversas.
SINGER, M. A dose of drugs, a touch of violence, a case of AIDS:
conceptualizing the SAVA syndemic. Free Inquiry in Creative Sociology.
Okhlahoma, Estados Unidos, v. 24, n. 2, p. 99-110, 1996.
A sindemia não constitui simplesmente um sistema de comorbidade; ao contrário, significa um sistema de transmorbidade. Implica, ademais, entender essa sindemia como determinada socialmente e, por consequência, compreender que ela não será solucionada somente com modelos de intervenção provenientes exclusivamente do campo biomédico.
VILAÇA MENDES, E. O lado oculto de uma pandemia:
a terceira onda da covid-19 ou o paciente invisível. CONASS. 2020.
Acerca da perspectiva sindêmica da Covid-19, assinale a opção correta.
'A': 'A distribuição das taxas de morbidade e mortalidade da Covid-19 entre os diferentes segmentos sociais reflete as desigualdades estruturais e os determinantes sociais da saúde.'
'B': 'A suspensão dos atendimentos de pessoas com doenças crônicas foi medida acertada diante da emergência sanitária, dada a necessidade de priorizar o atendimento e o acompanhamento dos casos de Covid-19.'
'C': 'A interação entre epidemias resulta na redução considerável da taxa de incidência das doenças, assim como da severidade dos casos e das repercussões para as comunidades, prevalecendo uma das epidemias em detrimento das demais.'
'D': 'A teoria sindêmica da Covid-19 reforça a importância de investimentos em políticas de natureza curativa, sobretudo na estruturação e ampliação de leitos clínicos e de terapia intensiva direcionados aos casos graves, que requerem acompanhamento hospitalar.'
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A
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b50557ea
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Revalida
| 2,023 | null |
Um paciente com 65 anos faz acompanhamento na unidade básica de saúde devido a doença de Parkinson e evolui com quadro de sonolência diurna excessiva, anosmia, fadiga e apatia. Os familiares referem que o paciente faz uso regular dos seguintes medicamentos: levodopa, dipirona, losartana e ácido acetilsalicílico. Ele é, então, encaminhado para internação hospitalar para investigação diagnóstica do quadro relatado. O exame físico revela presença de rigidez muscular importante com sinal da roda dentada presente e tremores nas extremidades. O paciente apresenta-se muito sonolento, respondendo às solicitações, com perda do olfato, cansaço importante e apatia. Foram realizados exames laboratoriais que se mostraram dentro dos parâmetros da normalidade.
Nesse caso, a provável evolução do quadro clínico do paciente está relacionada a
'A': 'quadro infeccioso com exames laboratoriais dentro dos parâmetros da normalidade.'
'B': 'distúrbios neurodegenerativos não relacionados à doença de Parkinson.'
'C': 'manifestação neuropsiquiátrica e não motora da doença de Parkinson.'
'D': 'parkinsonismo secundário associado a medicamentos.'
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C
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1c640af1
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Revalida
| 2,023 | null |
Um recém-nascido a termo recebeu alta com orientações gerais, mas retornou para avaliação após 72 horas. A mãe relata que, embora ele estivesse bem, estava preocupada, pois achava que o "amarelão" estava ficando cada vez mais acentuado. Na avaliação médica, observou-se icterícia (3+/4+), Zona 4 de Kramer. A criança foi internada e foram solicitados exames laboratoriais. A bilirrubina total era de 25,6 mg/dL às custas da fração de bilirrubina indireta. Não havia histórico de incompatibilidade ABO ou Rh.
Considerando o caso clínico, assinale a opção que apresenta, corretamente, a causa de hiperbilirrubinemia indireta neonatal associada à sua fisiopatologia, a avaliação complementar de diagnóstico e a conduta imediata, respectivamente.
'A': 'Alfatalassemia (doença hemolítica); teste do pezinho; fototerapia.'
'B': 'Hipotireoidismo (policitemia); dosagem de hormônio tireoidiano; exsanguíneo transfusão.'
'C': 'Síndrome de Crigler Najjar (doença hemolítica); teste do pezinho; exsanguíneo transfusão.'
'D': 'Estenose hipertrófica de piloro (coleção sanguínea extravascular); ultrassonografia abdominal; fototerapia.'
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A
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8ba2dc71
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Revalida
| 2,023 | null |
A vulvovaginite constitui uma das doenças mais comuns que motivam as mulheres a procurar o/a ginecologista.
Nesse contexto, considerando a importância do diagnóstico etiológico, assinale a opção correta.
'A': 'Na infecção por clamídea, o corrimento apresenta-se em moderada quantidade com intensa reação inflamatória nas paredes vaginais.'
'B': 'Na tricomoníase, o corrimento é escasso, e o diagnóstico é realizado com base no resultado da bacterioscopia e da cultura de meio vaginal.'
'C': 'Na candidíase vaginal, o corrimento no exame direto apresenta aspecto branco, habitualmente espesso ou grumoso, aderido ao colo e às paredes vaginais.'
'D': 'Na vaginite citolítica, o pH da vagina é maior que 4,5, o corrimento tem aspecto homogêneo, e a bacterioscopia mostra a presença de germes Gram negativos.'
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C
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0666ec02
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Revalida
| 2,023 | null |
Uma mulher com 26 anos, foi atendida pela equipe de triagem de uma unidade de saúde da família localizada na área rural de um município de pequeno porte. Em razão de queixa de atraso de alguns dias da menstruação, a paciente realizou um teste rápido de gravidez, que se revelou positivo. O médico que a atende, após anamnese completa e exame clínico, classifica-a como gestante de baixo risco e solicita testes rápidos para hepatite B, sífilis (teste treponêmico) e HIV. Os resultados de todos os exames, exceto o de sífilis, são negativos. A paciente relata que não tem alergia a medicamentos, que nunca teve sífilis nem realizou tratamento medicamentoso para essa doença. O médico solicita que ela compareça com seu parceiro à próxima consulta, para que ele também realize os testes rápidos e decide, então, iniciar, para a paciente, o tratamento para sífilis tardia.
Após solicitar todos os exames laboratoriais para o pré-natal de baixo risco e o exame VDRL confirmar a doença, o médico prescreve que seja administrado à paciente, na unidade de saúde, benzilpenicilina benzatina de 1.200.000 Ul (intramuscular), em
'A': '1 dose por semana, durante 3 semanas; o VDRL deverá ser monitorado mensalmente; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 1 diluição em relação ao VDRL constatado no momento do diagnóstico.'
'B': '2 doses por semana, durante 3 semanas; o VDRL deverá ser monitorado mensalmente; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 2 diluições em relação ao VDRL constatado no momento do diagnóstico.'
'C': '2 doses por semana, durante 2 semanas; o VDRL deverá ser monitorado no 3°, no 9° e no 12° mês após o diagnóstico; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 1 diluição em relação ao VDRL verificado no momento do diagnóstico.'
'D': '1 dose por semana, durante 2 semanas; o VDRL deverá ser monitorado no 3°, no 9° e no 12° mês após o diagnóstico; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 2 diluições em relação ao VDRL verificado no momento do diagnóstico.'
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B
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baa74ffd
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Revalida
| 2,023 | null |
Uma paciente com 30 anos, branca, procura serviço de emergência devido a sangramento gengival e ao aparecimento de pontos avermelhados nos membros inferiores há 15 dias, com piora progressiva das lesões e fadiga. Nega febre, uso de medicamentos e ingesta de bebidas à base de quinino. Foram solicitados exames que mostraram:
(table data omitted for brevity)
Ao exame clínico, notou-se a presença de lesões na pele, com petéquias no dorso do pé e no tornozelo (sola dos pés sem lesões) e hemorragia bolhosa na mucosa bucal.
Com base nas informações descritas, a principal hipótese diagnóstica é
'A': 'síndrome hemolítico-urêmica (SHU).'
'B': 'púrpura trombocitopênica trombótica.'
'C': 'trombocitopenia induzida por fármaco.'
'D': 'púrpura trombocitopênica imunológica grave.'
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D
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