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0d29cdfb
Revalida
2,023
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Um paciente com 20 anos, com história de aumento de hemiescroto direito há 4 semanas, comparece à unidade básica de saúde para consulta. Nega dor em bolsa escrotal, disúria, corrimento uretral ou febre. Ao exame físico, apresenta testículo direito com aumento de volume, consistência pétrea, sem eritema e indolor à palpação. Nesse caso, a conduta médica a ser adotada é a indicação de 'A': 'antibioticoterapia.' 'B': 'compressas mornas.' 'C': 'anti-inflamatório não esteroidal.' 'D': 'ultrassonografia de bolsa escrotal.'
D
82e617e3
Revalida
2,023
null
Uma adolescente de 17 anos procura atendimento médico, com queixa de lesões vulvares recorrentes dolorosas e com drenagem de secreção. No exame da genitália externa da paciente, evidenciam-se múltiplos abscessos e cicatrizes profundas nos lábios, acompanhadas de secreção de odor fétido à expressão. Ela também refere nódulos persistentes e doloridos que costumam durar semanas ou meses. A paciente relata o aparecimento ocasional de lesões similares na axila. Para esse caso, o diagnóstico é compatível com 'A': 'sífilis primária.' 'B': 'vulvite herpética.' 'C': 'hidradenite supurativa.' 'D': 'linfogranuloma venéreo.'
C
03d9c73f
Revalida
2,023
null
Um paciente com 32 anos, enfermeiro em hospital de referência em urgência e emergência, queixa-se de eritema, descamação e pápulas na face, principalmente na região malar. Ele relata ter percebido que esse quadro clínico, compatível com eczema de contato na face, manifestou-se após o uso constante de certo tipo de máscara de proteção. Apesar do risco de contágio pelo novo Covid-19 já ter diminuído, os profissionais da área de saúde continuam a usar com frequência seus equipamentos de proteção individual, entre eles, as máscaras N95. Considerando-se a situação descrita, assinale a opção correta. 'A': 'Os medicamentos tópicos, como pomadas compostas por corticoide e antibiótico, são de prescrição obrigatória na condução clínica desse paciente.' 'B': 'Os testes epicutâneos constituem ferramenta diagnóstica confirmativa, podendo ser utilizados amplamente na Atenção Primária à Saúde.' 'C': 'O afastamento, temporário ou permanente, desse trabalhador deve ser avaliado, a partir da confirmação ou suspeita de doença relacionada ao trabalho.' 'D': 'O diagnóstico de dermatose ocupacional, frequente entre profissionais dessa área, possui prevalência real registrada elevada, existindo baixa prevalência de sub-registros depois das notificações realizadas na Atenção Primária à Saúde.'
C
0179b78e
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 40 anos, branca, encaminhada da unidade básica de saúde, é atendida para investigação de trombose venosa profunda (TVP). Conta que apresentou um segundo episódio de TVP do membro inferior esquerdo há 30 dias. Informa que faz uso de anticoncepcional oral desde os 18 anos e que a primeira TVP ocorreu aos 36 anos, quando foi tratada com varfarina por 6 meses, sem intercorrências. Conta que teve 3 gestações, a primeira delas, aos 22 anos, resultou em um aborto espontâneo, as outras 2 foram a termo. Ela informa ainda que sua mãe também já apresentou TVP. Relata também que atualmente vem fazendo uso de rivaroxabana. Para investigação de TVP na paciente nesse momento, deve-se solicitar 'A': 'anticorpos anti-beta-2 glicoproteina 1 IgG e IgM.' 'B': 'anticorpos anticardiolipina IgG e IgM.' 'C': 'proteína C e proteína S livre.' 'D': 'PCR para fator V Leiden.'
D
c0e919bf
Revalida
2,023
null
Um paciente com 45 anos, vítima de colisão automobilística do tipo auto vs anteparo (muro) com velocidade aproximada de 60 km/h, foi trazido à unidade de emergência pelo serviço de resgate pré-hospitalar em prancha rígida e com colar cervical. Relata que estava utilizando cinto de segurança e que o air-bag foi acionado. Nega qualquer sintomatologia no momento. Na avaliação primária, feita na chegada do paciente à sala de emergência, registram-se: vias aéreas pérvias, exame respiratório normal, frequência respiratória de 22 incursões respiratórias por minuto, frequência cardíaca de 88 batimentos por minuto, pressão arterial de 130 x 90 mmHg. Além disso, apresentou exame neurológico sumário normal, Escala de Coma de Glasgow de 15 e ausência de lesões externas aparentes. Em relação à imobilização da coluna desse paciente, a conduta mais adequada é 'A': 'solicitar radiografias de coluna cervical AP e perfil, com visualização até C7; caso as radiografias demonstrem normalidade, autorizar a retirada do colar cervical e da prancha rígida.' 'B': 'retirar o colar cervical e manter o paciente em observação, com imobilização na prancha rígida por mais seis horas, e retirar a prancha caso o exame físico da coluna e o exame neurológico estejam normais.' 'C': 'manter o paciente com colar cervical e em prancha rígida em observação por doze horas e, após esse período, repetir exame neurológico, retirando o colar e a prancha rígida caso o exame indique normalidade.' 'D': 'executar o rolamento "do corpo em bloco" mantendo a cabeça do paciente em posição neutra, e proceder ao exame físico da coluna e exame neurológico, retirando o colar e a prancha rígida caso os exames indiquem normalidade.'
D
de1e9bbe
Revalida
2,023
null
Um recém-nascido de 2 dias de vida, a termo, sem pré-natal adequado e que está em alojamento conjunto, vem apresentando icterícia e hepatomegalia. Na investigação, foi realizado o diagnóstico de toxoplasmose congênita. Como uma complicação dessa doença, a criança poderá apresentar 'A': 'hipoglicemia.' 'B': 'coriorretinite.' 'C': 'pneumonia alba.' 'D': 'hipogamaglobulinemia.'
B
29a3046d
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 45 anos, casada, G2P2, 2 partos normais, comparece ao ambulatório de ginecologia para avaliação de resultado de ultrassonografia transvaginal que evidenciou útero em anteversoflexão, contornos regulares, miométrio heterogêneo, com pequenos miomas intramurais e subserosos, estando Ο maior localizado na parede posterior/fúndica, intramural, medindo 2,0 × 1,9 cm; volume uterino de 198,6 cm³ (valor do percentil 95 para a faixa etária e paridade 136 cm³); ovários de topografia, dimensões e ecotextura usuais; endométrio centrado, regular, medindo 6,8 mm de espessura (normal para faixa etária e paridade). A paciente relata ciclos menstruais regulares de 28 dias, fluxo moderado com duração de 5 dias, nega dismenorreia ou dispareunia. Afirma que é sexualmente ativa e que o marido é vasectomizado. Para essa paciente, a conduta mais adequada é 'A': 'manter acompanhamento clínico e ultrassonográfico, para monitorar queixas, volume e crescimento dos miomas.' 'B': 'proceder à miomectomia por via laparoscópica, dada a presença de miomas subserosos e intramurais concomitantes.' 'C': 'realizar histerectomia com salpingectomia bilateral, dado o tamanho do útero, o histórico de gestações e a idade da paciente.' 'D': 'indicar uso de antifibrinolítico no período da menstruação, para prevenir sangramentos abundantes devido aos miomas intramurais.'
A
a76b0cf1
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 35 anos, que vive com o marido e dois filhos pequenos, procurou uma unidade básica de saúde (UBS) com feridas recentes. Ela relatou que, na noite anterior, havia sido agredida pelo marido, com socos e pontapés, e ameaçada com uma faca. Após receber atendimento para as lesões, e tendo sido abordada pelo médico, a paciente confirmou que a atitude violenta do marido é frequente e que vem ocorrendo há dois anos. Diante desse quadro, a conduta médica adequada é 'A': 'encaminhar a paciente ao atendimento psiquiátrico e comunicar o caso ao Conselho Tutelar.' 'B': 'encaminhar a paciente, acompanhada de alguém da equipe da UBS, à Delegacia de Proteção à Mulher e emitir boletim de ocorrência.' 'C': 'comunicar o fato à rede social de apoio da paciente, vizinhos e familiares, para que a ajudem nos momentos de conflito entre ela e o marido.' 'D': 'propor abordagem multiprofissional e notificar o caso de violência preenchendo a Ficha de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).'
D
fb132893
Revalida
2,023
null
Um paciente com 20 anos, previamente hígido, é recebido em pronto atendimento referindo que iniciou, há cinco dias, tosse produtiva acompanhada de astenia e febre diária entre 38 e 39 °C e que evoluiu com dor no hemitórax direito, que piorava com inspiração profunda e dispneia progressiva. Conta que procurou médico há 3 dias, o qual lhe prescreveu analgésicos e anti-inflamatórios, não tendo obtido melhora significativa do quadro. Ao exame físico, o paciente encontra-se em regular estado geral, com expansibilidade da caixa torácica reduzida à direita, frêmito toracovocal reduzido, com submacicez e murmúrio vesicular abolido em base pulmonar à direita. Com base na situação apresentada, a hipótese diagnóstica mais provável é 'A': 'pneumonia viral complicada com atelectasia.' 'B': 'neoplasia de pulmão complicada com atelectasia.' 'C': 'tuberculose pulmonar complicada com pneumotórax.' 'D': 'pneumonia bacteriana complicada com derrame pleural.'
D
df40184a
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 25 anos apresentou edema, rubor e dor em pálpebra superior direita, com resolução espontânea do quadro em 48 horas. No momento, apresenta nodulação de 0,3 cm, indolor, localizada na face interna do terço médio da pálpebra superior direita. Nega febre ou qualquer outro sintoma. Nesse caso, qual é o diagnóstico mais provável? 'A': 'Calázio.' 'B': 'Hordéolo.' 'C': 'Canaliculite.' 'D': 'Dacriocistite.'
A
dbbec641
Revalida
2,023
null
Uma adolescente com 16 anos procura a unidade básica de saúde para avaliação de uma mancha na pele. Relata que, há cerca de 1 mês, desenvolveu uma lesão caracterizada como uma placa eritematosa, liquenificada e pruriginosa, localizada acima da região umbilical, próxima ao local onde colocou um piercing. Ao ser examinada, a lesão foi confirmada e constatou- se também que o desenvolvimento puberal era M1P1, conforme os critérios de Tanner. A adolescente também apresentava baixa estatura, pescoço alado e implantação baixa de orelhas. Ao ser questionada sobre o fluxo menstrual, ela informou que ainda não tinha menstruado. Considerando-se o quadro clínico e o exame físico descritos, os diagnósticos mais prováveis são 'A': 'tinea corporis; síndrome de Kabuki.' 'B': 'dermatite atópica; síndrome de Noonan.' 'C': 'dermatite de contato; síndrome de Turner.' 'D': 'dermatite seborreica; síndrome de Carpenter.'
C
e21f90f5
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 29 anos, nuligesta, sexualmente ativa, foi submetida a exame citopatológico em uma unidade básica de saúde. Exame anterior realizado há 1 ano não apresentava alterações. O exame atual apresentou o seguinte resultado: metaplasia escamosa, alterações inflamatórias moderadas, presença de bacilos de Doderlein. Nesse caso, a paciente deve ser orientada a 'A': 'cauterizar colo uterino.' 'B': 'repetir citologia em 3 anos.' 'C': 'repetir citologia em 6 meses.' 'D': 'usar creme vaginal com metronidazol.'
B
9841e75b
Revalida
2,023
null
Uma mulher leva sua filha de 6 anos para uma consulta na unidade básica de saúde do bairro, por suspeitar que a filha esteja sendo abusada sexualmente pelo tio de 24 anos de idade. O tio toma conta da menina quando ela se ausenta para trabalhar como faxineira. A menina conta que brinca de "papai e mamãe" com o tio, mas afirma não querer falar mais sobre o assunto, dizendo que o tio lhe havia dito que a "brincadeira" era um segredo apenas entre os dois. Com relação a situações de suspeita de abuso infantil, a exemplo da descrita, é correto afirmar que 'A': 'o mais comum é o agressor/abusador ser uma pessoa conhecida da família, ou um membro dela, o que favorece a repetição do abuso.' 'B': 'os casos de abusos sexuais contra meninos são mais recorrentes do que contra meninas, pois eles tendem a esconder mais as agressões de que são vítimas.' 'C': 'as crianças muito novas que sofrem abuso sexual tendem a esquecer o que aconteceu na fase adulta, havendo, portanto, pouca repercussão desse abuso no futuro.' 'D': 'a equipe de saúde da família deve se restringir ao tratamento das lesões físicas e eventuais danos psicológicos, sem se envolver no encaminhamento da denúncia às autoridades policiais.'
A
7c17e2a3
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 22 anos foi atendida na atenção primária, acompanhada pelos pais, que estão preocupados com sua perda de peso. Eles contam que, desde os 14 anos, ela come muito pouco e que já esteve internada para "ser alimentada". A paciente também refere ansiedade e palpitações que estão afetando o seu dia a dia. Os pais dizem que não sabem exatamente o quanto a paciente está comendo agora, mas que ela não provoca vômitos ou abusa de medicamentos. Ao exame físico, o índice de massa corporal da paciente é 14,8 kg/m² e sua pressão arterial está normal (100 × 60 mmHg), mas ela apresenta hipotensão postural assintomática (queda de 18 mmHg na diastólica), desidratação e frequência cardíaca de 42 batimentos por minuto. Diante dessa situação, o médico deve 'A': 'encaminhar a paciente para avaliação em hospital terciário para possível internação hospitalar.' 'B': 'iniciar com topiramato para melhorar o transtorno alimentar e manter acompanhamento da paciente.' 'C': 'iniciar com amitriptilina para melhorar o transtorno de ansiedade e manter acompanhamento da paciente.' 'D': 'encaminhar a paciente para o ambulatório de atenção terciária para avaliação quanto à colocação de sonda nasoentérica.'
A
a0e43472
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 40 anos identificou nódulo em região cervical anterior. Ao exame físico, palpa-se nódulo firme, de cerca de 1 cm, em região cervical anterior e móvel à deglutição. Foram solicitados exames de função tireoidiana, que indicaram normalidade, e ultrassonografia, que mostrou nódulo sólido de 1,3 cm em lobo esquerdo da tireoide. Realizada punção aspirativa com agulha fina, o exame citopatológico mostrou lesão de classificação Bethesda V. Nesse caso, qual é a conduta mais adequada? 'A': 'Encaminhar para cirurgia da tireoide.' 'B': 'Repetir punção aspirativa com agulha fina.' 'C': 'Solicitar cintilografia de tireoide com lodo 131.' 'D': 'Realizar ultrassonografia a cada 6 meses para acompanhamento.'
A
6e5c4c7f
Revalida
2,023
null
Um lactente com 2 anos, previamente hígido, com história de um dia de febre, tosse e coriza, é atendido no pronto-socorro. A mãe conta que, desde a madrugada, ele apresenta obstrução nasal, sono agitado e cansaço. Ao exame de entrada, mostra-se em bom estado geral, corado, acianótico, agitado; à ausculta pulmonar, são notados murmúrios vesiculares diminuídos e simétricos, tiragem de fúrcula moderada e estridor leve ao repouso. Com base na principal hipótese diagnóstica para esse quadro clínico, a conduta mais adequada no momento é indicar 'A': 'salmeterol inalatório e claritromicina.' 'B': 'salbutamol inalatório e metilprednisolona.' 'C': 'dexametasona e nebulização com epinefrina.' 'D': 'prednisolona e nebulização com soro fisiológico.'
C
5b4bda47
Revalida
2,023
null
Uma paciente de 20 anos, primigesta, idade gestacional de 12 semanas, comparece à consulta de pré-natal apresentando lesões em alto relevo e aveludadas na região genital próxima ao clitóris. Relata aparecimento, há 1 semana, de lesões cutâneas papulosas eritêmato-acastanhadas no abdome e nas regiões palmar e plantar. Ela apresenta VDRL positivo. Diante dessas condições, o diagnóstico e o tratamento devem ser, respectivamente, 'A': 'sífilis recente primária; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 Ul (intramuscular) em dose única.' 'B': 'sífilis recente secundária; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 Ul (intramuscular) em dose única.' 'C': 'sífilis latente tardia; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 Ul (intramuscular) uma vez por semana, por 3 semanas.' 'D': 'sífilis latente recente; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) uma vez por semana, por 3 semanas.'
B
bc0f5cd4
Revalida
2,023
null
Um paciente com 42 anos, assintomático, compareceu, pela primeira vez, a uma unidade básica de saúde (UBS), mencionando à médica de família e comunidade que ele havia se mudado recentemente para área de atuação da UBS. Na consulta, ele traz relatório médico do centro de atenção psicossocial (CAPS), informando o diagnóstico de esquizofrenia há 7 anos, sem crise nos últimos 3 anos, e uso de psicofármacos. O paciente relata que não usa outras medicações e que, há 1 mês, fez exames laboratoriais cujos resultados foram: glicemia de jejum: 189 mg/dL; colesterol total: 225 mg/dL; colesterol-HDL: 35 mg/dL; colesterol-LDL: 168 mg/dL. Por fim, queixa-se de ter começado a engordar desde o diagnóstico de esquizofrenia (índice de massa corporal atual: 36,2 kg/m²) e solicita a renovação da receita dos psicofármacos de que faz uso. Nessa situação, qual a conduta adequada para o caso? 'A': 'Não renovar a receita até a avaliação do paciente pela psiquiatria e iniciar medidas para emagrecimento.' 'B': 'Renovar a receita até o paciente retomar o seguimento no CAPS, e prescrever sulfonilureia nesse atendimento.' 'C': 'Renovar a receita, realizar seguimento multiprofissional no núcleo ampliado de saúde da família, e iniciar medidas para controle metabólico.' 'D': 'Encaminhar o paciente ao CAPS para renovação da receita, solicitar avaliação de nutricionista e do endocrinologista do núcleo ampliado de saúde da família.'
C
f9063a38
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 54 anos, portadora de nefropatia diabética em estágio 5 da KDIGO (do inglês Kidney Disease: Improving Global Outcomes), comparece ao ambulatório de nefrologia de hospital terciário, onde faz seguimento de sua terapia por diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) instituída há alguns meses. A paciente relata certo desconforto abdominal e aspecto turvo do líquido que é drenado de sua cavidade peritoneal. Nega febre ou outros sintomas e refere aumento de peso nas últimas semanas. Ao exame físico, a paciente se mostra normotensa, afebril, com dor leve à palpação abdominal difusamente. Exames laboratoriais que recentemente realizou revelam hiperglicemia e hipoalbuminemia. É coletado material da cavidade peritoneal, através do cateter de CAPD, para análise citológica e cultura para germes comuns. Acerca da condição que afeta essa paciente, assinale a opção correta. 'A': 'O quadro clínico mais comum é o descrito, sendo rara a presença de febre e de outros sintomas constitucionais.' 'B': 'O diagnóstico provável do caso é sustentado apenas se estiverem presentes mais de 250 polimorfonucleares/mm³ no líquido analisado.' 'C': 'A ocorrência de hiperglicemia e hipoalbuminemia é explicada pelo processo infeccioso, não podendo ser causadas tão somente pela CAPD.' 'D': 'O tratamento do caso envolve a retirada do cateter de CAPD, caso a cultura para germes comuns isole um bastonete Gram-negativo hidrofílico, como a Pseudomonas sp.'
D
81c175c3
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 54 anos apresenta tosse com expectoração e astenia há 5 dias, acompanhada de dispneia aos médios esforços e um pico febril. Ao exame físico, encontra-se consciente, contatuante, descorada (+2/+4), desidratada (+2/+4), com pressão arterial de 90 x 60 mmHg, frequência respiratória de 23 incursões respiratórias por minuto, frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, saturação O2 de 90% em ar ambiente, murmúrio vesicular presente em hemitórax direito e diminuído em hemitórax esquerdo, abolido em base esquerda, sem ruídos adventícios; radiografia de tórax demonstrou derrame pleural à esquerda. Foi realizada toracocentese, seguida de drenagem pleural fechada à esquerda. O líquido, de aspecto turvo, foi encaminhado para análise, sendo confirmado empiema pleural. Acerca do líquido analisado, infere-se que 'A': 'o pH foi maior que 7,2.' 'B': 'a dosagem de LDH foi superior a 1.000 UI.' 'C': 'a dosagem de glicose foi superior a 60 mg/dL.' 'D': 'a dosagem de proteínas foi inferior a 3 g/100 ml.'
B
3b01ce4f
Revalida
2,023
null
Um escolar com 8 anos, acompanhado da mãe, chega à unidade básica de saúde com queixa de estar muito cansado e sonolento. A mãe refere que, há aproximadamente 20 dias, ele vem perdendo peso (cerca de 5 kg). Ela relata ainda que o filho, embora tenha controle esfincteriano noturno desde os 5 anos, tem agora apresentado enurese noturna, desde o início do quadro. Conta também que, no mesmo período, passou a demonstrar apetite exagerado e que, há 5 dias, começou a apresentar dor abdominal de moderada intensidade, sem localização específica, intermitente, associada a náuseas e vômitos (1 vez ao dia). Ao exame físico, a criança se apresenta em regular estado geral, hipocorado (+1/+4), afebril, acianótico, mucosas secas, hipoativo, fácies de dor, normotenso. À ausculta pulmonar, não há ruídos adventícios; frequência respiratória de 50 incursões respiratórias por minuto, com movimentos respiratórios amplos; ausculta cardíaca sem alterações, frequência cardíaca de 90 batimentos por minuto; abdome doloroso à palpação profunda, com ruídos hidroaéreos presentes, sem massas ou visceromegalias. Após o manejo inicial, qual das opções a seguir apresenta o seguimento a longo prazo adequado para essa doença? 'A': 'O apoio familiar é fundamental para que o problema possa ser controlado, evitando-se as complicações, uma vez que se trata de uma doença crônica.' 'B': 'O uso ambulatorial farmacológico com análogo sintético da vasopressina, associado ao tratamento psicológico com alarme, costuma levar à remissão do processo por volta dos 15 anos.' 'C': 'Os pacientes apresentam, com frequência, períodos de remissão que geralmente duram décadas, conhecidos por lua de mel, sendo desnecessária reposição hormonal ao término desses períodos.' 'D': 'A adoção de um estilo de vida saudável, alimentação balanceada e prática de exercícios físicos regulares, é considerada um pilar do tratamento, sendo desnecessária terapia farmacológica a longo prazo.'
A
434633b5
Revalida
2,023
null
Paciente secundigesta, pesando 70 kg, é encaminhada ao pré-natal de alto risco, em razão de história de abortamento espontâneo na 8ª semana, na gestação anterior. Traz consigo um exame de mutação homozigótica do gene da enzima metilenotetrahidrofolato redutase. A paciente nega história pessoal ou familiar de trombose. Nesse caso, a conduta imediata deve ser 'A': 'dar seguimento de pré-natal habitual.' 'B': 'solicitar exames laboratoriais para o diagnóstico de trombofilia gestacional.' 'C': 'prescrever ácido acetilsalicílico, 100 mg/dia, associado à enoxparina, 40 mg/dia.' 'D': 'solicitar exames laboratoriais: anticoagulante lúpico, anticardiolipina e anti-beta 2 glicoproteína 1.'
A
9bbfbdfa
Revalida
2,023
null
Uma mulher com 52 anos comparece à consulta médica na unidade básica de saúde com queixa de dores musculoesqueléticas crônicas, mal localizadas, difusas, acima e abaixo da cintura. Refere que o quadro tem cerca de 4 meses de evolução, tendo surgido aparentemente após episódio de dengue (não grave). A paciente também refere fadiga e quadro depressivo há longa data, além de transtorno da articulação temporomandibular e síndrome do intestino irritável. Relata apetite preservado. Seu exame físico é normal, salvo por dor à compressão e palpação muscular difusa. Digno de nota é que a simples insuflação do esfigmomanômetro leva a dor significativa em ponto localizado cerca de 2 centímetros distais do epicôndilo lateral do membro superior avaliado. Além disso, há dor à compressão digital bilateral nos pontos de inserção dos músculos subocciptais, no ponto médio da borda superior de ambos os músculos trapézios, sobre a borda medial das escápulas, nos quadrantes superiores externos das nádegas, posteriormente às eminências trocantéricas dos fêmures, sobre a 2ª articulação condroesternal direita e sobre as partes moles localizadas superior e medialmente a ambos os joelhos. Não há alterações no hemograma completo, nem na dosagem de proteína C reativa, T4 livre, TSH e velocidade de hemossedimentação. No caso apresentado, qual o diagnóstico dessa paciente? 'A': 'Fibromialgia' 'B': 'Hipotireoidismo subclínico.' 'C': 'Transtorno psicossomático.' 'D': 'Transtorno depressivo maior.'
A
1f9ada79
Revalida
2,023
null
Um paciente com 25 anos, vítima de acidente motociclístico, apresenta trauma contuso toracoabdominal. No local do acidente, encontrava-se com pressão arterial sistólica de 90 mmHg e com frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto. Durante o transporte para o hospital, evoluiu com inconsciência, queda da pressão arterial sistólica para 60 mmHg e aumento da frequência cardíaca para 140 batimentos por minuto. Apresenta distensão de veias cervicais e murmúrio vesicular presente bilateralmente. Nesse caso, o manejo mais adequado para o paciente é 'A': 'toracocentese e drenagem pleural fechada.' 'B': 'manutenção de vias aéreas e pericardiocentese.' 'C': 'entubação orotraqueal e ultrassonografia de tórax.' 'D': 'cricotireoidostomia e toracotomia anterolateral esquerda.'
B
c316c5f3
Revalida
2,023
null
Uma paciente secundigesta, com 27 anos, foi encaminhada pela atenção primária de saúde ao ambulatório de gestação de alto risco para iniciar pré-natal, devido à história obstétrica anterior de pré-eclampsia leve e descolamento prematuro de placenta intraparto. Durante a consulta, evidenciou-se que a gestante se encontrava com 16 semanas de gestação, apresentando pressão arterial de 135 x 83 mmHg. Foi realizada a avaliação de proteinúria com fita, cujo resultado foi negativo. A conduta a ser imediatamente adotada, a fim de melhorar o prognóstico materno e perinatal dessa gestação, é a prescrição de 'A': 'hidralazina 25 mg, duas vezes ao dia, via oral.' 'B': 'metildopa 250 mg, duas vezes ao dia, via oral.' 'C': 'ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia, via oral.' 'D': 'enoxparina 1 mg/kg, duas vezes ao dia, via subcutânea.'
C
8be7d45d
Revalida
2,023
null
Uma primigesta com 22 anos, dona de casa, comparece à unidade de saúde da família (USF) apresentando os resultados de exames solicitados na primeira consulta de pré-natal, realizada há 3 semanas, ao final do primeiro trimestre de gestação. Permanece sem queixas, refere estar usando regularmente o ácido fólico e o sulfato ferroso prescritos, mas diz estar preocupada com o exame de hepatite B. O médico verifica que a tipagem sanguínea é O+, que os testes rápidos para sífilis, HIV e hepatite C foram não reagentes e que todos os outros exames estão dentro da normalidade, apresentando a gestante, no entanto, AgHBs não reagente, Anti-HBc total não reagente e Anti-HBs reagente. Nesse caso, a interpretação dos últimos exames da paciente e a conduta a ser adotada são, respectivamente, 'A': 'resultado compatível com hepatite B aguda; solicitar exames bioquímicos e encaminhar a paciente para acompanhamento no pré-natal de alto risco.' 'B': 'resultado compatível com hepatite B crônica; solicitar exames mais específicos e encaminhar a paciente para acompanhamento no pré-natal de alto risco.' 'C': 'resultado indicativo de suscetibilidade ao vírus da hepatite B; orientar a paciente a iniciar o esquema vacinal e a continuar o acompanhamento pré-natal na USF.' 'D': 'resultado indicativo de imunidade ao vírus da hepatite B; esclarecer a paciente de que não há motivo de preocupação e orientá-la a continuar o acompanhamento pré-natal na USF.'
D
e939a927
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 24 anos, estudante de medicina, procura atendimento no ambulatório de uma universidade com história de febre não aferida e mal-estar generalizado iniciados há cerca de 48 horas. Conta que hoje começou a apresentar cefaleia intensa, motivo de sua procura por assistência. Informa ter tido varicela e rubéola quando criança. Refere ter sido vacinada na infância e que, quando entrou na faculdade, tomou uma dose de dT e da vacina para hepatite B, mas não completou o esquema. Nega vacinação em campanhas, pois teve rubéola na infância. Ao exame físico, apresenta frequência respiratória de 24 incursões respiratórias por minuto, frequência cardíaca de 100 batimentos por minuto, pressão arterial de 120 × 80 mmHg, temperatura axilar de 38,8 °C; mucosas normocoradas, hipohidratadas (+1/+4), escleróticas anictéricas; aparelho respiratório: murmúrio vesicular universalmente audível, ausência de ruídos adventícios; aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros ou atritos; abdome: flácido, peristáltico, sem visceromegalias. No exame neurológico está acordada, lúcida, movimenta os quatro membros, sem déficit focal aparente, com rigidez de nuca (+3/+4), sinal de Kernig e sinal de Brudzinski presentes. Não foram observadas lesões cutâneas ou mucosas. Na fundoscopia ocular: nervos óticos bem visualizados, sem alterações. Com relação à abordagem diagnóstica, assinale a opção correta. 'A': 'A coleta de líquido cefalorraquidiano deverá ser realizada através de punção suboccipital, pois há contraindicação para realização de punção na região lombar.' 'B': 'O exame microscópico do líquido cefalorraquidiano, utilizando-se a coloração de Gram, que evidencie bastonetes Gram negativos, confirma o diagnóstico de meningite pneumocócica.' 'C': 'A punção liquórica com exame da bioquímica do líquido cefalorraquidiano deverá ser realizada, pois permitirá a distinção entre infecção bacteriana e viral, o que orientará a conduta terapêutica.' 'D': 'A paciente deverá ser submetida a um exame de imagem antes da realização da coleta de líquido cefalorraquidiano para exame diagnóstico, pois há contraindicação para realização de punção lombar.'
C
7521dc4f
Revalida
2,023
null
Um paciente desnutrido, com 6 meses, deu entrada no pronto-socorro, acompanhado por familiares que relatam diarreia abundante e piora progressiva do nível de consciência, que vem ocorrendo há 2 dias. Ao exame, o paciente encontra--se desidratado, hipocorado, sonolento, comatoso e sem sinais localizatórios. Mantido em ar ambiente, colheu-se uma gasometria arterial, que revelou pH = 7,22; pressão parcial de CO₂ de 48 mmHg; pressão parcial de O₂ de 75 mmHg; saturação de O₂ de 94%; bicarbonato de 12,5 mEq/L e excesso de bases (BE) = -13. Considerando o quadro descrito, assinale a opção que apresenta o diagnóstico correto para o caso. 'A': 'Acidose mista, respiratória e metabólica.' 'B': 'Acidose metabólica compensada por hiperventilação alveolar.' 'C': 'Alcalose respiratória compensada por uma acidose metabólica.' 'D': 'Acidose metabólica compensada por uma alcalose respiratória.'
A
44300309
Revalida
2,023
null
Uma paciente primigesta de 16 anos, com 36 semanas de idade gestacional, procura a unidade básica de saúde apresentando ruptura prematura de membranas ovulares. Encaminhada ao hospital em franco trabalho de parto, é admitida em período expulsivo. O recém-nascido (RN), acolhido pela equipe de neonatologia, tem peso adequado para a idade gestacional e sua avaliação na escala Apgar é de 9/9 no primeiro e quinto minutos. No entanto, após 36 horas do nascimento, o RN apresenta quadro de pneumonia e evolui rapidamente para sepse. Nesse caso, para prevenir a ocorrência da sepse, deveria ter sido realizado durante o pré-natal Ο rastreio e a quimioprofilaxia de qual agente etiológico? 'A': 'Streptococcus ẞ-hemolíticos do grupo В.' 'B': 'Chlamydia trachomatis.' 'C': 'Staphylococcus aureus.' 'D': 'Escherichia coli.'
A
0a660dea
Revalida
2,023
null
Em reunião de equipe de saúde de uma unidade básica de saúde (UBS) localizada em cidade de médio porte com líderes de organizações sociais defensoras dos direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, queer, intersexo, assexuais (LGBTQIA+), foram levantados alguns problemas, como: dificuldade no acesso das mulheres lésbicas à realização de exame de papanicolau, falta de acesso a tratamento transexualizador para travestis e transexuais, não utilização do nome social dessa população pelos funcionários da UBS, falta de oferta de serviços e/ou ações voltados para a saúde mental dessa população. Diante dos problemas descritos e com base na Política Nacional de Saúde Integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, o médico da equipe de saúde deve, nessa ocasião, esclarecer que 'A': 'a adoção do uso do nome social das pessoas LGBTQIA+, apesar de indicado pela legislação brasileira, é uma prerrogativa de cada UBS.' 'B': 'são previstas políticas públicas específicas relativas à saúde mental, álcool e outras drogas, para a população LGBTQIA+ na rede de atenção psicossocial.' 'C': 'a dificuldade no acesso ao exame papanicolau é equivocada, visto que a cobertura de realização do exame é maior para as mulheres lésbicas e bissexuais do que para os outros grupos mencionados.' 'D': 'ainda não há legislação que assegure a oferta do processo transexualizador pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apesar de essa demanda ser reconhecida como válida e procedente.'
B
d0eb787a
Revalida
2,023
null
Um homem com 78 anos, acamado há meses em função de quadro demencial avançado, chega à unidade de emergência com quadro de rebaixamento do nível de consciência, febre e hipotensão arterial. Segundo familiares, o paciente vem apresentando tosse desde a ocorrência, há 3 dias, de episódio compatível com broncoaspiração durante tentativa de alimentação por via oral. Relatam que, nos últimos 2 dias, ele passou a se mostrar mais apático, não interagindo minimamente com os familiares, nem aceitando alimentação e que, no dia de hoje, surgiu febre e a acompanhante aferiu pressão arterial de 90 × 60 mmHg, uma queda de cerca de 40 mmHg na pressão sistólica em relação ao parâmetro habitual do paciente. Ao exame físico, é confirmada hipotensão arterial sistêmica (88 × 48 mmHg), além de sonolência (escore de coma de Glasgow de 9 pontos), desidratação (+2/+4), descoramento de mucosas (+1/+4), taquicardia (120 batimentos por minuto), taquipneia (26 incursões respiratórias por minuto) e presença de roncos difusos, com estertores crepitantes na base direita. Exames laboratoriais iniciais revelam anemia (hemoglobina de 8,5 g/dL valor de referência [VR]: 13- 17 g/dL), elevação de creatinina (2,3 mg/dL VR: 0,8- 1,2 mg/dL), ureia (102 mg/dL VR: 20-40 mg/dL) e lactato (5,1 mmol/L - VR: <= 2,0 mmol/L), além de acidose metabólica e hipoxemia. São colhidas hemoculturas. O paciente é monitorizado adequadamente, submetido a oferta suplementar de oxigênio, e inicia-se o tratamento indicado para o quadro clínico que apresenta. Além da antibioticoterapia de amplo espectro adequada, a conduta prioritária a ser adotada para esse paciente ainda nas primeiras horas de abordagem é 'A': 'iniciar terapia de substituição renal com hemodiálise.' 'B': 'administrar cristaloides intravenosos para resgate volêmico.' 'C': 'proceder a hemotransfusão com 2 concentrados de hemácias.' 'D': 'administrar glicocorticoide devido à possibilidade de insuficiência adrenal.'
B
6c0d5028
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 40 anos, índice de massa corpórea de 38kg/m², com história de colelitíase sintomática há 2 anos, apresenta-se para cirurgia de colecistectomia videolaparoscópica. Os resultados de seus exames laboratoriais são normais e a ultrassonografia de abdome mostra múltiplos cálculos em vesícula biliar. É realizada a operação, descrita como tecnicamente difícil em razão da obesidade e das aderências inflamatórias no leito vesicular. A paciente foi encaminhada à enfermaria, acordada e sem queixas. Foram reiniciadas dieta e deambulação nas primeiras 24 horas de pós- operatório. Após 36 horas de pós-operatório, apresentou pico febril de 39 °C, dor abdominal e discreta icterícia. Novos exames laboratoriais mostraram leucograma de 20.500 leucócitos com 8% bastões, bilirrubina direta 2,0 mg/dL, bilirrubina indireta 1,0 mg/dL, aspartatoaminotransferase 60 U/L, alanina aminotransferase 80 U/L, fosfatase alcalina 230 U/L e gamaglutamiltransferase 450 U/L. A paciente evoluiu, em 4 horas, com hipotensão, prostração e queda do estado geral. Acerca desse quadro clínico, assinale a opção correta. 'A': 'A incidência de lesão de via biliar na via videolaparoscópica é menor que na cirurgia aberta, por ser procedimento menos invasivo e proporcionar melhor e mais rápida recuperação; a complicação em curso pode ser sepse de origem pulmonar, pois a obesidade e a dor no pós-operatório facilitam restrição respiratória e infecção, devendo-se, portanto, iniciar antibioticoterapia de amplo espectro imediatamente.' 'B': 'A colecistectomia aberta é a técnica recomendada para pacientes obesos, dado o risco de complicações; o quadro de possível fístula biliar deve ser tratado imediatamente com antibióticos e drenagem percutânea guiada por ultrassonografia, evitando-se nova abordagem e a possibilidade de ocorrência de danos secundários.' 'C': 'A possibilidade de lesão de via biliar como complicação precisa ser informada à paciente e à sua família, devendo ser solicitada a transferência para um centro com unidade de terapia intensiva, tendo em vista suporte e antibioticoterapia de largo espectro, aguardando-se o esfriamento do processo para planejar a reabordagem.' 'D': 'A possibilidade de lesão de via biliar como complicação precisa ser informada à paciente e à sua família, devendo ser solicitada a transferência para um centro com unidade de terapia intensiva e acesso a equipe especializada e a métodos diagnósticos, como a colangiorressonância magnética.'
D
c38f21b0
Revalida
2,023
null
A implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas requer a adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos serviços voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde que garanta à população indígena o exercício de sua cidadania. Acerca da implementação dessa política de saúde no Brasil, é correto afirmar que o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena 'A': 'criou organizações paralelas ao Sistema Único de Saúde (SUS), como os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o que vem gerando competição entre esses sistemas.' 'B': 'é constituído por Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) que coincidem com os limites territoriais municipais e estaduais, o que assegura o acesso dessa população ao atendimento adequado.' 'C': 'está subordinado, na sua organização governamental, à Fundação Nacional do Índio (Funai), a quem compete coordenar as políticas voltadas para proteção, promoção e recuperação da saúde dessa população.' 'D': 'demanda a adoção de medidas que aperfeiçoem seu funcionamento e adéquem sua capacidade para permitir a aplicação dos princípios e diretrizes de descentralização, universalidade, equidade, participação comunitária e controle social.'
D
d879c289
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 25 anos chega para consulta na unidade básica de saúde devido a quadro de disúria e polaciúria há 5 dias, que se agravou, tendo se iniciado hematúria nas últimas 24 horas. Ela relata que é a primeira vez que apresenta os sintomas descritos, que é sexualmente ativa, negando ter quaisquer outras queixas. O exame físico é normal, exceto por dor à palpação profunda em hipogástrio. Nessa situação, a conduta médica adequada para o caso é 'A': 'solicitar urocultura.' 'B': 'prescrever empiricamente antibiótico.' 'C': 'prescrever empiricamente antifúngico.' 'D': 'solicitar bacterioscopia do conteúdo vaginal.'
B
e817bd52
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 70 anos, diabética, com dor em flanco esquerdo, de início insidioso e piora progressiva há 72 horas, chega ao pronto-socorro acompanhada de familiares. Eles relatam que, nos últimos 3 meses, observaram a ocorrência de episódios de sangramento retal vermelho-vivo, anorexia e perda ponderal de 10 Kg. Ao exame físico, a paciente apresenta-se em mau estado geral, torporosa, com frequência respiratória de 24 incursões respiratórias por minuto, frequência cardíaca de 116 batimentos por minuto, pressão arterial de 90 × 50 mmHg, abdome globoso, doloroso à palpação, com sinais de irritação peritoneal difusa. O resultado de radiografia simples evidencia pneumoperitôneo volumoso. Após discussão do caso com a família, deve ser proposto pelo cirurgião geral plantonista a realização de uma laparotomia, de uma 'A': 'enterectomia segmentar e de uma ileostomia.' 'B': 'colectomia segmentar e de uma coloanastomose.' 'C': 'limpeza e de uma drenagem da cavidade abdominal.' 'D': 'colectomia segmentar e de uma colostomia de Hartmann.'
D
b898defe
Revalida
2,023
null
Um pediatra é chamado para atendimento de um recém- nascido (RN) em sala de parto, sendo informado de que a gestante não realizou pré-natal. A criança nasce em apneia. O cordão umbilical foi clampeado imediatamente e o RN é levado à mesa de reanimação. O pediatra realiza os passos iniciais em, no máximo, 30 segundos, mas o RN continua em apneia. Considerando-se o quadro clínico descrito, qual é a conduta adequada nesse momento? 'A': 'Oferecer oxigênio inalatório.' 'B': 'Indicar a entubação traqueal.' 'C': 'Aplicar estímulo tátil com fricção circular no abdome.' 'D': 'Iniciar a ventilação com pressão positiva por máscara.'
D
d1e3e25b
Revalida
2,023
null
O nascimento prematuro continua sendo a principal causa de mortalidade e morbidade perinatais, sendo responsável por até dois terços das mortes neonatais e por déficits físicos, mentais e do desenvolvimento de longo prazo. Nos últimos trinta anos, os avanços foram significativos nos cuidados neonatais e na redução da mortalidade infantil na prematuridade, porém as morbidades e as consequências em longo prazo permanecem. Acerca dos cuidados gestacionais para evitar a prematuridade, assinale a opção correta. 'A': 'As evidências científicas indicam a eficácia de uso de progesterona por toda gestante na prevenção à prematuridade.' 'B': 'As pacientes no estágio 3, conforme a Classificação de Risco de Hobel, devem continuar em acompanhamento ambulatorial.' 'C': 'A infecção urinária é fator de risco para a prematuridade, devendo toda gestante com bacteriúria assintomática ser submetida à antibioticoterapia.' 'D': 'Os bloqueadores de canal de cálcio são medicamentos proibidos na inibição dos trabalhos de parto por causarem hipotensão materna e baixo fluxo placentário.'
C
4f0a3cdf
Revalida
2,023
null
Uma idosa com 75 anos, acompanhada de sua filha, busca a unidade básica de saúde queixando-se ao médico de estar tendo alguns esquecimentos. Relata que a família insistiu muito para que buscasse atendimento médico e que a filha quase a obrigou a ir à consulta. Considerando a necessidade de uma primeira abordagem com avaliação multidimensional do caso, o médico se propôs a utilizar o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 (IVCF-20). Acerca desse instrumento de avaliação, assinale a opção correta. 'A': 'Um dos itens avaliados pelo IVCF-20 é a renda familiar dos idosos, que indica a sua situação socioeconômica.' 'B': 'Independentemente do resultado do IVCF-20, os idosos devem submeter-se, na sequência, à Avaliação Geriátrica Ampla (AGA).' 'C': 'Entre os questionamentos a serem feitos para o cálculo do IVCF-20, inclui-se o do número de quedas do idoso no ano anterior ao do exame.' 'D': 'O uso do IVCF-20 permite identificar os idosos frágeis, prescindindo da utilização de ferramenta complementar, seja qual for o seu resultado.'
C
7656f946
Revalida
2,023
null
Um homem com 45 anos, em uso de anti-inflamatório não hormonal há 20 dias devido a tendinite de ombro esquerdo, chega ao pronto-socorro com quadro de melena há 24 horas, de moderado volume, associado a epigastralgia intensa e mal-estar. Nega doenças preexistentes. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, consciente, orientado, com mucosas anictéricas, hidratadas e hipocoradas (+1/+4), fácies atípica, tempo de enchimento capilar de 2 segundos, frequência cardíaca de 90 batimentos por minuto, pressão arterial de 120 x 80 mmHg, abdome flácido, com ruídos hidroaéreos aumentados, dor à palpação de epigástrio. Os resultados de seus exames complementares apresentaram: hemácias: 4.500.000; hemoglobina: 13%; hematócrito: 39%; leucócitos: 4.400; plaquetas: 220.000; INR: 1,2 (valor de referência [VR]: 1-1,4); ureia: 45 mg/dl (VR: 16-40), creatina: 1,2 mg/dL (VR: 0,7-1,3); Potássio: 5,4 mEq/L (VR: 3,5-5,5); tipagem sanguínea: A+, endoscopia digestiva alta com erosões agudas de mucosa gástrica em região de antro e bulbo. A conduta inicial mais adequada ao caso seria dieta zero e 'A': 'transfusão de plaquetas e de plasma fresco congelado.' 'B': 'transfusão de concentrado de hemácias em até duas horas.' 'C': 'reposição volêmica com cristaloides e uso de inibidores da bomba protônica (IBP).' 'D': 'reposição volêmica com cristaloides e transfusão de concentrado de hemácias e plaquetas.'
C
5b3c480e
Revalida
2,023
null
Um paciente com 65 anos apresenta quadro de disfagia a sólidos que evoluiu rapidamente para líquidos, acompanhado de tosse, rouquidão e perda ponderal de 20 kg nos últimos 90 dias. O paciente é tabagista (consumo de 1 a 2 maços de cigarro/dia) há 40 anos e etilista de bebida destilada há 30 anos. Realizada endoscopia digestiva alta, confirmou-se o diagnóstico de neoplasia de esôfago cervical. A traqueobroncoscopia demonstrou doença avançada, com paralisia das cordas vocais e invasão da árvore traqueobrônquica. Nesse caso, entre as seguintes opções de tratamento paliativo, a mais adequada é a realização de 'A': 'esofagectomia trans-hiatal.' 'B': 'tunelização cirúrgica.' 'C': 'esofagostomia.' 'D': 'gastrostomia.'
D
0bdd73eb
Revalida
2,023
null
Um adolescente de 12 anos, pesando 85 kg e com índice de massa corpórea de 30 kg/m², é atendido na emergência queixando-se de fortes dores no quadril direito e de impotência funcional do membro inferior direito. O pai informa ao médico de plantão que o menino é hipertenso, que realiza um tratamento para emagrecer e nega associação do problema na perna a trauma. Nesse caso, a hipótese diagnóstica mais provável é de 'A': 'epifisiólise femural.' 'B': 'artrite séptica do quadril.' 'C': 'artrite reumatoide juvenil.' 'D': 'sinovite transitória do quadril.'
A
0fd541d0
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 24 anos apresenta sangramento vaginal volumoso no puerpério imediato de parto vaginal sem episiotomia. Relata como antecedentes pré-natal e parto vaginal sem intercorrências ou morbidade associada à gestação. Ao exame físico, apresenta-se: em regular estado geral; confusa; com frequência cardíaca de 138 batimentos por minuto; pressão arterial de 80 × 50 mmHg; à ausculta cardíaca, com ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas hipofonéticas, sem sopros; à ausculta pulmonar, com murmúrios vesiculares sem ruídos adventícios. O exame do abdome da paciente evidencia útero amolecido e palpável 8 cm acima da cicatriz umbilical. Em análise do partograma, foi constatado uso de ocitocina 05 Ul durante as 14 horas de condução do trabalho de parto. Diante do quadro apresentado, a conduta inicial adequada é 'A': 'iniciar imediatamente a infusão de Ringer Lactato 1.000 ml em acesso venoso calibroso, realizar massagem uterina e usar drogas uterotônicas.' 'B': 'encaminhar a paciente para a ultrassonografia de urgência e solicitar hemograma, para avaliar necessidade de hemotransfusão.' 'C': 'realizar laparotomia de urgência e histerectomia, com hemotransfusão, sem necessidade de prova cruzada.' 'D': 'tranquilizar a paciente, esclarecendo que se trata de loquiação fisiológica do puerpério imediato.'
A
0bdc550b
Revalida
2,023
null
A Lei n. 8.142/1990 constitui uma conquista para a democratização dos serviços de saúde. Nesse sentido, os conselhos e as conferências de saúde foram criados como espaços de participação e controle social do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses conselhos podem ser instituídos em vários níveis: local, distrital, municipal, regional, estadual e/ou federal. Com relação ao caráter decisório e à composição proporcional dos conselhos de Saúde, é correto afirmar que esses órgãos são 'A': 'consultivos, compostos por 50% de usuários, 25% de trabalhadores de saúde e 25% de gestores.' 'B': 'deliberativos, compostos por 50% de usuários, 25% de trabalhadores de saúde e 25% de gestores.' 'C': 'deliberativos, compostos por 33,3% de usuários, 33,3% de trabalhadores da saúde e 33,3% de gestores.' 'D': 'consultivos, compostos por 33,3% de usuários, 33,3% de trabalhadores da saúde e 33,3% de gestores.'
B
bac38cd8
Revalida
2,023
null
Um homem com 50 anos chega ao pronto-socorro após queda da própria altura e dor em pulso direito. Relata perda ponderal de 25 kg nos últimos dois anos, referindo hiporexia e má alimentação. Relata ingestão de bebidas destiladas diariamente há 10 anos, cerca de 500 a 800 ml/dia, nega tabagismo, doenças preexistentes, uso de medicamentos e de drogas ilícitas. O paciente apresenta-se em estado geral ruim, apático, alerta, orientado em espaço, pouco orientado em tempo; sua marcha é atáxica. Ao exame físico, registram-se índice de massa corporal de 18 kg/m²; frequência cardíaca de 100 batimentos por minuto; frequência respiratória de 16 incursões respiratórias por minuto; pressão arterial de 100 × 60 mmHg. Observam-se diplopia, nistagmo e estrabismo convergente bilateral, punho direito edemaciado, além de amnésia retrógrada e distorção ao relatar histórias passadas. Os resultados de seus exames de sangue apresentam: hemoglobina: 13,1 g/dL (valor de referência [VR]: 13-16); hematócrito: 38% (VR: 38-50); leucócitos: 8.890 /mL (VR: 4.000-10.000); plaquetas: 280.000/mL (VR: 150.000- 400.00); sódio: 140 mEq/L (VR: 135-145); potássio: 3,8 mg/dL (VR: 3,5-5,5); cálcio: 8,4 mg/dL (VR: 8,5-10,4); magnésio: 0,9 mg/dL (VR: 1,8-2,7); glicose: 68 mg/dL (VR: 70-99); TGO/AST: 70 U/L (VR: <40); TGP/ALT: 85 U/L (VR: < 40); vitamina B1: 15 mmol/L (VR: 60-120). No resultado da ressonância magnética plano axial T2, observam-se sinais hiperintensos na região do tecto e na substância cinzenta próxima ao aqueduto cerebral. Considerando-se esse quadro clínico e a suspeita diagnóstica da Síndrome de Wernick Korsakoff, quais seriam, respectivamente, o fator etiopatogênico dessa síndrome e a conduta terapêutica adequada para o paciente? 'A': 'Alcoolismo; hidratação com soro glicofisiológico a 10% + complexo B oral.' 'B': 'Traumatismo cranioencefálico; internação na unidade de terapia intensiva (UTI).' 'C': 'Traumatismo cranioencefálico; observação e hidratação com soro glicofisiológico a 10%.' 'D': 'Alcoolismo; tiamina parenteral intravenosa ou intramuscular (500 mg, 2 a 3 vezes por dia, por 3 dias).'
D
9e35a8d2
Revalida
2,023
null
Um paciente com 40 anos, diabético e obeso, comparece ao pronto-socorro, com evolução de 24 horas de dor em nádega direita e febre. O exame físico indica nádega direita sem sinais de flogose, com dor à palpação perianal. Ao exame de toque retal, notam-se fezes e discreta elevação da mucosa, a cerca de 6 cm da margem anal. Nesse caso, devem ser prescritos ao paciente o uso de 'A': 'anti-inflamatório e a realização de anuscopia.' 'B': 'antibiótico e o retorno em 7 dias para reavaliação.' 'C': 'antibiótico e a realização de tratamento cirúrgico.' 'D': 'anti-inflamatório e a realização de banho de assento.'
C
0c9fe47a
Revalida
2,023
null
Um menino com 2 anos chega para atendimento no serviço de urgência com a mãe, que conta que ele ingeriu desinfetante há menos de uma hora. Ao exame, a criança apresenta-se consciente, irritada, chorosa, normotérmica, corada e hidratada, exalando um leve odor de desinfetante pela boca. Suas conjuntivas estão claras, as pupilas, isocóricas e fotorreativas; o ritmo cardíaco é regular em 2 tempos, sem sopros. Além disso, apresenta: perfusão periférica normal; frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto; pressão arterial de 80 × 50 mmHg; frequência respiratória de 20 incursões por minuto, eupneica; murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. A conduta inicial no atendimento dessa criança é 'A': 'usar agentes neutralizantes ou substâncias diluentes, como leite e água.' 'B': 'fazer lavagem gástrica e utilizar carvão ativado para adsorver a substância.' 'C': 'induzir vômito para eliminar a maior quantidade possível da substância ingerida.' 'D': 'examinar a mucosa oral e observar por 2 a 4 horas para verificar se permanece íntegra.'
D
4297075d
Revalida
2,023
null
Um paciente com 10 anos, pertencente a uma comunidade ribeirinha na região do Tapajós, é atendido em unidade básica de saúde fluvial por médico de família e comunidade, queixando-se de parestesia e fraqueza em membros inferiores, desequilíbrio, tremores, além de dificuldade de aprendizagem, tonturas e irritabilidade. Os pais relatam que, mais recentemente, a criança vem apresentando também dificuldade para falar. Durante a avaliação dos hábitos da criança, OS pais também informam que consomem basicamente mandioca, plantada por eles, e peixes do rio. Referem, ainda, que residem em uma área que já vem sendo ocupada por grupos de garimpeiros ilegais há alguns anos, o que tem alterado as características das águas do rio. Qual é o principal diagnóstico para o caso desse paciente? 'A': 'Poliomielite.' 'B': 'Intoxicação por mercúrio.' 'C': 'Síndrome de Guillain-Barré.' 'D': 'Intoxicação por organofosforados.'
B
ad9cab09
Revalida
2,023
null
Após dois dias de árduos treinamentos militares sob sol intenso, um recruta com 18 anos queixa-se de mal-estar, fraqueza generalizada, relatando urina avermelhada e em pequeno volume. Levado a uma unidade de emergência, apresenta-se, no momento da consulta, em regular estado geral, levemente taquipneico e hemodinamicamente estável, com ausculta cardíaca e pulmonar normais e sem edemas. Exames complementares revelam: creatinina: 4,2 mg/dL (valor de referência [VR]: 0,7-1,2 mg/dL); ureia: 189 mg/dL (VR: 20-40 mg/dL); potássio: 6,2 mEq/L (VR: 3,5-5,5 mEq/L) e acidose metabólica moderada (gasometria arterial com bicarbonato: 14 mmol/L - VR: 24 +/- 2 mmol/L), além de um teste de fita apresentar resultado falso-positivo para hemoglobinúria. Feito eletrocardiograma, o resultado mostra a presença de "ondas T em tenda", e o paciente recebe administração de gluconato de cálcio intravenoso (IV). Além disso, diante da hipótese principal, cuja etiologia provável parece ser rabdomiólise, o paciente é inicialmente tratado por via IV com reposição hídrica, oferta de bicarbonato de sódio 8,4% e glicoinsulinoterapia, além de nebulização regular com beta-2 agonista. Algumas horas depois, o paciente mantém-se estável, sem sinais de uremia ou congestão pulmonar. Seus exames de então revelam: creatinina: 3,9 mg/dL; ureia: 165 mg/dL: potássio: 6,1 mEq/L; e bicarbonato: 20 mmol/L. Nesse momento, o médico opta pela instituição de terapia de substituição renal (TSR). Considerando-se o caso descrito, é correto afirmar que a indicação de TSR foi baseada na presença de 'A': 'hipercalemia refratária.' 'B': 'elevação refratária da ureia.' 'C': 'acidose metabólica refratária.' 'D': 'elevação refratária da creatinina.'
A
51015c39
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 40 anos, hipertensa, diabética e obesa mórbida, é atendida em uma unidade básica de saúde, queixando-se de dor em hipocôndrio direito, pós-prandial, há aproximadamente 24 horas. Relata início súbito, tipo cólica, constante, com piora progressiva e irradiação para dorso ipsilateral, associada a náuseas, vômitos e calafrios. Ao exame físico, notam-se: fácies de sofrimento, abdome globoso, flácido, depressível, sinal de Murphy presente, sinal de Blumberg ausente. Diante desse caso, a conduta médica deve ser 'A': 'encaminhamento ao pronto-socorro para avaliação de urgência.' 'B': 'solicitação de ultrassonografia eletiva e reavaliação em 48 horas.' 'C': 'prescrição domiciliar de antiespasmódico e reavaliação em 48 horas.' 'D': 'prescrição domiciliar de antibiótico e sintomáticos e reavaliação em 7 dias.'
A
d939894b
Revalida
2,023
null
Uma pré-escolar com queixa principal de febre e dor ao urinar está sendo atendida em uma unidade de pronto atendimento. A mãe relata que, há 2 dias, após uma longa viagem de carro, a menor iniciou quadro de febre de 38-39 °C, associada a dor em baixo ventre de forte intensidade, disúria e um episódio de vômitos. Conta que ela aceita parcialmente a dieta, que a diurese está presente e as fezes também, e sem alterações. Refere ocorrência de um episódio semelhante há 6 meses. O diagnóstico dessa condição clínica é confirmado pelo achado de 'A': 'qualquer contagem de colônias na coleta pela técnica clean catch.' 'B': 'mais de 1.000 UFC/mL, na coleta por cateterismo vesical.' 'C': 'qualquer valor de piócitos no exame de urina.' 'D': '10.000 UFC/mL na coleta por jato médio.'
B
cea587bb
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 10 semanas de idade gestacional comparece a consulta para avaliação de resultados dos exames solicitados na rotina do pré-natal. Apresenta exame de glicemia de jejum 91 mg/dL. O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com avaliação da glicemia de jejum, após uma hora e após duas horas, tem os limites para o DMG de 92 mg/dL (jejum), de 180 mg/dL (após uma hora) e de 153 mg/dL (após duas horas). Nesse caso, a conduta recomendada para o rastreamento e para a definição da presença ou não de diabetes gestacional é realizar o TOTG com 'A': '100 g, entre 32 e 36 semanas gestacional, já que o diagnóstico é feito com pelo menos um valor alterado.' 'B': '75 g, entre 24 e 28 semanas de gestação, visto que o diagnóstico é feito com pelo menos um valor alterado.' 'C': '75 g, entre 22 e 28 semanas de gestação, pois o diagnóstico é feito com pelo menos dois valores alterados.' 'D': '100 g, entre 34 e 36 semanas de gestação, uma vez que o diagnóstico é feito com pelo menos dois valores alterados.'
B
a6020be7
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 26 anos de idade procura a unidade de saúde da família com quadro de febre de 39 °C há 3 dias, associada a cefaleia, intensa mialgia, náuseas e vômitos. Relata que não havia procurado atendimento antes, pois suspeitava de que fosse um quadro gripal, ou alguma intoxicação alimentar, porém, no dia da consulta, apareceu um exantema, principalmente em membros inferiores. Ao exame físico, a paciente encontra-se em regular estado geral, com temperatura de 38,5 °C, anictérica, acianótica, sem alterações às auscultas cardíaca e pulmonar, abdome sem alteração, apresentando exantema maculopapular no dorso, no abdome e mais intenso nos membros inferiores, acometendo a planta dos pés, em que se notam edema (+1/+4), além da presença de picadas em região de tornozelos e panturrilhas. Durante a investigação epidemiológica, a paciente afirma ter ido realizar trilha com o namorado na semana anterior em uma região de cachoeiras, onde acamparam. Considerando-se a principal suspeita diagnóstica, além de notificar o caso, por ser suspeita de doença de notificação compulsória, o médico deverá solicitar, em relação à paciente, reação de imunofluorescência indireta (Rifi) 'A': 'imediatamente e repetir exame entre 14 e 21 dias; iniciar tratamento com doxiciclina imediatamente; orientar o namorado a observar aparecimento de sintomas.' 'B': 'imediatamente e repetir exame entre 14 e 21 dias; iniciar tratamento com ceftriaxona imediatamente; iniciar tratamento profilático com ceftriaxona para o namorado.' 'C': 'imediatamente, sem necessidade de repetição do exame; iniciar tratamento com doxiciclina após confirmação do resultado; iniciar tratamento profilático com doxiciclina para o namorado.' 'D': 'a partir do sétimo dia do início dos sintomas e repetir exame entre 14 e 21 dias; iniciar tratamento com ceftriaxona imediatamente; orientar namorado a observar aparecimento de sintomas.'
A
4a475d89
Revalida
2,023
null
Um homem com 38 anos foi encaminhado ao ambulatório de referência em infectologia do seu município devido a episódios de cefaleia, confusão mental e febre (até 38,5 °C) ocorridos há cerca de uma semana, tendo havido perda de peso no último mês (peso habitual = 70 kg). Ele relata que, no dia anterior, iniciou com rebaixamento do nível de consciência, encontrando-se letárgico no momento da consulta. Nega tosse ou diarreia. Os familiares contam que o paciente é tabagista e que faz consumo excessivo de bebida alcoólica. Os exames iniciais mostraram leucocitos: 3.200/mm³, com 69% de neutrófilos, 21% de linfócitos e 10% de eosinófilos; anemia hipocrômica, microcítica, com anisocitose; plaquetas normais; velocidade de hemossedimentação: 120 mm na 1ª hora; ureia, creatinina, TGO/AST, TGP/ALT, eletrólitos normais. Foi realizada a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), que mostrou 200 leucocitos/mm³, com 78% de linfócitos, níveis elevados de proteína, baixos níveis de glicose e tinta nanquim negativa. Considerando-se o quadro descrito, a hipótese diagnóstica pertinente ao caso é de 'A': 'meningite tuberculosa.' 'B': 'meningite bacteriana.' 'C': 'neurocriptococose.' 'D': 'meningite viral.'
A
44279e80
Revalida
2,023
null
Um paciente com 65 anos foi admitido em unidade de terapia intensiva por sepse de origem pulmonar. Evolui com insuficiência respiratória e hipotensão refratária à expansão volumétrica, com necessidade de entubação orotraqueal e de drogas vasoativas. Foi indicada a obtenção de acesso venoso central em veia subclávia. Após a inserção do cateter, o paciente apresentou hipoxemia inexplicável e colapso cardiocirculatório. A suspeita é de embolia aérea. Nesse caso, a conduta mais adequada é a aspiração do ar 'A': 'por procedimento endovascular de urgência, sob radioscopia.' 'B': 'por toracotomia lateral direita e punção cardíaca sob visão direta.' 'C': 'pelo mesmo cateter, na posição de Trendelenburg em decúbito lateral esquerdo.' 'D': 'por meio da passagem imediata de outro cateter em veia subclávia contralateral.'
C
9937e60e
Revalida
2,023
null
Um lactente de 9 meses é levado à emergência de um hospital público municipal para avaliação de dor abdominal aguda. A mãe refere que a criança começou a apresentar os sintomas há cerca de 12 horas e que a dor ocorre de forma intensa seguida por períodos de acalmia e subsequente piora. Ela também diz que reparou que a fralda da criança estava com fezes entremeadas de sangue e muco. Ao exame clínico, a criança se apresentava irritada, desidratada (+2/+4) e hipocorada (+2/+4); as auscultas cardíaca e respiratória não apresentavam anormalidades; e percebeu-se o abdome distendido, sem visceromegalias, com peristalse aumentada. A principal hipótese diagnóstica e a condição clínica geralmente associada são, respectivamente, 'A': 'invaginação intestinal; infecção viral de vias aéreas.' 'B': 'volvo intestinal; constipação devido à aganglionose do cólon.' 'C': 'estenose hipertrófica de piloro; primogênitos do sexo masculino.' 'D': 'apendicite aguda; alimentação pobre em resíduos com formação de coprólitos.'
A
6a25be0c
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 30 anos, primigesta, tipagem sanguínea B+, sem comorbidades, sem queixas atuais e estável hemodinamicamente, chega a uma unidade ambulatorial com o seguinte resultado de exame feito no mesmo dia: BHCG de 2.500 mUI/ml, e com ecografia mostrando uma massa anexial de 2,0 cm (sem embrião vivo) e ausência de gestação intrauterina. A paciente já havia feito exames há 3 dias que mostraram um BHCG de 1.500 mUI/ml. Considerando-se que essa paciente deseja gestar no futuro, que todos os demais exames laboratoriais estão normais e que ela tem possibilidade de dar seguimento ao tratamento proposto, é melhor 'A': 'indicar cirurgia aberta.' 'B': 'adotar conduta expectante.' 'C': 'adotar conduta medicamentosa com metotrexato.' 'D': 'indicar cirurgia videolaparoscópica para salpingoplastia.'
C
6e2ab883
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 40 anos comparece à consulta médica no posto de saúde contando que, em razão de suas várias queixas de insônia e dificuldades para dormir, já havia sido orientada sobre higiene do sono, tendo obtido melhora parcial, e que, há um mês e meio, havia se consultado com a enfermeira dessa unidade, que iniciou um tratamento semanal de aplicação de auriculoterapia. Refere ainda que começou, há 3 semanas, a tomar tintura de mulungu, uma planta de que dispõe em sua casa e de que sua família sempre se utiliza, de geração em geração, para ansiedade e insônia. No momento, a paciente relata ter obtido uma resposta muito boa a esse tratamento, mas afirma que a consulta se deve à preocupação com 1 episódio de insônia que teve há 1 semana. Nesse caso, assinale a opção que apresenta a conduta médica adequada. 'A': 'Orientar a suspensão da tintura de mulungu, devido ao risco de intoxicação por uma planta sem evidência científica robusta.' 'B': 'Prescrever zolpidem 10 mg para o controle da insônia e encaminhar a paciente para o psiquiatra, se não houver melhora.' 'C': 'Manter o uso da tintura de mulungu e o tratamento da auriculoterapia, e pedir à paciente que retorne se houver piora ou novos sintomas.' 'D': 'Orientar a enfermeira informando que a prática de auriculoterapia e de acupuntura devem ser realizadas exclusivamente em centros especializados.'
C
a0abdec1
Revalida
2,023
null
Uma mulher com 35 anos iniciou quadro de tremores, irritabilidade, aumento de apetite com perda de peso de 8 kg em 2 meses. Notou que houve aumento da região cervical e que os olhos ficaram mais evidentes. No mesmo período, relata palpitações e aumento do número de evacuações diárias. No exame físico, apresenta fácies basedowniana, pele aveludada e com sudorese profusa, frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, tremores de extremidades, pressão arterial de 140 x 70 mmHg e tireoide aumentada cerca de 3 vezes o tamanho normal, com superfície lisa e presença de frêmito. Nos exames complementares, observou-se T4 livre: 5,6 ng/dL (valor de referência [VR]: 0,9-1,8), TSH < 0,01 mU/L (VR: 0,4 - 4,5). Diante do diagnóstico de hipertiroidismo, qual seria a melhor terapêutica para esse caso? 'A': 'Levotiroxina 75 mg ao dia e Atenolol 25 mg de 12/12 horas.' 'B': 'Metimazol (tiamazol) 30 mg ao dia e Propanolol 40 mg de 12/12 horas.' 'C': 'Atenolol 25 mg de 12/12 horas e Radioiodoterapia com 1131.' 'D': 'Propanolol 40 mg de 12/12 horas e Radioiodoterapia com 1131.'
B
7d80297d
Revalida
2,023
null
Um lactente com 30 dias de vida apresentou, há 3 dias, lesões na cabeça, com escamas gordurosas, espessas e aderentes, semelhantes a uma crosta láctea. As lesões se estendiam para a região retroauricular e a área das sobrancelhas. Seguindo orientação da pediatra, a mãe aplicou óleo de uva nas lesões uma hora antes do banho para a retirada das crostas. Considerando-se o quadro apresentado, são características dessa dermatose 'A': 'exudação e vesículas.' 'B': 'liquenificação e eritema.' 'C': 'descamação e aumento da IgE sérica.' 'D': 'ausência de prurido e ausência de eosinofilia.'
D
1fa4d706
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 27 anos, primigesta, com 37 semanas, foi admitida no pronto atendimento com quadro de dor abdominal súbita, sangramento vaginal vermelho vivo de pequena/moderada quantidade. Foi realizado o diagnóstico de descolamento prematuro de placenta e um dos médicos da equipe propôs a realização de amniotomia durante o toque vaginal, pois, ao exame físico, constatou-se que o colo é pérvio para 4 cm e é possível a palpação das membranas com facilidade, e que o bebê está em nível + 1 de plano de apresentação. Com relação à proposta da amniotomia, o médico estava 'A': 'incorreto, pois a amniotomia se relaciona a um aumento de risco de embolia amniótica.' 'B': 'correto, pois a amniotomia se relaciona a um menor tempo de dequitação da placenta após o parto.' 'C': 'correto, pois a amniotomia se relaciona a redução do risco de coagulação intravascular disseminada.' 'D': 'incorreto, pois a amniotomia se relaciona a um risco aumentado de piora da zona de descolamento de placenta.'
C
17e2bd48
Revalida
2,023
null
Uma criança com 8 anos chega, com sua mãe, à unidade de saúde da família com queixa de dispneia e sibilância há cerca de 2 horas. A criança tem histórico de asma, em acompanhamento na unidade, fazendo uso de beclometasona 200 mcg por dia. Quando questionada sobre o controle das crises da criança, a mãe refere que vinha usando salbutamol 100 mcg, 3 a 4 vezes por semana, devido a quadros de tosse seca e discreto desconforto respiratório. Relata que, hoje, porém, mesmo após 2 puffs de salbutamol, os sintomas apresentados pela criança estavam mais intensos e persistentes. A criança demonstra desconforto e agitação, com fala entrecortada, frequência respiratória de 32 incursões respiratórias por minuto, frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto, saturação de O₂ de 89% em ar ambiente, sibilos difusos e tiragem intercostal. Nesse caso, as condutas médicas para o controle da crise e para o tratamento de manutenção contra a asma devem ser, respectivamente, 'A': 'indicar máscara de oxigênio, para manter saturação entre 93 e 95%, beta-2 agonista de curta duração inalatório 6 puffs, que poderá ser repetido a cada 20 minutos e, se necessário, brometo de ipratrópio e prednisolona 2-4 mg/kg, enquanto aguarda a remoção da criança para internação; e aumentar Beclometasona para 200 mcg 12/12h, mantendo o corticoide oral por 5 a 7 dias.' 'B': 'indicar máscara de oxigênio, para manter saturação entre 94 e 98%, beta-2 agonista de curta duração inalatório 2 puffs, que poderá ser repetido a cada 20 minutos, brometo de ipratrópio e, se necessário, prednisolona 1-2 mg/kg, enquanto aguarda a remoção da criança para internação; e aumentar Beclometasona para 200 mcg 12/12h, mantendo o corticoide oral por 3 a 5 dias.' 'C': 'indicar máscara de oxigênio, para manter saturação entre 94 e 98%, beta-2 agonista de curta duração inalatório 6 puffs, que poderá ser repetido a cada 20 minutos, brometo de ipratrópio e prednisolona 1-2 mg/kg, enquanto aguarda a remoção da criança para internação; e aumentar Beclometasona para 200 mcg 12/12h, associar agonista beta-2 de longa duração, mantendo o corticoide oral por 3 a 5 dias.' 'D': 'indicar máscara de oxigênio, para manter saturação entre 93 e 95%, beta-2 agonista de curta duração inalatório 2 puffs, que poderá ser repetido a cada 20 minutos, brometo de ipratrópio e, se necessário, prednisolona 1-2 mg/kg, enquanto mantém a criança em observação na unidade de saúde; e manter Beclometasona 200 mcg por dia, associar agonista beta-2 de longa duração, mantendo o corticoide oral por 5 a 7 dias.'
C
d463ce43
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 57 anos, assintomática, foi submetida a exames complementares iniciais de check-up que revelaram a presença de hipercalcemia leve a moderada (11,5 mg/dL – valor de referência [VR]: 8,0-10,5 mg/dL), sendo referenciada para ambulatório de endocrinologia de um hospital terciário. Ao ser atendida nesse serviço, foi solicitada a dosagem de PTH (paratormônio), cujo resultado revelou-se aumentado (189 pg/mL - VR: 10-65 pg/mL). Considerada a hipótese diagnóstica principal, foram realizados outros exames complementares que revelaram os seguintes achados: ultrassonografia abdominal com cálculos em cálices renais e aspecto de nefrocalcinose bilateral, além da presença de colelitíase em vesícula biliar; densitometria óssea com escore-T menor que - 2,5 em coluna lombar e colo femural; calciúria de 600 mg em 24 horas. Com vistas a possível ressecção cirúrgica minimamente invasiva de lesão adenomatosa, é feito um exame de SPECT com 99mTc-sestamibi, que revela hipercaptação nodular de cerca de 2,5 cm na base do pescoço, à direita. Considerando-se esse contexto, que dado é indicativo de intervenção cirúrgica, mesmo estando a paciente assintomática? 'A': 'O desenvolvimento de colelitíase.' 'B': 'A idade superior a 50 anos da paciente.' 'C': 'O tamanho do nódulo cervical ao exame SPECT.' 'D': 'O escore T menor que -2,5 na densitometria óssea.'
D
28a5027e
Revalida
2,023
null
Adolescente com 12 anos, atendida em uma unidade de pronto atendimento, relata choque elétrico ao manusear um cabo de energia na rua onde mora e que não houve perda de consciência. A paciente se encontra orientada e estável hemodinamicamente. Ao exame físico, observam-se: roupas chamuscadas, área avermelhada com lesão cutânea compatível com queimadura de 1º grau em todo o membro superior direito e no pescoço, além de área esbranquiçada com lesão cutânea de 1 cm, profunda, no calcâneo direito. O médico assistente, após instituir as medidas iniciais de estabilização, opta por solicitar a transferência da paciente para uma unidade de tratamento de queimaduras (UTQ). Um critério que justifica a solicitação da transferência pedida pelo médico é a queimadura ser 'A': 'de qualquer profundidade, desde que em área maior que 10% da superfície corporal.' 'B': 'de profundidade até segundo grau em 5% da superfície corporal.' 'C': 'elétrica em extremidade do corpo com passagem de corrente.' 'D': 'elétrica de baixa voltagem, com formação de arco voltaico.'
C
9c61d4fa
Revalida
2,023
null
Um menino com 13 anos, previamente saudável, foi avaliado no ambulatório de pneumologia, por causa de uma história de 20 dias de febre (> ou = 38 °C), mal-estar, sudorese noturna profusa e tosse seca, que não foram modificados pelo tratamento prévio com amoxicilina. Ao exame físico, foram observados no paciente múltiplos linfonodos de consistência endurecida, fixos, indolores, em cadeia cervical e supraclavicular esquerda, com diâmetro entre 2 a 5 cm cada um. Foi realizada radiografia de tórax, que mostrou infiltrados pulmonares bilaterais, arredondados, e adenopatia hilar bilateral. Diante do caso descrito, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a principal hipótese diagnóstica e a conduta correta para a sua confirmação. 'A': 'Mononucleose; solicitar biópsia aspirativa de gânglio e sorologias específicas.' 'B': 'Tuberculose; solicitar hemograma, hemocultura e tomografia computadorizada de alta resolução de corpo inteiro.' 'C': 'Pneumonia comunitária; solicitar hemograma, hemocultura e tomografia computadorizada por emissão de pósitrons de tórax.' 'D': 'Linfoma de Hodgkin; solicitar biópsia excisional de gânglio e tomografia computadorizada por emissão de pósitrons de corpo inteiro.'
D
4412431b
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 35 anos, casada, nuligesta, procurou atendimento especializado, queixando-se de ciclos irregulares, fogachos, insônia, diminuição da lubrificação vaginal e da libido. O médico, após solicitação de exames e verificação dos resultados, fez o diagnóstico de insuficiência ovariana. Nesse caso, o diagnóstico pôde ser confirmado com base nos resultados dos seguintes exames: 'A': 'FSH e estradiol elevados, inibina baixa.' 'B': 'FSH elevado, estradiol e inibina baixos.' 'C': 'FSH baixo, estradiol e inibina elevados.' 'D': 'FSH e estradiol baixos, inibina elevada.'
B
fb022b6e
Revalida
2,023
null
A febre amarela apresentou, no Brasil, dois picos epidêmicos em 2016/2017 e em 2017/2018, afetando estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Antes disso, ainda em 2014, a doença, que era restrita à região amazônica, vinha reemergindo na região extra- amazônica, com casos na região Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O aumento dos casos da doença está relacionado com a expansão da fronteira agrícola, que provoca o desmatamento, a redução das áreas de floresta e o aumento da urbanização, o que contribui ainda mais para a degradação desses ambientes e produz risco de desastres ambientais. Diante desse cenário, um médico de família e comunidade de um município próximo a áreas de desmatamento, visando a prevenção contra possível enfrentamento da febre amarela em seu território, deve 'A': 'notificar, semanalmente, todo caso que preencha os critérios de suspeita de febre amarela.' 'B': 'orientar a antecipação da vacinação contra febre amarela para crianças a partir dos 6 meses.' 'C': 'reforçar, junto à população adstrita, a importância da vacinação contra a febre amarela a cada 10 anos.' 'D': 'recomendar o isolamento dos casos suspeitos no período de viremia se o território apresentar infestação por Aedes aegypti.'
D
5bec9d05
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 35 anos faz tratamento em um ambulatório de referência em reumatologia devido a esclerose sistêmica, forma difusa. Faz uso regular de medicações como prednisona e metotrexato. Há 3 meses, ela apresenta dor torácica em queimação, retroesternal, associada à sensação de regurgitação, disfagia e episódios de tosse seca principalmente ao deitar. O diagnóstico e a conduta para esse caso são, respectivamente, 'A': 'pleurite; radiografia de tórax.' 'B': 'angina instável; cateterismo coronariano.' 'C': 'dismotilidade esofágica; manometria esofágica.' 'D': 'doença intersticial pulmonar; tomografia computadorizada de tórax.'
C
f4fd48e0
Revalida
2,023
null
Uma paciente com 26 anos, vítima de atropelamento em via pública, chega ao pronto-socorro com colar cervical, imobilizada em prancha longa. Foi entubada, no local do acidente, pelo médico socorrista, devido à alteração do nível de consciência (escala de coma de Glasgow: 6). Na sala de emergência, encontra-se com: pulso de 128 batimentos por minuto, pressão arterial de 90 x 60 mmHg, saturação de O₂ de 89%, ventilada manualmente. A ausculta pulmonar está normal à direita, mas o murmúrio vesicular está muito diminuído em todo o hemitórax esquerdo. A paciente não apresenta desvio de traqueia nem estase jugular. Diante desse quadro, a primeira medida a ser tomada é 'A': 'solicitar radiografia de tórax.' 'B': 'checar a entubação traqueal.' 'C': 'realizar toracocentese à esquerda.' 'D': 'proceder a drenagem fechada de tórax à esquerda.'
B
63e5fe4e
Revalida
2,023
null
Uma criança com dois anos é atendida em consulta de puericultura com história de ter apresentado, há aproximadamente 1 mês, uma queimadura de segundo grau em tronco devido a derramamento de conteúdo de uma panela que estava sobre o fogão e foi puxada pelo cabo pela criança. Esse tipo de queimadura caracteriza 'A': 'um acidente, porque foi um evento fortuito, que ocorreu ao acaso.' 'B': 'um caso de maus tratos devido às características clínicas da queimadura.' 'C': 'uma negligência, uma vez que existiam fatores de risco que poderiam ser evitadas.' 'D': 'um caso de violência doméstica devido às características epidemiológicas da queimadura.'
C
8ea07acd
Revalida
2,023
null
Os métodos contraceptivos hormonais femininos combinados são seguros e eficazes, porém devem ser prescritos por um médico ou profissional da saúde que faça parte de um serviço de planejamento familiar e que avalie se a paciente tem alguma contraindicação a esse uso. Segundo a OMS, com relação aos critérios de elegibilidade dos métodos contraceptivos orais combinados, categoria 4, assinale a opção correta. 'A': 'Não se deve utilizar o método de contraceptivos orais combinados, pois a contraindicação é absoluta, como no caso de cefaleia tensional.' 'B': 'Não se deve utilizar o método de contraceptivos orais combinados, pois a contraindicação é absoluta, como no caso de trombofilia conhecida.' 'C': 'Não é recomendado o uso de contraceptivos orais combinados, a menos que métodos mais adequados não estejam disponíveis ou não sejam aceitáveis, como no caso de presença de câncer de mama.' 'D': 'Não é recomendado o uso de contraceptivos orais combinados, a menos que métodos mais adequados não estejam disponíveis ou não sejam aceitáveis, como nos casos de trombose venosa profunda ou de embolia pulmonar atual ou pregressa.'
B
47094772
Revalida
2,023
null
O gestor de um município de pequeno porte pretende organizar os serviços de atenção primária à saúde (APS), a partir de meados de 2023, fazendo a transição do modelo tradicional, vigente no município (integralmente composto por especialistas focais lotados em unidades básicas de saúde), para a estratégia de saúde da família: equipes de saúde da família (ESF), agentes comunitários de saúde (ACS), núcleos ampliados de saúde da família (NASF), etc. Para isso, ele pretende utilizar os dados do censo demográfico do IBGE de 2022. De acordo com o censo demográfico de 2010, ο município possuía 12.366 habitantes. A partir dos parâmetros avaliados em ambos os censos e conforme as recomendações da Política Nacional de Atenção Básica (2017), quais são as ações corretas a serem indicadas para a reestruturação da APS pretendida no município? 'A': 'Definição do número de ACS por ESF com base em critérios demográficos e socioeconômicos fornecidos pelo censo e em dados epidemiológicos do município.' 'B': 'Implantação de, pelo menos, 1 NASF, considerando-se o número de ESF previsto e da população encontrada pelo censo, para prover assistência especializada focal à população.' 'C': 'Definição da modalidade das equipes de saúde bucal que irão compor as ESF, considerando-se os dados sobre condições de saúde bucal coletados e consolidados pelo censo.' 'D': 'Implantação de, pelo menos, 3 ESF para atender a toda a população do município, considerando-se que Ο crescimento populacional encontrado tenha sido menor que 10% desde 2010.'
A
b067ff1f
Revalida
2,023
null
Uma mulher com 40 anos é encaminhada da unidade básica de saúde para o ambulatório de referência em neurologia devido a cefaleia. Relata que apresenta episódios de cefaleia hemicraniana, acompanhada de náuseas e escotomas visuais, desde a adolescência, e que, aos 30 anos, fez tratamento com propranolol por 1 ano, o que reduziu significativamente o número de crises de cefaleia, que passaram a ocorrer 1 a 2 vezes no mês. Acrescenta que, no entanto, há 3 meses, a frequência dos episódios aumentou; tornaram-se diários, com despertares noturnos devido a dor, aumento da intensidade e, no momento, descreve a cefaleia como holocraniana. Nessa situação, a conduta adequada para o caso deve ser 'A': 'realizar punção lombar.' 'B': 'reiniciar o uso de propranolol.' 'C': 'solicitar ressonância magnética de encéfalo.' 'D': 'iniciar tratamento com amitriptilina ou outro tricíclico.'
C
17ddf724
Revalida
2,023
null
Em visita domiciliar da estratégia de saúde da família, é atendido um homem com 53 anos, ex-tabagista (consumo de 20 cigarros/dia) que parou de fumar há 15 anos. Ele relata que foi submetido a colonoscopia há 3 meses, em razão de diarreia prolongada, quando se evidenciou uma lesão polipoide com 0,5 cm no reto, tendo sido realizada polipectomia, cujo laudo anatomopatológico revelou um pólipo hiperplásico. Afirma não haver história de câncer colorretal na família. A classificação de risco para câncer colorretal nesse paciente e a estratégia de acompanhamento, visando o rastreamento desse tipo de neoplasia conforme as diretrizes brasileiras, são, respectivamente, 'A': 'risco baixo; colonoscopia anual.' 'B': 'risco moderado; colonoscopia anual.' 'C': 'risco baixo; pesquisa anual de sangue oculto nas fezes.' 'D': 'risco moderado; pesquisa anual de sangue oculto nas fezes.'
D
039633dc
Revalida
2,023
null
Um pré-escolar aguardando um atendimento eletivo foi vítima de colapso súbito em ambiente intra-hospitalar; parece inconsciente e está cianótico. De acordo com as diretrizes do suporte avançado de pediatria (2020), deve-se, inicialmente, 'A': 'avaliar a responsividade e, se não houver resposta, chamar por ajuda; logo após palpar pulso carotídeo e verificar a respiração, simultaneamente; se pulso carotídeo ausente, iniciar compressões torácicas (15 compressões torácicas: 2 ventilações).' 'B': 'avaliar a responsividade e, se não houver resposta, chamar por ajuda; logo após palpar pulso radial e verificar a respiração, simultaneamente; se pulso radial ausente, iniciar compressões torácicas (30 compressões torácicas: 2 ventilações).' 'C': 'chamar por ajuda, avaliar a responsividade e, se não houver resposta, palpar pulso radial e verificar a respiração, simultaneamente; se pulso radial ausente, iniciar compressões torácicas (15 compressões torácicas: 2 ventilações).' 'D': 'chamar por ajuda e, se não houver resposta, palpar pulso carotídeo e verificar a respiração, simultaneamente; se pulso carotídeo ausente, iniciar compressões torácicas (30 compressões torácicas: 2 ventilações).'
A
600268f9
Revalida
2,023
null
Uma mulher de 19 anos comparece a uma unidade de emergência com dor em fossa ilíaca esquerda há 3 dias, mais intensa neste dia. Nega febre e afirma ter relação sexual heterossexual, utilizando-se de condon como meio de anticoncepção, de forma irregular. Refere que a última menstruação ocorreu há 45 dias. Ao exame físico, apresenta pressão arterial de 90 × 50 mmHg, frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto, temperatura axilar de 36,7 °C, abdome doloroso em andar inferior, principalmente em fossa ilíaca esquerda, com descompressão dolorosa. Ao exame especular, nota-se sangramento discreto pelo orifício externo do colo; toque com dor a palpação de região anexial esquerda, útero intrapélvico, colo fechado. Considerando-se o quadro descrito e os dados apresentados, o principal diagnóstico e a conduta adequada são, respectivamente, 'A': 'gravidez ectópica esquerda; solicitar Beta HCG e ultrassonografia transvaginal.' 'B': 'torção anexial esquerda; solicitar ultrassonografia de abdome total e hemograma.' 'C': 'doença inflamatória pélvica; solicitar hemograma e PCR para pesquisa de clamídia.' 'D': 'cisto roto de ovário esquerdo; solicitar hemograma e tomografia de abdome e pelve.'
A
c0b692dd
Revalida
2,023
null
Um médico de família e comunidade atende, pela primeira vez, um paciente com queixa de dispneia a moderados esforços, tosse persistente, que piora pela manhã, e episódios de sibilância. O paciente traz resultados de exames solicitados por outro serviço e, entre eles, encontram-se uma espirometria e uma tomografia computadorizada (TC) de tórax, que diz terem sido solicitadas para investigar enfisema pulmonar, pois é fumante. Ao avaliar a TC, o médico fica em dúvida com relação a uma imagem, que poderia sugerir um câncer de pulmão e decide discutir o caso com outros profissionais no grupo de aplicativo de troca de mensagens. A respeito dos aspectos da ética médica relativos ao uso de grupo de aplicativo de troca de mensagens, é correto afirmar que 'A': 'permite-se o uso de grupo recreativo de aplicativo de troca de mensagens, formado apenas por médicos registrados nos Conselhos de Medicina, desde que seja feita a ressalva de que os dados compartilhados sejam mantidos em sigilo.' 'B': 'é permitido o uso de aplicativo de troca de mensagens, exclusivo para discussão de casos, formado apenas por médicos registrados nos Conselhos de Medicina, desde que haja expressa autorização do paciente para compartilhamento de suas informações.' 'C': 'é permitido o uso de grupo de aplicativo de troca de mensagens, exclusivo para discussão de casos clínicos, formado apenas por médicos registrados nos Conselhos de Medicina, desde que se mantenha o caráter confidencial das informações compartilhadas.' 'D': 'não é permitido o uso de grupo de aplicativo de troca de mensagens para discussão de casos clínicos, mesmo com a manutenção de sigilo e confidencialidade dos dados pessoais dos pacientes e com expressa autorização do paciente para compartilhamento de suas informações.'
C
2caa1c7a
Revalida
2,023
null
Um homem com 22 anos, pesando 75 kg, sofreu múltiplas fraturas e contusão pulmonar em acidente automobilístico, evoluindo com SARA (Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto), estando em ventilação mecânica há 7 dias. Apresenta escala de coma de Glasgow < 8. À ausculta pulmonar, observa-se murmúrio vesicular presente, diminuído em bases, associado a estertores finos em bases. A radiografia de tórax mostra imagens sugestivas de consolidações difusas em pulmão direito e esquerdo, típicas de SARA, com infiltrado intersticial difuso. A tomografia de crânio demonstra imagem compatível com hematoma subdural à direita. O paciente apresenta, ainda, pH: 7,35 (valor de referência [VR]: 7,35-7,45); pressão parcial de CO²: 45 mmHg (VR: 35- 45 mmHg); pressão parcial de O²: 85 mmHg (VR: 80 a 100 mmHg); bicarbonato: 24 mmol (VR: 22 a 26 mmol). Nesse caso, de acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, recomenda-se 'A': 'realizar traqueostomia após 14 dias de entubação orotraqueal.' 'B': 'realizar traqueostomia precoce até 7 dias de entubação orotraqueal.' 'C': 'realizar cricotireoidostomia de demora até 7 dias de entubação orotraqueal.' 'D': 'extubar e iniciar ventilação não invasiva após 14 dias de entubação orotraqueal.'
B
e772d1e8
Revalida
2,023
null
Um paciente com 65 anos procura a unidade de pronto atendimento com queixa de ter acordado com dor abdominal, súbita, difusa, de intensidade crescente. Conta que fez uso de medicação sintomática e apresentou 2 episódios de vômitos. Nega sintomas urinários e alteração do hábito intestinal. Relata tabagismo (consumo de 60 maços/ano) e etilismo habitual (2 doses de destilado/dia), além das seguintes comorbidades: hipertensão arterial, em uso de atenolol, losartana, aspirina e sinvastatina; infarto agudo do miocárdio há 10 anos. Acrescenta que passou por uma cirurgia prévia, de urgência, de úlcera no estômago há 18 anos. Ao exame físico, apresenta-se: obeso, em regular estado geral, agitado. Registram-se, ainda: pressão arterial de 100 × 60 mmHg; frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto; frequência respiratória de 20 incursões respiratórias por minuto; temperatura axilar de 37,8 °C; estando 0 paciente ictérico (+1/+4), corado, desidratado (+1/+4), com abdome normotenso, doloroso à palpação profunda difusamente, sem sinais de irritação peritoneal. Resultados de seus exames laboratoriais apresentam: hemoglobina: 13 g/dL, leucocitos: 14.000/mm³, amilase: 238 U/L, lipase: 130 U/L, Proteína C Reativa: 8 mg/L, gasometria venosa mostrando Ph: 7,32 e lactato: 27 mg/dL. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica é de abdome agudo 'A': 'perfurativo por úlcera perfurada.' 'B': 'inflamatório por pancreatite aguda.' 'C': 'obstrutivo por obstrução intestinal.' 'D': 'isquêmico por isquemia mesentérica.'
B
8df2364b
Revalida
2,023
null
Uma criança com 2 anos, do sexo feminino, com síndrome de Down, comparece à unidade básica de saúde para acompanhamento do estado nutricional. A respeito da avaliação nutricional de crianças com síndrome de Down, assinale a opção correta. 'A': 'O peso ideal, para crianças obesas com essa síndrome de Down, é utilizado para estimar as necessidades nutricionais.' 'B': 'O peso corporal é utilizado como um dos marcadores diretos da massa proteica e de reservas de energia em crianças com e sem síndrome de Down.' 'C': 'As curvas antropométricas específicas de desenvolvimento para a faixa de idade devem ser consultadas para crianças com síndrome de Down.' 'D': 'As crianças com síndrome de Down, assim como os adultos, podem ter a sua altura estimada pela extensão da perna esquerda.'
C
dbbd4b71
Revalida
2,023
null
Ao receber resultados de citologia realizada por mulheres de determinada comunidade em uma unidade básica de saúde (UBS), uma médica verifica que os resultados do exame de duas delas apresentaram lesão intraepitelial escamosa de alto grau. Ao entrar em contato com essas mulheres, a médica deve solicitar que 'A': 'retornem em 6 meses à UBS para repetição do exame.' 'B': 'retornem imediatamente à UBS para repetição do exame.' 'C': 'procurem o atendimento secundário para realização de colposcopia.' 'D': 'procurem o atendimento secundário para realização de cirurgia de conização.'
C
df283c25
Revalida
2,016
null
Um homem com 21 anos de idade foi atendido na emergência hospitalar referindo ver insetos subindo em suas pernas. Relata que os sintomas começaram há cerca de 2 horas, quando participava de uma festa, e que nunca havia tido tais sintomas anteriormente. Informou ter usado cocaína e LSD durante a festa e que fazia uso eventual dessas substâncias. Na admissão, mostrou-se muito ansioso, agitado, taquilálico, hipovigil e hipotenaz. Foi tratado com antipsicótico intramuscular (1 ampola), com remissão dos sintomas em algumas horas. Não apresentou sinais e sintomas de tolerância ou de abstinência. O atendimento ocorreu em hospital localizado em cidade polo de uma macrorregião de saúde, sendo referência para internação dos municípios ao redor. O paciente é residente em um município menor e que não dispõe de dispositivos especializados em saúde mental (Centro de Atenção Psicossocial ou ambulatórios). Considerando a situação descrita, o plano terapêutico pós-alta apropriado para esse paciente é 'A': 'prescrever medicação antipsicótica e agendar retorno do paciente ao hospital em 30 dias para consulta com um especialista, a fim de avaliar a persistência de sintomas psicóticos.' 'B': 'encaminhar o paciente à Unidade Básica de Saúde do seu município, indicando acompanhamento quanto aos riscos, abordagem motivacional e apoio da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.' 'C': 'encaminhar o paciente para atendimento no Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas do município sede da macrorregião, indicando sua introdução em um grupo terapêutico e prescrição de terapêutica antipsicótica.' 'D': 'prescrever medicação antipsicótica de depósito, em razão dos indícios de esquizofrenia, informar à família do paciente sobre os riscos atribuídos ao uso de drogas e encaminhar para acompanhamento na Unidade Básica de Saúde do seu município.'
B
2d04c415
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 25 anos de idade, no curso de 20 semanas de gestação, é atendida em consulta pré-natal e apresenta resultado de VDRL de 1:16. Diz ter realizado tratamento adequado para sífilis há dois anos e que, desde então, não apresentou lesões na região genital ou erupções cutâneas. Diante dessa situação, a conduta indicada é 'A': 'solicitar VDRL em 1 mês e proceder a novo tratamento se houver elevação dos títulos do VDRL.' 'B': 'prescrever penicilina benzatina 2,4 milhões UI, por via intramuscular, em dose única, para a paciente e seu parceiro.' 'C': 'prescrever penicilina benzatina 2,4 milhões UI, por via intramuscular, uma dose semanal por 3 semanas (total de 7,2 milhões de UI), para a paciente e seu parceiro.' 'D': 'prescrever penicilina G cristalina aquosa 3 milhões Ul por via endovenosa, a cada 4 horas por 14 dias, para a paciente, e penicilina benzatina 2,4 milhões UI, por via intramuscular, em dose única, para o parceiro.'
C
d796c9b9
Revalida
2,016
null
Um homem com 45 anos de idade, trabalhador braçal, com 1,73 m de altura e 105 kg de peso (índice de massa corporal = 35 kg/m²), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a Unidade Básica de Saúde com relato de cefaleia constante na região da nuca, que piora no período vespertino. A medida de sua pressão arterial registrou 170 x 100 mmHg. A conduta a ser adotada para esse paciente é 'A': 'solicitar exames de sangue e urina para enquadrá-lo no Escore de Framinghan.' 'B': 'iniciar de imediato tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial e orientar mudanças nos hábitos de vida.' 'C': 'recomendar a redução do peso e, caso a hipertensão persista após a redução do peso, iniciar o tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial.' 'D': 'estimular e orientar mudanças nos hábitos de vida, fazer acompanhamento rigoroso com medições diárias da pressão arterial e aguardar resultados para iniciar o tratamento medicamentoso.'
B
9d9aef86
Revalida
2,016
null
A Câmara de Vereadores de um município brasileiro solicitou à Secretaria Municipal de Saúde providências em relação ao surgimento de casos de H1N1 na penitenciária local. Nessa situação, que ações devem ser instituídas pela Vigilância Epidemiológica para o controle do agravo? 'A': 'Realizar quimioprofilaxia na população carcerária e em seus familiares, independentemente de fatores de risco.' 'B': 'Realizar quimioprofilaxia na população carcerária, isolar os casos suspeitos em ambiente hospitalar e vacinar os contactantes.' 'C': 'Isolar os casos suspeitos em celas individuais, evitar trânsito de profissionais entre alas com e sem doentes e programar vacinação anual.' 'D': 'Isolar os casos suspeitos em celas individuais e solicitar sorologia para diagnóstico de influenza em casos suspeitos até a confirmação de três casos.'
C
b7bec67c
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 30 anos de idade, Gesta 2 Para 1 (parto vaginal), com 35 semanas de gestação, está internada em unidade materno-infantil há dois dias com queixa de perda de líquido por via vaginal. O pré-natal vinha sendo realizado, até então, sem anormalidades. Ao exame físico atual, constata-se: temperatura = 38,7 °C; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; frequência cardíaca = 110 bpm; ausculta cardiopulmonar normal; sinal de Giordano negativo. Ao exame obstétrico, observa-se: altura uterina = 30 cm; dinâmica uterina ausente; apresentação cefálica; batimentos cardíacos fetais = 170 bpm, sem desacelerações. O exame especular revela saída de líquido pelo orifício do colo uterino. Nessa situação, a conduta indicada é 'A': 'manejo expectante de avaliação de sinais de infecção; controle diário da vitalidade fetal com cardiotocografia.' 'B': 'corticoterapia para maturação pulmonar fetal; resolução da gestação por via alta, após 48 horas, com antibioticoprofilaxia.' 'C': 'corticoterapia para maturação pulmonar fetal; profilaxia para sepse neonatal por estreptococo beta-hemolítico; aguardo do trabalho de parto.' 'D': 'indução do trabalho de parto; profilaxia para sepse neonatal por estreptococo beta-hemolítico; antibioticoterapia de largo espectro.'
D
20c70c81
Revalida
2,016
null
Um homem com 70 anos de idade, hipertenso, foi atendido em uma Unidade de Emergência com quadro de bexigoma e infecção urinária, quando foi feita a passagem de sonda vesical de demora e iniciada antibioticoterapia. Após remissão completa do quadro infeccioso, o paciente foi internado no serviço de urologia de um hospital universitário para realização de ressecção transuretral de próstata. Ao ser submetido à avaliação pré-anestésica, informa, na anamnese, ser portador de marca-passo cardíaco, mas não sabe identificar o modelo e nem possui o cartão de identificação de usuário de marca-passo. O paciente informa ainda fazer uso regular de ácido acetilsalicílico (100 mg/dia). Com base nessas informações, qual deve ser a conduta subsequente da equipe médica assistente, anestesista e cirurgião, tendo em vista a realização de uma cirurgia segura? 'A': 'Dar alta hospitalar e reprogramar a cirurgia para depois da avaliação cardiológica ambulatorial.' 'B': 'Marcar a cirurgia para o dia seguinte, desde que haja suporte do cardiologista no transoperatório.' 'C': 'Manter o paciente internado e suspender a cirurgia até que haja avaliação e liberação pela equipe da cardiologia.' 'D': 'Marcar a cirurgia para o dia seguinte; administrar vitamina K e, se necessário, transfundir plasma fresco congelado no transoperatório.'
A
c42b8180
Revalida
2,016
null
Uma criança do sexo masculino, com 10 anos de idade, previamente hígida, é levada pelos pais para consulta em Unidade Básica de Saúde. Eles relatam aparecimento de tumoração em região direita do pescoço da criança há 5 dias, de crescimento progressivo, associado a febre (até 38,5 °C) e a dor local. Informam que, há dois dias, a criança reclamou de piora da dor e de aparecimento de calor e rubor na região, com dificuldade na lateralização do pescoço. Desde o início do quadro, a criança apresenta mal-estar generalizado e hiporexia. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, febril (38 °C), corada, hidratada e eupneica, sem alterações ao exame de orofaringe. Identifica-se presença de tumoração única com 8 cm de diâmetro em região cervical direita, consistência fibroelástica, móvel, dolorosa à palpação, não aderida a tecido profundo, com hiperemia e calor local. Diante desse quadro, a hipótese diagnóstica é 'A': 'neoplasia.' 'B': 'linfadenite viral.' 'C': 'adenite bacteriana.' 'D': 'mononucleose infecciosa.'
C
ae8044d5
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 25 anos de idade, primigesta, no curso da 16ª semana de gestação, é atendida em consulta pré-natal na Unidade Básica de Saúde. A paciente queixa-se de leve desconforto em baixo ventre e relata que a urina apresenta coloração turva e cheiro forte; nega febre. Os resultados do exame de urina são: cor amarelo âmbar; aspecto ligeiramente turvo; densidade = 1.025 (valor de referência: 1.015 a 1.025); nitrito positivo; proteínas < 30 mg/dL; glicose = 1,0 mg/dL (valor de referência: 1,0 a 16,5 mg/dL); corpos cetônicos ausentes (valor de referência: ausente); pH = 7,5 (valor de referência: 4,5 a 6,5); urobilogênio < 1 mg/dL (valor de referência: 0,21 a 1,0 mg/dL); bilirrubina ausente (valor de referência: ausente); sangue/hemoglobina presente (+/+++); esterase leucocitária presente; leucocitos = 15/campo (valor de referência: 5/campo); urocultura > 105 ufc de Escherichia coli. Considerando o quadro clínico-laboratorial da paciente, o plano terapêutico indicado é 'A': 'prescrever norfloxacino 400 mg, a cada 12 horas, durante 7 dias; repetir urocultura no terceiro trimestre.' 'B': 'prescrever cefalexina 500 mg, a cada 6 horas, durante 10 dias; repetir urocultura uma semana após o tratamento e a cada mês, até o parto.' 'C': 'prescrever sulfametoxazol-trimetoprima 1.600/320 mg, a cada 24 horas, durante 7 dias; repetir urocultura duas semanas após o tratamento.' 'D': 'acompanhar mensalmente a gestante, sem prescrição imediata de medicamentos; solicitar uroculturas de controle até a definição do caso.'
B
49c07598
Revalida
2,016
null
Uma lactente com 6 meses de idade é levada à consulta de Puericultura na Unidade Básica de Saúde. A mãe relata ter feito 9 consultas pré-natais e não ter apresentado intercorrências em sua gestação. Informa que a criança nasceu a termo, com peso de 3 kg e sem intercorrências. Não há relato de doenças na história patológica pregressa. A mãe refere que a criança está saudável e em aleitamento materno exclusivo. Na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, o profissional observa que ela troca objetos de uma mão para a outra, sustenta bem a cabeça, rola com facilidade e fica sentada apenas quando se apoia nas mãos. Nessa situação, o médico deve comunicar à mãe que a criança apresenta 'A': 'desenvolvimento neuropsicomotor adequado, devendo retornar segundo calendário de Puericultura.' 'B': 'desenvolvimento neuropsicomotor adequado, devendo ser estimulada e reavaliada em 30 dias.' 'C': 'um provável atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, devendo ser estimulada e reavaliada em 7 dias.' 'D': 'um provável atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, sendo necessário encaminhá-la para avaliação pelo neurologista.'
A
3c10a493
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 26 anos de idade, profissional do sexo, é usuária de DIU de cobre há um ano. Ela procura uma Unidade Básica de Saúde com queixa de dor abdominal em hipogástrio associada a corrimento de odor fétido; nega febre. Relata que sua última menstruação ocorreu há sete dias. Ao exame físico, verifica-se abdome doloroso à palpação profunda em hipogástrio e ruídos hidroaéreos preservados; observa-se presença de conteúdo vaginal bolhoso, amarelado, com odor fétido, útero de tamanho normal e anexos de tamanho normal, dolorosos à palpação bilateralmente. De acordo com esse quadro clínico, a conduta indicada é 'A': 'retirar o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível ambulatorial.' 'B': 'manter o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível ambulatorial.' 'C': 'retirar o DIU e encaminhar a paciente para antibioticoterapia em nível hospitalar.' 'D': 'manter o DIU e encaminhar a paciente para antibioticoterapia em nível hospitalar.'
B
7e49b951
Revalida
2,016
null
Durante uma campanha de prevenção de acidentes ocupacionais em ambiente hospitalar, uma mulher com 32 anos de idade, auxiliar de enfermagem, foi submetida à sorologia para Hepatite C, por teste rápido presencial, revelando-se reativa. Está ansiosa, pois não entende bem o que tal resultado significa, já que “não sente nada" e "não tem ideia de como foi contaminada". É referenciada ao Serviço de Apoio ao Trabalhador (SAT), no ambulatório do hospital onde trabalha. Na primeira etapa de investigação, além de responder às dúvidas que a paciente apresentar durante o atendimento, é necessário que o médico do SAT priorize 'A': 'a avaliação das provas de função hepática.' 'B': 'a pesquisa de coinfecções pelos vírus HBV e HIV.' 'C': 'a realização de teste de genotipagem para o HCV.' 'D': 'a solicitação de teste de quantificação da carga viral do HCV.'
D
e5f76557
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 32 anos de idade fazia uma viagem de Ônibus, quando subitamente começou a proferir frases desconexas e, aos gritos, acusou outro passageiro de ter roubado seus pertences. O motorista do ônibus precisou interromper a viagem para tentar controlar a situação. No decorrer da viagem, os passageiros perceberam que se tratava de um comportamento anormal e a mulher foi levada para um hospital geral. Detectou-se, como antecedentes, que a paciente vinha com quadro de tosse improdutiva há cerca de 3 meses, astenia e perda de cerca de 3 kg nesse período. Foi então realizada radiografia de tórax, que mostrou infiltrado bilateral em ambas as bases pulmonares. A paciente já havia feito uso de dois esquemas de antibióticos e realizado pesquisa de BAAR, que foi negativa, tendo-se optado por iniciar esquema de rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol há cerca de 30 dias. Após avaliação, o psiquiatra iniciou risperidona e clorpromazina sem melhora do quadro neuropsiquiátrico nas primeiras 48 horas de internação. Há um dia, a paciente apresentou convulsão tônico-clônico generalizada. Hoje, no 3º dia de internação, a paciente se encontra afebril, desorientada espaçotemporalmente, apresentando delírios e alucinações. As pupilas estão simétricas e reagentes. A força está preservada e não há rigidez nucal. Existem úlceras indolores em cavidade oral. Há presença de sinovite nas articulações das mãos, punhos e joelhos e notou-se eritema violáceo em região malar bilateral e na base do nariz. A tomografia de crânio foi considerada normal. Os exames laboratoriais revelaram: hemoglobina = 8,5 g/dL (valor de referência: 12,0 a 15,8 g/dL); hematocrito = 26% (valor de referência: 33,0 a 47,8%); leucocitos = 2.400/mm³ (valor de referência: 3.600 a 11.000/mm³); bastonetes = 1% (valor de referência: 0 a 5%); segmentados = 84% (valor de referência: 40 a 70%); eosinófilos = 2% (valor de referência: 0 a 7%); linfócitos = 8% (valores de referência: 20 a 50%); plaquetas = 98.000/mm³ (valor de referência: 130.000 a 450.000/mm³); ureia = 80 mg/dL (valor de referência: 19 a 49 mg/dL); creatinina = 1,7 mg/dL (valor de referência: 0,53 a 1,00 mg/dL); sumário de Urina (Urina I) com hematúria ++ e proteinúria ++. De acordo com o quadro descrito e as informações apresentadas, a hipótese diagnóstica mais provável é 'A': 'encefalite herpética.' 'B': 'infecção pelo vírus zika.' 'C': 'lúpus eritematoso sistêmico.' 'D': 'tuberculose de sistema nervoso central.'
C
d0a1aa3d
Revalida
2,016
null
Uma nova Unidade Básica de Saúde será implantada em determinada localidade. Para tanto, a equipe responsável pela implantação da unidade deve realizar um estudo local com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico, elaborar a programação de atividades e a estruturação do processo de trabalho. Nessa situação, o delineamento de estudo adequado para alcançar os objetivos propostos é 'A': 'selecionar um grupo de pessoas doentes e identificar as características que ocorrem com maior frequência nesse grupo.' 'B': 'selecionar um grupo de pessoas, avaliar os participantes e classificá-los em expostos e não expostos, bem como em doentes e não doentes.' 'C': 'selecionar um grupo de pessoas doentes e um grupo de pessoas não doentes para identificar as características que ocorrem com maior frequência entre os doentes.' 'D': 'selecionar um grupo de pessoas não doentes, classificar os participantes quanto às exposições de interesse e acompanhá-los ao longo do tempo para avaliar a ocorrência de casos novos de doenças nos grupos.'
B
cd3bee34
Revalida
2,016
null
Um homem com 58 anos de idade é atendido no ambulatório de cirurgia, após ser encaminhado pelo clínico para realização de colecistectomia e exploração de vias biliares. Esteve internado recentemente com quadro de pancreatite biliar aguda (microcálculos na vesícula biliar), resolvida clinicamente. No último ano, o paciente já apresentou 3 episódios dolorosos semelhantes. É tabagista por 30 anos e portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) moderada, pouco responsiva ao broncodilatador. Ao exame físico, o paciente apresenta- se lúcido, consciente e orientado, com dispneia leve, e sibilos e roncos na ausculta pulmonar. O cirurgião confirma a indicação da cirurgia devido ao risco de novo episódio de pancreatite, que pode ser grave e comprometer a vida do paciente. Ao tomar conhecimento dos riscos apresentados no termo de consentimento, o paciente se recusa a realizar o procedimento por medo das complicações decorrentes da DPOC e por ter a sensação de que vai morrer, caso se submeta à cirurgia. Considerando essa situação e os aspectos éticos e legais que regem a profissão médica, qual deve ser a conduta da equipe médica? 'A': 'Solicitar ao paciente que procure outro médico, com base na quebra de confiança da relação médico-paciente, fundamentada no princípio de não causar dano, que, em casos específicos, sobrepuja e se opõe ao princípio da autonomia do indivíduo.' 'B': 'Respeitar a vontade do paciente, considerando o princípio da autonomia da vontade, que impede que o médico efetue qualquer procedimento médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu representante legal, exceto em caso de iminente perigo de vida.' 'C': 'Denunciar o paciente à Comissão de Ética do hospital, considerando quebra do princípio da beneficência e não maleficência do ato médico, ancorado nas evidências científicas da medicina, pois caracterizou- se o risco elevado de novo episódio de pancreatite aguda grave com risco de morte.' 'D': 'Conversar com a família sobre a necessidade de ser realizada tal cirurgia, explicando os riscos e os benefícios para o paciente, caso seja operado ou não, e solicitar que ela autorize a cirurgia, mesmo contra a vontade do paciente, com base no princípio da ação persuasiva e no da beneficência e não maleficência do ato médico.'
B
e0e1d7f4
Revalida
2,016
null
Uma adolescente com 12 anos de idade é levada à Unidade Básica de Saúde, com febre de 39,5 °C há 5 dias, associada a odinofagia e dor abdominal. Ao exame físico, apresenta regular estado geral, presença de adenomegalia cervical posterior bilateral móvel e de consistência elástica, com linfonodos de 3 cm no maior diâmetro e exsudato branco acinzentado em amígdalas. O fígado apresenta-se palpável a 2 cm do rebordo costal direito e o baço palpável a 4 cm de rebordo costal esquerdo. De acordo com o quadro clínico descrito, a hipótese diagnóstica é 'A': 'difteria.' 'B': 'herpangina.' 'C': 'amigdalite bacteriana.' 'D': 'mononucleose infecciosa.'
D
3182b4eb
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 50 anos de idade comparece, com sua atual companheira de 34 anos de idade, a uma consulta com o ginecologista solicitando informações sobre a possibilidade de terem filho do sexo masculino. O casal é hígido e nega antecedentes de doenças genéticas em familiares. Nessa situação, de acordo com as normas éticas do Conselho Federal de Medicina, deve-se informar ao casal que as técnicas de reprodução assistida 'A': 'podem ser empregadas para casais homoafetivos.' 'B': 'limitam a idade máxima da doadora de óvulos a 30 anos.' 'C': 'permitem que o casal conheça a identidade do doador de sêmen.' 'D': 'são passíveis de aplicação quando há intenção de selecionar o sexo do filho.'
A
77f800dd
Revalida
2,016
null
Durante consulta clínica na Unidade Básica de Saúde, uma mulher com 86 anos de idade está sendo acompanhada por sua filha, que externa preocupação com o risco da ocorrência de acidentes domésticos que envolvam a sua genitora. A filha informa que sua mãe vem apresentando declínio progressivo de várias de suas funções cognitivas, tendo recebido o diagnóstico, há cerca de um ano, de doença de Alzheimer. Ultimamente, relata a filha, a mãe vem esquecendo o fogão aceso, deixando o gás do banheiro ligado e cometendo outros esquecimentos. Menciona ainda o problema de quedas frequentes, tendo sido a paciente classificada como “idosa frágil", portadora de significativa sarcopenia. A filha acrescenta que a família está preocupada, buscando auxílio no sentido de obter orientações quanto às medidas que devem ser tomadas para a prevenção de acidentes domésticos e de proteção à paciente. Entre as intervenções voltadas ao controle de fatores extrínsecos relacionados à ocorrência de quedas dessa paciente idosa, a recomendação mais efetiva é 'A': 'utilizar calçados abertos com solado de couro, pois diminuem o atrito ao caminhar e a chance de tropeços.' 'B': 'limitar práticas corporais e atividades físicas rotineiras, posto que a fadiga induzida predispõe ao risco de quedas.' 'C': 'evitar luzes acesas durante a madrugada, o que torna o sono mais instável, facilitando o despertar nesse período.' 'D': 'evitar a colocação de tapetes soltos, especialmente os de tecido, pois não permitem firmeza do idoso ao caminhar.'
D
26385c35
Revalida
2,016
null
Uma mulher com 25 anos de idade, gestante, em consulta de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS), recebe o diagnóstico de sífilis. O médico solicita a ela a presença do marido a uma consulta para exames e o devido tratamento, mas a paciente afirma ao médico que o marido sempre se recusa a comparecer à UBS. Nessa situação, a conduta adequada a ser tomada é 'A': 'tratar a paciente imediatamente e solicitar apoio dos seus familiares para obrigar o marido da paciente a comparecer à UBS e realizar o tratamento logo que possível.' 'B': 'tratar a paciente imediatamente e enviar um comunicado sigiloso, por escrito, convocando o marido da paciente à UBS e, se ele não comparecer à consulta em 7 dias, realizar a busca ativa.' 'C': 'aguardar a presença do marido da paciente à UBS para realizar consulta médica, exames laboratorias e instituir o tratamento do casal simultaneamente.' 'D': 'aguardar a presença do marido da paciente à UBS para instituir o tratamento do casal e, caso ele não compareça espontaneamente à consulta, solicitar novamente seu comparecimento na próxima consulta da paciente ao pré-natal.'
B
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Revalida
2,016
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Um menino com 4 anos de idade é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS), com história de febre e tosse produtiva há 3 dias. Ao exame físico, apresenta temperatura axilar = 38,5 °C, frequência respiratória = 45 irpm, sem tiragem intercostal ou sibilância expiratória e com estertores crepitantes em base pulmonar direita. É medicado com amoxacilina 50 mg/kg/dia, dividida em três doses (a cada 8 horas). Retorna 72 horas após o atendimento inicial, sem melhora do quadro, com exame físico inalterado em relação à primeira avaliação. A mãe informa ter utilizado a medicação conforme a prescrição. A radiografia simples de tórax evidencia um padrão de consolidação em lobo médio sem derrame pleural. Diante desse quadro clínico, a conduta adequada é 'A': 'internar o paciente, iniciar ceftriaxona com dose 50 mg/kg/dia e reavaliar após 48 horas.' 'B': 'manter amoxacilina com dose de 50 mg/kg/dia e reavaliar o paciente após 48 horas na UBS.' 'C': 'internar o paciente, iniciar penicilina cristalina com dose de 100.000 UI/kg/dia e reavaliar o paciente após 48 horas.' 'D': 'aumentar a dose da amoxacilina para 80 mg/kg/dia, associar clavulanato e reavaliar o paciente após 48 horas na UBS.'
D
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Revalida
2,016
null
Uma criança com 5 anos de idade, com diagnóstico de asma brônquica há um ano, foi internada por um dia, há dois meses. Recebeu alta com prescrição de salbutamol inalatório de 4/4 horas e prednisolona 1 mg/kg/dia, durante 5 dias. Após esse período, foi prescrito corticoide inalatório em baixa dose. Retornou à Unidade Básica de Saúde para seguimento, quando se verificou que ela mantinha sintomas diurnos 4 vezes por semana, apresentando despertares noturnos, limitação de atividades e requerendo medicação de alívio, apesar do uso correto do dispositivo inalatório. De acordo com o quadro clínico descrito, assinale a alternativa em que são apresentadas, respectivamente, a classificação do nível de controle da asma e a conduta adequada ao caso. 'A': 'Asma não controlada; aumento do corticoide inalatório para dose alta e observar resposta.' 'B': 'Asma parcialmente controlada; aumento do corticoide inalatório para dose média, associado a antileucotrieno.' 'C': 'Asma não controlada; aumento do corticoide inalatório para dose média e tratamento de exacerbações com beta-2 agonista de ação rápida e curta.' 'D': 'Asma parcialmente controlada; aumento do corticoide inalatório para dose alta, associado a um beta-2 agonista de ação prolongada e um antileucotrieno.'
C