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4da97f7b
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente de 54 anos foi internada por tosse, desconforto respiratório e aumento do volume abdominal. Está em acompanhamento conjunto com a equipe de cuidados paliativos realizando paracentese de alívio devido à ascite. É portadora de câncer de ovário com metástases para peritônio. Após a realização de tomografia de tórax e abdômen com contraste para avaliar trombose de veias abdominais, observou-se trombo em tronco da artéria pulmonar esquerda de aspecto recente. A equipe médica não teve dúvida quanto à melhor condução do caso, após a análise do exame laboratorial: anemia: Hb 8,5 g/dl, leucócitos e coagulograma normais, plaquetas: 85 mil e função renal normal. A paciente estava estável e era eutrófica, não havendo histórico de sangramento recente. Prontamente, a equipe realizou: 'A': 'aplicação de heparina de baixo peso molecular (enoxaparina) 1 mg/kg de 12/12h por 5 dias e, posteriormente, início de warfarina;' 'B': 'parecer à cirurgia vascular para colocação de filtro de veia cava;' 'C': 'início de apixabana 10 mg (2 vezes ao dia) durante 7 dias seguido de 5 mg (2 vezes ao dia) enquanto atividade de neoplasia ou até aumento do risco de sangramento;' 'D': 'dabigatrana 150 mg (2 vezes ao dia) indefinidamente devido à neoplasia metastática em atividade;' 'E': 'enoxaparina 1 mg/kg de peso (1 vez ao dia) corrigido pela plaquetopenia por 5 dias. O tratamento seguirá ambulatorialmente com rivaroxabana 20 mg por dia nas três primeiras semanas; posteriormente, rivaroxaban 15 mg (1 vez ao dia) por pelo menos 6 meses ou até cessar fator provocador da trombose.'
C
a51892f0
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma jovem de 24 anos apresentou odinofagia associada a fadiga e uma cervicalgia mais pronunciada à esquerda, identificando ser um caroço de aproximadamente 1 cm. O quadro progrediu durante os três dias com piora dos sintomas, além de febrícula de até 37,8 °C - constante. A seguir, ocorreu dor em hipocôndrio direito. No quinto dia de sintomas, foram prescritos amoxicilina e anti-inflamatório não esteroidal devido a hiperemia de orofaringe com placas brancacentas a paciente teve diagnóstico de amigdalite bacteriana, apresentando náuseas e anorexia. Com aproximadamente 1 semana de sintomas e 3 dias do uso do antibiótico, a jovem decidiu procurar novo atendimento médico, que revelou: sinais vitais estáveis, porém com taquicardia (FC 110 bpm), eutrófica, sem evidência de emagrecimento, eupneica. Rash eritematoso maculopaular difuso estava visível em tronco, abdômen e porção próxima de membros superiores e inferiores. Havia presença de edema periorbitário bilateral. Linfonodos posteriores aos músculos esternocleidomastoideos estavam aumentados e pouco dolorosos (1,5 e 1,2 cm), fibroelásticos, móveis. Havia também micropoliadenopatia em outras cadeias cervicais superficiais. Orofaringe apresentava hipertrofia amigdaliana, petéquias em palato e exsudato membranoso. Ao exame ginecológico com ectopia em colo uterino, foi detectado corrimento fisiológico, sem presença de outras alterações como úlceras. O abdômen era doloroso em andar superior à palpação profunda com hepatimetria de 14 cm e borda romba e dolorosa e espaço de Traube ocupado. Sobre as hipóteses diagnósticas e complementação da investigação, é correto afirmar que: 'A': 'resultado negativo para vírus Epstein-Barr elimina a necessidade de repetição do exame, pois se trata de teste muito sensível e específico. Deve-se prosseguir na investigação de outros quadros com a biópsia excisional de linfonodo cervical;' 'B': 'anticorpos IgG para antígeno antiviral do capsídeo (VCA) e antígeno nuclear de Epstein-Barr (EBNA) estão presentes por toda a vida em pacientes com exposição prévia ao vírus Epstein-Barr (EBV) e não são marcadores de um processo ativo sugerindo verdadeira infecção;' 'C': 'a síndrome descrita pode ser decorrente de processos neoplásicos, infecciosos ou autoimunes. A investigação deve começar pela punção aspirativa do linfonodo maior e sorologias para OS seguintes vírus: Epstein-Barr, citomegalovírus, herpes vírus, sífilis e HIV;' 'D': 'a presença de linfocitose com linfócitos atípicos associada a hipogamaglobilinemia reforça os diagnósticos de lúpus eritematoso sistêmico ou linfomas;' 'E': 'amigdalite resistente a antibiótico associada a petéquias em palato pode sugerir a doença de Lemierre causada pelo Fusobacterium necrophorum, motivando a troca do esquema antibiótico para ceftriaxona no caso clínico descrito.'
B
7ec52509
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma mulher de 39 anos foi internada na clínica médica, a pedido da dermatologia, apresentando lesões ulceradas e infectadas em glúteos e região interna das coxas. Há 10 anos, a paciente, previamente hígida, infundira substância oleosa de uso veterinário em glúteos e coxas. Segundo relato, com o passar dos anos, diversas infecções foram acontecendo, motivando internações e uso de antibióticos sistêmicos. Na primeira internação, meses após a infusão do óleo, foi submetida a debridamento do material da coxa, mas isso não evitou a reação com surgimentos de úlceras infectadas e fístulas. Ainda segundo a descrição da paciente, a pele apresentava escurecimento e endurecimento estendendo-se além dos locais de infiltração. Três anos antes da internação, foi feito diagnóstico de doença reumatológica devido a fator reumatoide positivo e artrite de mãos, punhos, tornozelos e pés artrite reumatoide (sic) iniciando uso de corticoide oral. Na ocasião descrevem síndrome de fadiga crônica, poliartralgias com rigidez matinal, mialgia, transtornos do sono, depressão, ressecamento de mucosas, febre e linfonodomegalia inguinal. Na investigação hospitalar atual, além de bom estado geral e aparência lenhosa da pele ao redor das úlceras, confirma-se fator reumatoide em altos títulos, velocidade de hemossedimentação de 60 mm, proteína C reativa 43 mg/L (normal: até 10 mg/L), leucocitose com desvio à esquerda e anemia normocítica e normocrômica (Hb 10,2 g/dl). Sobre a investigação e propedêutica do caso descrito, é correto afirmar que: 'A': 'a tomografia sugerindo extensão de material oleoso infundido há 10 anos em pele e subcutâneo e linfonodos aumentados em cadeias inguinais e ilíacas com conteúdo hipodenso sugerindo óleo reforça o diagnóstico de síndrome de autoimunidade e inflamação por adjuvantes;' 'B': 'o uso de antibióticos de amplo espectro com meropeném e vancomicina, por 14 dias, é necessário, pois trata-se de celulite em paciente imunossuprimida;' 'C': 'a paciente tem síndrome de sobreposição de artrite reumatoide e síndrome de Sjögren, devendo realizar pesquisa de autoanticorpos como FAN, anti-SSa, anti-SSb, bem como, iniciar corticoide sistêmico 1 mg/kg em conjunto com tratamento antimicrobiano das lesões ulceradas;' 'D': 'a história de fístulas, aspecto endurecido e hipercromia da pele necessita de investigação com biópsia da pele e do tecido subcutâneo. O diagnóstico de microbactéria pela exposição cirúrgica anos antes seria confirmado pela descrição de inflamação granulomatosa crônica com histiócitos espumosos na biópsia;' 'E': 'a tetraciclina com corticoide oral por 14 dias prescinde do uso em longo prazo da colchicina ou outro imunossupressor.'
A
7edab7f0
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
O residente de clínica médica foi chamado para responder um pedido de parecer da equipe cirúrgica referente a uma senhora de 70 anos com novo episódio de diarreia há 7 dias. Ela foi internada com diverticulite aguda complicada por abscesso, o qual não respondeu ao primeiro ciclo de antibiótico (ciprofloxacina e metronidazol) e ao segundo ciclo (piperacilina com tazobactam), ambos por 14 dias. Apresentou nova infecção peritoneal com deiscência da anastomose primária, sendo necessária abordagem cirúrgica para drenagem do abscesso. A paciente apresentou o segundo episódio de diarreia na internação (60 dias) intervalado com 7 dias de constipação. A idosa se queixou de cólicas, distensão abdominal e tenesmo há pelo menos 2 semanas. Estava febril (38,0 °C), mas estável hemodinamicamente. As morbidades eram apenas uma doença renal crônica (Cr 1,5 mg/dl). Os episódios eram frequentes (em torno de 5 por dia) e mais aquosos. A calprotectina fecal era de 1500 mg/kg, mas os exames parasitológicos de fezes, colhidos dessa vez e no outro episódio, foram negativos. O residente pensou na possibilidade de infecção por Clostridioides difficile. Para confirmação do quadro em ambiente hospitalar e proposição de um tratamento ideal, o residente deve: 'A': 'iniciar um novo tratamento com metronidazol oral 500 mg de 8/8h por 14 dias, enquanto se aguarda o resultado da pesquisa nas fezes de toxinas A e B para clostridioides;' 'B': 'iniciar o tratamento com fidaxomicina 200 mg duas vezes ao dia por 10 dias sem a necessidade de coleta de exames para diagnóstico, uma vez que as fezes são líquidas e reduzem o valor preditivo positivo dos testes;' 'C': 'prescrever probióticos, rifaximina por 14 dias para Clostridium; não há necessidade de colocar a paciente em precaução de contato;' 'D': 'realizar teste de antígeno glutamato desidrogenase (GDH) em conjunto com a pesquisa das toxinas A e B para Clostridium, ambos nas fezes. Devido à gravidade e fatores de risco, pode ser iniciado tratamento com vancomicina oral;' 'E': 'pesquisar no sangue, conforme disponibilidade, o teste de antígeno glutamato desidrogenase (GDH) ou o teste de amplificação de ácido nuclêico (PCR), associado a pesquisa nas fezes das toxinas A e B de Clostridium. Devido ao quadro moderado a grave, realizar o tratamento com vancomicina oral 125 mg, 4 vezes por dia, por 10 dias.'
D
4c3c2a59
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Após internação prolongada por sepse, um rapaz da enfermaria de clínica médica, tratado para tumor de células germinativas, persistia em neutropenia grave e prolongada. Já havia feito amoxicilina com clavulanato e estava atualmente com piperacilina com tazobactam. Seu quadro iniciou-se com febre, dor torácica tipo pleurítica, dispneia e tosse com hemoptoico. Ele estava piorando clinicamente ao longo dos últimos 3 dias, agravando com hipoxemia. Prontamente, foi realizada tomografia de tórax, com os seguintes achados: múltiplos nódulos, alguns com cavitação, consolidação irregular em segmento do lobo inferior esquerdo e infiltrados peribrônquicos com padrões de árvore em brotamento predominantemente em lobo inferior direito. A equipe de clínica médica levantou a possibilidade de aspergilose pulmonar invasiva. Diante dessa possibilidade, e considerando o agravo do paciente descrito, é correto afirmar que: 'A': 'o exame de imunoensaio da galactomanana tem ótimo valor preditivo positivo e negativo nesse caso;' 'B': 'no caso descrito, a melhor opção para o diagnóstico é a realização de broncoscopia com biópsia pulmonar;' 'C': 'o fungo Aspergillus tem crescimento lento, e a cultura tem sensibilidade alta para os quadros agudos e invasivos;' 'D': 'umaibilidade é analisar OS níveis séricos de galactomanana dos últimos meses nesse paciente neutropênico, pois isso ajuda na decisão quanto à terapia empírica;' 'E': 'em exame direto para pesquisa de aspergilose e outros fungos, utilizam-se corantes à base de prata. Sua positividade para Aspergillus não autorizaria a terapia, devendo-se aguardar a cultura ou a galactomanana no caso descrito acima.'
D
4963b3f9
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente idoso atendido em consulta ambulatorial com perda ponderal significativa não intencional poderia ser classificado com síndrome consumptiva na dependência de outros sinais e sintomas. As principais possibilities para síndrome consumptiva em idosos ambulatoriais são: 'A': 'doença do refluxo gastroesofagiano, úlcera péptica e tumores do estômago;' 'B': 'transtorno depressivo, alterações benignas do trato digestivo e doenças malignas;' 'C': 'tuberculose pulmonar, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica;' 'D': 'anorexia nervosa, doenças degenerativas neurológicas e medicamentos;' 'E': 'doença de Parkinson, doença de Alzheimer e efeitos medicamentosos adversos.'
B
e6b7667e
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
O professor de semiologia pediu ao residente de clínica médica para ajudar o aluno de medicina. Estavam diante de um paciente de 25 anos com síndrome consumptiva associada a síndrome respiratória de início há 1 mês. O quadro completo abarcava perda ponderal de 5% do peso usual em um mês, tosse incialmente seca e depois com secreção mucoide, dispneia aos médios esforços e febre vespertina ao final do dia. O residente descreveu o exame físico do tórax para o aluno: tórax sem massas, cicatrizes ou retrações à inspeção estática. Na inspeção dinâmica, a frequência respiratória foi de 32 incursões por minuto, com uso de musculatura acessória como intercostais e esternocleidomastóideo. Respiração de predomínio abdominal sem retração intercostal em setor toracolombar à direita. À palpação foi percebida redução da expansibilidade anteroposterior e laterolateral, sobretudo à direita. Percussão com macicez em base de hemitórax direito, terço médio e região axilar do mesmo lado. Restante com som claro atimpânico. Não foi realizado frêmito toracovocal por inexperiência na manobra. A ausculta estava reduzida em terço médio do hemitórax direito e abolida em base e região axilar direita. Murmúrios audíveis com sons traqueais e sons brônquicos sem alterações e murmúrios em vias aéreas distais normais em hemitórax esquerdo. Diante da descrição, o professor pediu para que voltassem ao leito a fim de levantar a síndrome clínica do paciente. O restante da descrição completa e suas possibilidades, retornadas pelo residente e pelo aluno, são: 'A': 'pectoriloquia fônica e egofonia em limites do terço superior com o terço médio do hemitórax direito, associada a ressonância vocal reduzida em axila superior e abolida em base de hemitórax direito, configurando síndrome de derrame pleural à direita;' 'B': 'pectoriloquia fônica e afônica com ressonância vocal aumentada em base e terço médio do hemitórax direito associada a estertoração crepitante na base direita, configurando síndrome de atelectasia de lobo inferior direito;' 'C': 'sopro tubário com ressonância vocal aumentada em terço médio do hemitórax direito associado a murmúrio vesicular abolido na base do mesmo lado configurando síndrome de consolidação de lobo médio e inferior;' 'D': 'estertores bolhosos e subcrepitantes em terço médio do hemitórax direito e estertores crepitantes em base de hemitórax direito, conjugados a murmúrios respectivamente reduzidos e abolidos, no hemitórax direito configuram síndrome de derrame pleural à direita;' 'E': 'sinal de Pitres em terço médio de hemitórax direito associado a ressonância vocal aumentada na mesma altura estabelece a síndrome de pneumotórax à direita.'
A
0d21c2db
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente de 35 anos, em estado de imunossupressão grave por não adesão medicamentosa contra o HIV (CD4: 85 células), apresentou quadro de diarreia crônica, síndrome consumptiva e odinofagia. Em avaliação endoscópica, havia a presença de exulcerações e ulcerações longitudinais em esôfago e reto, sugerindo invasão por citomegalovírus (CMV). O paciente estava com pancitopenia em investigação e com neutrófilos totais em 600 células/mm³. A maneira custo-efetiva de tentar o diagnóstico e iniciar o tratamento é: 'A': 'dosagem de sorologias para CMV IgM e IgG, considerando a positividade ao menos da IgM;' 'B': 'cultura viral convencional pareando os espécimes e unidades no sangue e nas fezes;' 'C': 'antigenemia (pp65) em sangue total negativa, que excluiria a citomegalovirose;' 'D': 'PCR qualitativo negativo no plasma, que excluiria doença invasiva por CMV;' 'E': 'histopatologia com corpos de inclusão intranucleares basofílicos, que sugere doença ativa por CMV.'
E
a5fc0bb2
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente foi internado para investigação de quadro diarreico e dispéptico há 2 semanas. Teve que interromper o tratamento para mieloma múltiplo iniciado há 5 meses com bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona. Mantinha uso regular de corticoide, metadona e bisfosfonatos devido a lesões líticas difusas e dores ósseas. Fazia profilaxia com cotrimoxazol (sulfametoxazol e trimetoprima) e aciclovir conforme recomendação do hematologista. Durante a internação, foram evidenciadas lesões urticariformes e estrias elevadas, rosadas, pruriginosas e evanescentes ao longo da parte inferior do tronco, coxas e nádegas. Um dado interessante é que essas lesões desbotavam ao longo de 2 ou 3 dias, desaparecendo. No entanto, o paciente começou a apresentar dispneia, broncoespasmo, dor torácica e febre, sendo confirmado infiltrado difuso e bilateral sugestivo de consolidação pulmonar e atenuação em vidro fosco em tomografia de tórax. Os sintomas diarreicos recrudesceram, apresentando sangramento vivo nas fezes com tenesmo e irritação retal. O laboratório demonstrava leucócitos normais com predomínio de neutrófilos e desvio à esquerda. Eosinófilos: 895/mm³, hiponatremia, PCR: 5 vezes o valor de base do paciente. Diante do quadro, o planejamento mais acertado em relação à hipótese diagnóstica e gravidade é: 'A': 'colher hemoculturas e iniciar cefepima parenteral;' 'B': 'colocar em dose terapêutica 0 cotrimoxazol pela possibilidade de pneumocistose disseminada;' 'C': 'colher culturas e iniciar tratamento para pneumonia comunitária grave com levofloxacina ou piperacilina e tazobactam;' 'D': 'pesquisar parasitoses intestinais e iniciar nitazoxanida oral por 10 a 14 dias, devido à possibilidade de criptosporídios e microsporídios associando albendazol oral por 5 dias para cobertura contra giardíase e amebíase;' 'E': 'colher hemocultura para germes aeróbios e anaeróbios, colher sorologia para Strongyloides e iniciar, concomitantemente, antibiótico para cobertura de bactérias Gram negativas, sobretudo entéricas, associado a ivermectina oral por 2 semanas.'
E
98da8fd1
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma senhora de 65 anos, após anos de acompanhamento na clínica médica por diabetes e hipertensão, retornou com queixa de distensão abdominal e parada de eliminação de gases e fezes há uma semana. Há histórico de constipação crônica por volta dos 30 anos, incluindo atendimentos de emergência para clister glicerinado e extração manual das fezes. Só consegue evacuar com medicações laxativas como polietilenoglicol e laxativos salinos de uso regular. O exame físico e ultrassom à beira leito evidenciaram muita distensão abdominal e dor à palpação profunda. Ao toque retal, há hemorroidas, dor e espasmo da ampola retal - apesar de toque gentil e sangramento discreto em luva devido ao uso de clister glicerinado nos últimos 3 dias. Optou-se por internação para manuseio do quadro de obstipação intestinal. Com a tomografia de abdômen, pode-se perceber grande impactação fecal em reto e extensão para sigmoide baixo, com fezes em todo o cólon. Sem outras alterações clínicas, laboratoriais e radiológicas, a equipe médica optou corretamente por: 'A': 'iniciar neostigmina, pois trata-se de pseudobstrução intestinal crônica;' 'B': 'manter os laxativos, incluindo lactulose, enemas glicerinados e clister em gravidade, com perspectiva de colectomia distal, caso não haja melhora em 3 dias;' 'C': 'suspender os laxativos e iniciar terapia com supositórios de glicerina seguidos de extração manual 3 vezes ao dia, pois, sem a retirada do fecaloma, não haverá trânsito intestinal normal;' 'D': 'extração por retossigmoidoscopia rígida com infusão local de óleo mineral e associação de neostigmina mitigando dores abdominais após a liberação do fecaloma endurecido;' 'E': 'suspender lactulose pela distensão, manter laxativos estimulantes como bisacodil (incluindo na forma de supositórios), estimular medidas comportamentais e associar prucaloprida, acompanhando o quadro clínico da paciente.'
E
b72792eb
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente de 31 anos foi internada pela terceira vez em hospital de grande porte. Nas duas internações anteriores, suas queixas relacionavam-se a sangramento. Na primeira, aos 20 anos, a internação foi motivada por menorragia e metrorragia. Na época, não foi necessário procedimento, e a investigação não resultou em nenhum diagnóstico. Não havia anemia, plaquetopenia, tampouco distúrbio da coagulação pelo coagulograma. Na segunda internação, aos 25 anos, o sangramento ocorreu após procedimento dentário, com recorrência durante o 2º dia até o 5º dia de extração dentária. Recentemente, retirou o anticoncepcional na tentativa de engravidar, após 11 anos de uso, mas também apresentou um trauma em membro inferior com equimoses pela coxa e perna direita, motivando o uso de anti-inflamatório não esteroidal. Internou-se dessa vez com síndrome anêmica e epigastralgia. A paciente estava pálida, hipocorada, com frequência cardíaca de 110 bpm e pressão arterial em 100 x 50 mmHg. Estava lúcida, orientada, eutrófica e não possuía qualquer sinal de gravidade ou infecção. Não usava qualquer medicação regular e não relatou doença prévia. Seus exames demonstraram piora gradual da anemia entre os 25 anos (hemoglobina 11 g/dl) e o momento atual (8 g/dl). Durante a internação, houve melena, e a investigação de anemia demonstrou morfologia microcítica e hipocrômica, com reticulócitos corrigidos de 1,5%, ferritina 15 ng/ml, índice de saturação de transferrina 12% e TIBC (capacidade total de ligação do ferro) de 400 mcg/dl. O médico responsável prosseguiu a investigação de anemia com endoscopia digestiva alta, que revelou pangastrite aguda grave e algumas angiodisplasias sem sinais de sangramento recente. Ele logo pensou em uma hipótese diagnóstica ao ver plaquetas em 140 mil e coagulograma normal. A condução mais apropriada no momento é: 'A': 'transfusão de crioprecipitado e dosagem do fator VIII;' 'B': 'transfusão de plaquetas e avaliação do tempo de sangramento;' 'C': 'realização de colonoscopia e dois concentrados de hemácias para estabilização clínica;' 'D': 'sorologias para arboviroses, anti-HIV e pesquisa de FAN e ANCA, enquanto se programa fotocoagulação das angiodisplasias;' 'E': 'pesquisa do antígeno de von Willebrand, dosagem da atividade do fator de von Willebrand dependente de plaquetas e dosagem da atividade do fator VIII.'
E
748796fc
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente de 45 anos com sobrepeso foi internada na clínica médica por extensão de trombose venosa antiga com sinais de trombo recente em veia ilíaca direita em ultrassonografia com doppler. Ela havia sido submetida a cirurgia videolaparoscópica dois meses antes devido à colecistectomia (colecistite aguda). Na ocasião, retornou 1 semana depois da alta por trombose venosa profunda em femoral direita. Apesar da anticoagulação com warfarina, houve recorrência da trombose. Não houve qualquer sintoma no período, exceto por dor e sensação de peso na perna afetada. Na primeira trombose venosa profunda (TVP), além do procedimento cirúrgico, ficou mais tempo deitada e usava anticoncepcional, suspenso quando foi diagnosticada a TVP. Há história familiar de trombose. Diante desse quadro, a condução mais acertada é: 'A': 'ministrar heparina de baixo peso molecular em dose plena e warfarina, aguardando 3 meses para realizar testes para trombofilia hereditárias;' 'B': 'pesquisar anomalias vasculares com angiotomografia, realizar anticoagulação com rivaroxabana e aguardar 6 meses para pesquisa de trombofilias hereditárias;' 'C': 'prescrever rivaroxabana, ministrar heparina de baixo peso molecular em dose plena e suspender warfarina, realizando os testes de trombofilia hereditária imediatamente;' 'D': 'suspender a warfarina, realizar anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular e pesquisar trombofilias hereditárias após 2 semanas (mutação do fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina, dosagem de proteína C, dosagem de proteína S e anticorpos anti-fosfolipídeos);' 'E': 'suspender warfarina, realizar anticoagulação plena com heparina não fracionada e pesquisar trombofilias hereditárias ao final da primeira semana (mutação do fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina, dosagem de proteína C, dosagem de proteína S, pesquisa de deficiência de antitrombina III, anticorpos anti-fosfolipídeos e anticoagulante lúpico).'
D
e82ed27d
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um homem de 52 anos entrou no consultório de clínica médica relatando dores e edema em articulações de joelhos, tornozelos, cotovelos e punhos. O quadro se iniciou há uma semana com forte dor, edema e eritema em joelho esquerdo, evoluindo para as articulações descritas associado a calafrios (não aferiu febre) e lesões cutâneas, a saber: pápulas e pequenas máculas e pústulas, algumas com componente hemorrágico. Havia um eritema nodoso em perna esquerda e, também, leucocitose com desvio à esquerda com predomínio de neutrófilos, associada a marcadores inflamatórios bem elevados (VHS e PCR), compõe o quadro. Foram coletadas culturas de sangue e urina, sem crescimento de germes até o 5º dia. O exame físico articular demonstra tenossinovite de hálux bilaterais e calcâneos. Não há local para punção articular após um pouco mais de 1 semana do início do quadro. Testes de autoimunidade como FAN, fator reumatoide, antipeptídeo citrulinado cíclico e ANCA foram negativos. Optou-se por um tratamento empírico com melhora importante do quadro cutâneo e articular em 48 horas. O tratamento instituído foi: 'A': 'ceftriaxona 1g intravenoso por dia;' 'B': 'colchicina 0,5 mg oral 2 vezes por dia;' 'C': 'prednisona 20 mg oral por dia;' 'D': 'azitromicina 500 mg oral 2 vezes por dia;' 'E': 'metotrexato 2,5 mg por dia.'
A
f1b384b0
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um homem de 43 anos, após ganho de peso e alguns sintomas dispépticos, procurou o ambulatório de clínica médica. Não havia qualquer histórico de doença pregressa e uso regular de medicação. Seu consumo de álcool era ocasional (em torno de 30 gramas por semana). Não havia história familiar de doença hepática, tampouco sinais ou sintomas como icterícia, dor abdominal ou alteração de hábito intestinal. Ao exame, detectaram-se IMC de 29; circunferência abdominal de 102 cm (altura 1,89 m); pressão arterial de 140 x 90 mmHg; e hepatimetria de 16 cm em linha hemiclavicular direita com fígado palpável e borda romba. Exames laboratoriais revelaram: glicemia de jejum 110 mg/dl, HDL colesterol 40 mg/dl, LDL colesterol 130 mg/dl, triglicerídeos 160 mg/dl, aspartato aminotransferase (AST) de 70 U/L (normal: 15 a 41) e alanina aminotransferase (ALT) 67 U/L (normal: 10 a 35). O restante do hemograma, da bioquímica e do coagulograma foi normal. Na segunda consulta, trouxe a ultrassonografia de abdômen e outros exames solicitados. Sobre a investigação de doença hepática gordurosa associada a disfunção metabólica, é correto afirmar que: 'A': 'não se trata doença hepática gordurosa por disfunção metabólica, pois a carga etílica é alta, devendo-se utilizar a elastografia ou biopsia hepática para a finalizar a investigação;' 'B': 'o escore FIB-4 acima de 3,0 e o ultrassom de abdômen demonstrando esteatose hepática prescindem de elastografia para análise de fibrose hepática;' 'C': 'se pode prescindir de marcadores de doença hepática como fator antinuclear, anticorpo-antimitocondria, níveis de ceruloplasmina e níveis de alfa1 antitripsina, pois o quadro clínico não é compatível com tais condições;' 'D': 'o ultrassom de abdômen demonstra esteatose hepática, mas só haverá o diagnóstico de doença hepática gordurosa por disfunção metabólica após a exclusão de outras causas de lesão hepática aguda e crônica;' 'E': 'elastografia e ultrassom de abdômen devem ser solicitados juntos para dar o diagnóstico e estratificação, poupando custos e tempo do médico e paciente.'
D
7614bba4
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Após a chegada de paciente de 66 anos com pneumonia comunitária, o residente de clínica médica precisou revisar alguns pontos sobre o tema. O paciente estava prostrado e desorientado. Sua frequência respiratória era de 35 irpm e sua pressão arterial, 100 x 60 mmHg. Não havia qualquer comorbidade descompensada ou internação prévia. O paciente era hipertenso leve em bom controle. Sobre a condução nessa primeira abordagem, é correto afirmar que: 'A': 'as coletas de gasometria, hemograma, bioquímica e de material para cultura no sangue e no escarro são recomendadas. Também está recomendado o teste de antígeno para influenza em situações de alta circulação do vírus;' 'B': 'esse paciente, independentemente do resultado dos primeiros exames, tem pneumonia comunitária grave e deve ser internado, ministrando-se carbapenêmico associado a vancomicina;' 'C': 'a coleta de escarro para coloração por Gram e cultura e a coleta de hemoculturas são desnecessárias nesse caso;' 'D': 'a pesquisa de antígeno urinário para Legionella e pneumococo é essencial ao desfecho do caso;' 'E': 'a dosagem procalcitonina pode guiar a terapia antimicrobiana.'
A
c33045cb
Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma mulher de 35 anos foi à emergência por febre, calafrios e dor lombar e pélvica iniciados há 2 dias. Estava com náuseas, mas sem sintomas de irritação urinária. Não havia relato de doenças prévias, medicamentos e instrumentação do trato urinário. No ano anterior, teve dois episódios de infecção urinária. A paciente encontrava-se estável hemodinamicamente, sem febre no momento, e o controle da dor foi adequado nos primeiros minutos. A coleta de urina para EAS e cultura foi realizada, bem como a coleta de hemocultura. A dor lombar foi localizada em ângulo costocondral à direita e ultrassonografia à beira leito não demonstrou dilatação pielocalicial. Apesar da leucocitose com desvio à esquerda e da PCR elevada em 10 vezes em relação à normalidade, a função renal estava preservada. Sobre a abordagem e o provável diagnóstico desse quadro, é correto afirmar que: 'A': 'a urinálise sem piúria é comum;' 'B': 'o diagnóstico mais provável pode ser firmado com palpação bimanual da pelve e presença de secreção vaginal;' 'C': 'a tomografia de abdômen com contraste é obrigatória nesse caso;' 'D': 'será necessária a internação hospitalar com antibiótico parenteral por 14 dias;' 'E': 'a conduta recomendada consiste em ceftriaxona 1g intravenoso, analgesia e observação por 12h, propondo-se continuidade em tratamento domiciliar com antibiótico por via oral.'
E
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente feminina de 48 anos foi internada por pancreatite aguda apresentando necessidade de hidratação venosa, analgesia parenteral, hemodiálise e reposição de eletrólitos. Durante o sétimo dia de internação com catéter venoso central (CVC), houve febre (38,5 °C) com calafrio e evidência de purulência no óstio do CVC. Foi proposta a coleta de 2 sets de hemocultura após a retirada do catéter venoso central e início de antibiótico, pois havia taquicardia, taquipneia e mudança comportamental. Houve melhora clínica logo no dia seguinte, após as medidas anteriores, com a retirada do CVC e introdução de esquema antibiótico para sepse por catéter venoso central. No 3º dia da coleta saiu o resultado de crescimento de Staphylococcus aureus em 2 frascos de hemocultura. O teste de sensibilidade demonstrou ser sensível à oxacilina. Sobre o quadro descrito, é correto afirmar que: 'A': 'coletas de hemocultura não serão mais necessárias, pois a recomendação é de 14 dias de antibiótico para infecção de corrente sanguínea (ICS) relacionada ao catéter por Staphylococcus aureus;' 'B': 'todos os pacientes com hemocultura por Staphylococcus aureus devem ter reavaliações diárias para possíveis focos de disseminação e devem também realizar um ecocardiograma transtorácico;' 'C': 'a análise dos germes em hemocultura deve mostrar se há ou não contaminação. Crescimento de Staphylococcus aureus em hemocultura sempre será indicativo de infecção;' 'D': 'a remoção do catéter foi feita de forma incorreta, podendo ser feito lock de antibiótico pelo catéter para salvar o dispositivo;' 'E': 'todo paciente com febre (temperatura axilar acima de 38,0 °C) deve ter pelo menos 1 set de hemoculturas colhidas.'
B
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente de 65 anos, paraplégico por projétil de arma de fogo, foi internado por febre baixa (até 38 °C) diária nos últimos 4 dias. Não há outras comorbidades. Ocorreu lesão por pressão em região sacra devido a perda sensitiva e quadro depressivo. O paciente permaneceu acamado. A médica percebeu drenagem de secreção serosa por orifício com flutuação na região sacra, associada a calor e eritema local. Exames laboratoriais demonstraram anemia normocítica, normocrômica e leucocitose com predomínio de neutrofilia e desvio até bastonestes, os quais também estavam elevados. A velocidade de hemossedimentação foi de 96 mm e o PCR estava ultrassensível, com 35 mg/dl (normal até 0,3 mg/dl). O plano diagnóstico mais adequado se resume em: 'A': 'evidenciar um quadro clínico compatível, VHS, PCR, leucocitose, hemoculturas e ressonância nuclear magnética (se menos de 2 semanas de evolução) que podem direcionar para a necessidade da realização de biópsia óssea para cultura e histopatologia em osteomielite não hematogênica por contiguidade;' 'B': 'realizar culturas de swab ou material de punção com agulha (por exemplo, aspiração de material no tecido mole em vez de osso) que devem ser usadas para estabelecer um patógeno de osteomielite, uma vez que a correlação entre a cultura de biópsia óssea e essas amostras é alta;' 'C': 'realizar o teste da sonda pelo orifício (probe test) associado a marcadores inflamatórios elevados em paciente com lesão por pressão que reforça o diagnóstico de osteomielite com alto valor preditivo positivo, tornando desnecessários outros exames;' 'D': 'realizar as culturas do trato sinusal (secreção serosa do paciente) que terão valor apenas se o germe for atípico como micobactérias, fungos e bastonestes Gram negativos;' 'E': 'realizar ressonância nuclear magnética de região sacra e iniciar antibiótico empírico com cobertura para germes Gram positivos e negativos.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma mulher de 43 anos procurou atendimento médico com história de episódios recorrentes de vertigem. Esses episódios duravam várias horas e eram acompanhados por náuseas, vômitos e frequentemente associados à sensação de redução da acuidade auditiva unilateral. Além disso, vinha ocorrendo uma sensação de zumbido. Foram solicitados exames complementares, que sugeriram o diagnóstico de síndrome de Ménière. A médica que acompanha essa paciente, além de solicitar a avaliação de um especialista (otorrinolaringologista), já adiantou, corretamente, a seguinte orientação: 'A': 'aumento de alimentos ricos em ômega 3;' 'B': 'uso de dimenidrinato e piridoxina à noite;' 'C': 'dieta com alimentos de baixo índice glicêmico;' 'D': 'dieta com baixo teor de sódio e uso de diurético;' 'E': 'uso de dose baixa e diária de corticoide sistêmico.'
D
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma estudante universitária de 23 anos marcou avaliação clínica pois vinha apresentando episódios recorrentes de perda de consciência desde a adolescência, geralmente em situações de estresse emocional intenso ou durante prolongada permanência em pé em ambientes quentes. Ela descreveu que, momentos antes de perder a consciência, sentia tontura, visão turva, suor frio e náuseas. Em um dos episódios mais recentes, enquanto estava em pé em uma fila, começou a sentir esses sintomas e desmaiou, recuperando a consciência em menos de 2 minutos. Negou doenças prévias e afirmou que se sentia saudável. Durante a consulta médica, não foram encontradas alterações ao exame físico. A paciente levou Holter de 24 horas, eletrocardiograma e ecocardiograma, que estavam dentro da normalidade. A paciente queria saber o que fazer ao ter a sensação de desmaio. Nesse contexto de um quadro sugestivo de síncope vasovagal, além de sugerir que ela deite no chão ou outro tipo de superfície quando sentir os pródromos de síncope, o médico deve orientá-la a: 'A': 'balançar-se alternando o peso de um pé para o outro;' 'B': 'ficar o máximo de tempo com os braços cruzados, respirando fundo e soltando o ar;' 'C': 'ingerir rapidly uma bebida energética ou um alimento que seja fonte de carboidrato;' 'D': 'elevar os braços acima da cabeça e mantê-los nessa posição até que os sintomas melhorem;' 'E': 'fazer manobras de contrapressão isométricas, como apertar as mãos e cruzar as pernas fazendo contração bilateralmente.'
E
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2,024
Clínica Médica
Um paciente de 34 anos procurou ambulatório para realização de um check up médico. Negou quaisquer sintomas ou doenças prévias. Ao exame, a pressão arterial era de 132 por 82 mmHg e a frequência cardíaca, de 68 batimentos por minutos. Foi observada uma irregularidade no ritmo cardíaco, sugerindo a presença de aproximadamente 4 extrassístoles por minuto. O restante do exame físico foi sem alterações. Foi solicitado eletrocardiograma, em que foi evidenciada a presença de algumas extrassístoles ventriculares. Essas alterações foram confirmadas em Holter de 24 horas, em que foi observada uma baixa incidência de extrassístoles ventriculares, sem arritmia supraventricular. O paciente realizou, também, um ecocardiograma, que estava dentro da normalidade, mas ficou preocupado ao terem sido detectadas essas alterações no ritmo cardíaco, apesar de estar assintomático. A orientação mais adequada nesse caso é: 'A': 'indicar uma avaliação especializada, visando à realização de um estudo eletrofisiológico;' 'B': 'tranquilizar o paciente e sugerir que evite um consumo elevado de estimulantes como cafeína;' 'C': 'solicitar ressonância magnética cardíaca para investigação de causas para arritmia ventricular;' 'D': 'solicitar cintilografia miocárdica visando a afastar isquemia miocárdica como causadora do quadro do paciente;' 'E': 'iniciar verapamil em dose plena e solicitar novo Holter de 24 horas após dois meses de tratamento com essa medicação.'
B
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2,024
Clínica Médica
Um paciente de 59 anos, diabético, tabagista, com diagnóstico de doença arterial periférica em membros inferiores, foi atendido no ambulatório para acompanhamento de rotina. Nos exames laboratoriais realizados dentro do último mês, foram observados colesterol total de 270 mg/dL, HDL de 38 mg/dL, LDL de 198 mg/dL e triglicerídeos de 170 mg/dL. Nesse caso, a terapia hipolipemiante mais indicada é: 'A': 'pitavastatina de 1 a 2 mg ao dia;' 'B': 'ezetimiba de 5 a 10 mg ao dia;' 'C': 'bezafibrato de 200 mg a 400 mg ao dia;' 'D': 'sinvastatina de 10 mg a 20 mg ao dia;' 'E': 'atorvastatina de 0 mg a 80 mg ao dia.'
E
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente de 26 anos procurou atendimento médico pois tem apresentado febre baixa há aproximadamente uma semana. Além disso, observou a presença de nódulos dolorosos e avermelhados na região anterior das pernas que surgiram nesse período. Negou outros sintomas ou doenças prévias. Há aproximadamente um mês, iniciou um contraceptivo oral prescrito por sua ginecologista. Em exame clínico, verificaram-se apenas nódulos de aproximadamente 3 cm de diâmetro, eritematosos, dolorosos à palpação e localizados na região anterior das pernas bilateralmente. A médica que atendeu essa paciente suspeitou de que o quadro estivesse relacionado ao uso de contraceptivo oral. Nesse sentido, a principal hipótese para o caso é: 'A': 'eritema nodoso;' 'B': 'paniculite lupoide;' 'C': 'ectima gangrenoso;' 'D': 'vasculite urticariforme;' 'E': 'granuloma anular subcutâneo.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente em pós-operatório iniciou um quadro de pseudo-obstrução colônica com distensão abdominal, vômitos e dor intensa em todo o abdômen. Após avaliação dos exames complementares e evolução clínica, a equipe médica decidiu iniciar tratamento com neostigmina venosa. Nesse contexto, está recomendada a seguinte conduta durante a infusão venosa da neostigmina: 'A': 'glicemia capilar, pelo risco de hipoglicemia grave e sintomática;' 'B': 'monitorização invasiva da pressão arterial, pelo risco de hipotensão;' 'C': 'monitorização cardíaca contínua, pelo risco de bradicardia acentuada;' 'D': 'dosagem de hemograma após a infusão, pela possibilidade de neutropenia grave;' 'E': 'monitorização clínica relacionada ao alto risco de síndrome de Stevens-Johnson.'
C
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente de 59 anos procurou atendimento médico pois vinha apresentando insônia há pelo menos 6 meses, além de redução progressiva no apetite e perda de peso. Relatou ansiedade, tristeza, desânimo, fadiga, alteração da concentração, baixa autoestima e episódios de náuseas. Negou pensamentos de morte, mas alegou que o quadro estava causando significativo impacto social e profissional. Negou doenças prévias ou uso de medicações. Dentro do último mês, havia sido realizada uma investigação extensa para afastar doenças que pudessem causar esses sintomas. Como todos os exames vieram dentro da normalidade, a paciente procurou nova avaliação clínica. Não foram encontradas alterações ao exame clínico. O médico explicou para a paciente que ela estava com um quadro compatível com depressão. Para essa paciente, a medicação que poderia trazer maior benefício, especialmente para os sintomas de insônia, ansiedade, redução do apetite, perda de peso e náuseas, é: 'A': 'fluoxetina;' 'B': 'duloxetina;' 'C': 'mirtazapina;' 'D': 'topiramato;' 'E': 'bupropiona.'
C
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente de 34 anos é levado ao pronto-socorro por sua esposa, pois vem apresentando cefaleia intensa e convulsões sugestivas de crises parciais complexas. Há presença de leve paresia braquiocrural à direita. É realizada uma tomografia computadorizada de urgência. Diante da história epidemiológica, sintomas, exame físico e achados na tomografia computadorizada de crânio, há a suspeita de neurocisticercose. O próximo exame complementar para avaliação dessa hipótese diagnóstica é: 'A': 'exame parasitológico de fezes;' 'B': 'ressonância nuclear magnética de crânio;' 'C': 'ultrassonografia com Doppler transcraniano;' 'D': 'eletroencefalograma com mapeamento cerebral;' 'E': 'PET SCAN cerebral com radiotraçador 18F-Fluordeoxiglicose.'
B
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Uma paciente de 43 anos apresenta-se com um quadro de febre, mal-estar e erupção cutânea de início há 1 semana. Nega alterações na coloração da urina. Há aproximadamente 3 semanas, fez uso de nimesulida e amoxicilina pelo período de 1 semana por uma provável sinusite. Ao exame, a pressão arterial é de 162 por 90 mmHg e há presença de edema periorbital e em membros inferiores. Registra-se a ausência de dor a punho-percussão bilateralmente. Os exames laboratoriais identificam uréia de 62 mg/dL e creatinina de 2,1 mg/dL, além da presença de eosinofilia no hemograma. EAS indica hematúria microscópica, aumento dos leucócitos e cilindros leucocitários. Não há crescimento bacteriano na cultura de urina. A proteinúria em urina de 24 horas registra 1,8 g de proteínas. Ultrassonografia indica rins de tamanho normal, ecogenicidade preservada e ausência de hidronefrose. A causa mais provável de acometimento renal nessa paciente é: 'A': 'nefropatia membranosa;' 'B': 'pioelonefrite aguda;' 'C': 'nefrite intersticial;' 'D': 'nefropatia por IgA;' 'E': 'amiloidose renal.'
C
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Enare Residência Médica
2,024
Clínica Médica
Um paciente de 69 anos foi admitido no hospital com síndrome de insuficiência cardíaca, aumento significativo do volume abdominal e edema de membros inferiores. Vinha em uso irregular de carvedilol e valsartan. Negou história de consumo de bebida alcoólica e hemotransfusão. O exame clínico indicava turgência jugular patológica, discretos estertores crepitantes bibasais e ritmo cardíaco regular. O abdômen se encontrava ascítico, tenso e com presença do sinal de piparote. Além da abordagem relacionada à insuficiência cardíaca, optou-se pela realização de paracentese. Diante da hipótese de ascite provocada por hepatopatia congestiva, são esperados os seguintes resultados: 'A': 'gradiente de albumina soro-ascite (GASA) de 0,9 g/dL e proteína total do líquido ascítico de 1,8 g/dL;' 'B': 'gradiente de albumina soro-ascite (GASA) de 1,3 g/dL e proteína total do líquido ascítico de 1,5 g/dL;' 'C': 'gradiente de albumina soro-ascite (GASA) de 1,5 g/dL e proteína total do líquido ascítico de 2,7 g/dL;' 'D': 'gradiente de albumina soro-ascite (GASA) de 0,8 g/dL e proteína total do líquido ascítico de 2,8 g/dL;' 'E': 'gradiente de albumina soro-ascite (GASA) de 1,0 g/dL e proteína total do líquido ascítico de 1,9 g/dL.'
C
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Os estudos caso-controle são relevantes na epidemiologia por possibilitar: 'A': 'o estudo de doenças raras;' 'B': 'a estimativa das prevalências do desfecho;' 'C': 'a comparação do risco relativo entre os grupos;' 'D': 'a investigação de uma hipótese etiológica;' 'E': 'risco menor de viés de seleção.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Um grupo de pesquisadores deseja desenvolver um estudo para determinar a incidência e os fatores relacionados à síndrome de burnout, em uma amostra representativa de trabalhadores de um hospital de referência em neoplasias. Nesse caso, o estudo deverá ser: 'A': 'ecológico;' 'B': 'caso-controle;' 'C': 'seccional;' 'D': 'caso-clínico;' 'E': 'de coorte.'
E
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Letícia, 32 anos, com diagnóstico de neoplasia de colo uterino, vem à consulta chorosa e preocupada com os próximos passos do tratamento, que acontecerá em um hospital de referência da região. Dentro da perspectiva de coordenação do cuidado, Luís, o médico da equipe, marca a consulta de retorno de Letícia para o último horário da próxima quarta-feira, após as primeiras sessões do tratamento, porque assim imagina poder dedicar mais tempo à paciente, caso ela se sinta fragilizada ou tenha muitas dúvidas sobre possíveis desdobramentos. Sobre essa conduta, é correto afirmar que: 'A': 'sugere uma característica relacionada à gestão da clínica;' 'B': 'não interfere na agenda da Unidade;' 'C': 'é conduta padrão no retorno de pacientes;' 'D': 'não faz diferença ser a primeira ou última consulta, se ela demandar mais tempo;' 'E': 'é sempre ao final da agenda do dia que pacientes com neoplasia devem ser atendidos.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Maura, 45 anos, secretária, sem filhos, se queixa de tonturas, enjoos e suores algumas vezes ao dia. Tem sentido muita sede e urinado com frequência à noite. Dr. Gilson chama a paciente, cumprimenta-a com um sorriso e, após recebê-la, se apresenta e pede que se acomode na cadeira disponível, pergunta como pode ajudá-la e deixa que ela fale sem interrompê-la. A fala livre acontece por cerca de três minutos. Durante a entrevista, na etapa de coleta das informações, o médico observa os seguintes dados: "Dr., estou muito cansada e sem energia. Tenho tido essas crises de tontura, enjoo e suores várias vezes ao dia, mesmo quando como. Antes eu achava que era barriga vazia, mas não é, não. Você entende? Tenho medo de ser doença ruim." Gilson acena que sim com a cabeça e resolve perguntar: "E como isso tem interferido na sua rotina?". E ela responde: "Me sinto fraca, sem disposição, não consigo trabalhar, não como direito e nem durmo bem". Então Gilson diz: "Você está se sentindo fraca, sem disposição, tem sentido tontura, enjoo e suores várias vezes ao dia, mesmo após comer?". Ela confirma que é isso mesmo. Após a conversa e o exame físico, o médico explica que, ao que tudo indica, isso pode ser por uma síndrome metabólica, que pode ser resultado da alimentação, sobrepeso e sedentarismo. Nesse caso, ele propõe que sejam realizados alguns exames de sangue, colhidos na própria unidade. Conversam sobre a importância de tentar fazer alguma atividade física; ela propõe caminhar à noite após o trabalho. Ela chora com a possibilidade de ter diabetes. O médico procura tranquilizá-la e explica que, se ela estiver com alguma alteração metabólica, farão um planejamento para que fique tudo bem. Explica que há medicações boas e seguras, que a atividade física regular e que algumas modificações na alimentação vão ajudá-la a ficar bem e que ele sempre estará à disposição para orientar e tirar todas as suas dúvidas. Considerando o Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP), é correto afirmar que: 'A': 'Gilson buscou explorar a saúde, a doença e a experiência da doença;' 'B': 'ao propor a atividade física que considera viável, Maura não participou do processo de decisão no Plano Terapêutico Singular (PTS);' 'C': 'a forma como o caso foi conduzido não influenciará a adesão de Maura ao plano escolhido;' 'D': 'a conduta relatada no trecho "O médico procura tranquilizá-la e explica que, se ela estiver com alguma alteração metabólica, farão um planejamento para que fique tudo bem" é desnecessária no caso em questão;' 'E': 'o problema de Maura era muito objetivo, e a consulta poderia ter sido mais célere.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
São características do projeto terapêutico singular expressas no atendimento: 'A': 'orientar ao tratamento que pareça mais conveniente sob a ótica do profissional;' 'B': 'não se preocupar em garantir que pessoa e médico chegaram a uma decisão baseada na mútua compreensão;' 'C': 'responder apenas às demandas objetivas dos usuários;' 'D': 'ter como objetivo a produção de autonomia e apropriação do processo de cuidado por parte do usuário;' 'E': 'não ser um arranjo operador e gestor de cuidado.'
D
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Giovana, 25 anos, chega à unidade de pronto atendimento com tosse seca, chiado no peito e dispneia aos grandes esforços, com piora à noite. Apresenta-se sem história de febre, sem perda de peso, sem expectoração crônica, sem histórico de tabagismo, sem rinorreia aquosa, obstrução ou prurido nasal, sem dor torácica ventilatório-dependente e sem tosse com expectoração. Relata piora próximo a fumaça de cigarro. Ao exame pulmonar, apresenta tosse, murmúrio vesicular e sibilos difusos, especialmente na expiração forçada. Não tem outras alterações. Peso = 56kg, altura = 1,60 m, IMC = 23,5 kg/m², FC = 78 bpm e FR = 17 irpm. O exame cardiovascular registra ritmo regular em 2 tempos, sem sopro e sem alteração de ictus. O abdômen está normotenso, sem organomegalias. Diante desse quadro, o médico decide solicitar uma espirometria para confirmar o diagnóstico de asma. O resultado espirométrico que caracteriza o quadro de asma é: 'A': 'pré-broncodilatador VEF1/CVF > 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1 maior ou igual a 12% do valor previsto e 200 ml;' 'B': 'pré-broncodilatador VEF1/CVF < 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1 maior ou igual a 7% do valor previsto e 200 ml;' 'C': 'pré-broncodilatador VEF1/CVF > 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1 maior ou igual a 7% do valor previsto e 200 ml;' 'D': 'pré-broncodilatador VEF1/CVF < 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1 maior ou igual a 12% do valor previsto e 200 ml;' 'E': 'pré-broncodilatador VEF1/CVF < 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1 menor ou igual a 12% do valor previsto e 200 ml.'
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Em uma consulta de retorno, Ricardo, 52 anos, desempregado, traz os resultados de exames e o resultado do MRPA (PA média = 135 x 85 mmHg). Na consulta, PA = 150 X 90 mmHg. O exame de ECG está normal; raio X de tórax normal; colesterol total = 330; HDL = 30; LDL = 167; triglicerídeos = 290; glicemia em jejum = 109; K = 4; Cr = 0,9; EAS = sem alterações. A partir dos exames, conclui-se que: 'A': 'o paciente apresenta risco cardiovascular alto;' 'B': 'a meta pressórica para Ricardo é 150 x 90 mmHg;' 'C': 'não há dados suficientes para avaliar o risco cardiovascular;' 'D': 'o paciente apresenta diagnóstico de hipertensão do jaleco branco;' 'E': 'o tratamento para HAS pode ser postergado, e o paciente deve ser orientado a realizar mudanças de estilo de vida.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
O mesmo paciente Ricardo, em vista dos resultados de seus exames, deve ser submetido ao tratamento da hipertensão arterial. Em relação a esse tratamento, é correto afirmar que: 'A': 'inicialmente qualquer classe de medicamento pode ser utilizada;' 'B': 'inicialmente recomenda-se o uso de antiadrenérgicos de ação central;' 'C': 'a hipertensão arterial não deve ser considerada controlada se PA > 140 x 90 mmHg após o início da medicação;' 'D': 'a troca da medicação em 4 semanas é recomendada caso não seja atingida a meta pressórica;' 'E': 'a hipertensão arterial deve ser considerada controlada se PA > 140 x 90 mmHg após o início da medicação.'
C
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Ronaldo vai à unidade básica de saúde e, de acordo com seus exames recentes, é diagnosticado com diabetes mellitus tipo 2. Em relação à retinopatia diabética (RD), a conduta deve ser: 'A': 'iniciar o rastreio para retinopatia diabética 6 meses após o diagnóstico de DM2;' 'B': 'iniciar o rastreio para retinopatia diabética no momento do diagnóstico de DM2;' 'C': 'iniciar o rastreio para retinopatia diabética 1 ano após o diagnóstico de DM2;' 'D': 'fazer o acompanhamento a cada 2 anos, caso seja identificada RD leve;' 'E': 'fazer o acompanhamento a cada 2 anos, caso não seja identificada RD leve.'
B
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Ronaldo, que está em dose máxima de hipoglicemiante oral e recebeu, há 3 meses, orientação sobre Mudança de Estilo de Vida (MEV), retorna trazendo seus exames com os seguintes resultados: creatina = 2,3; TFG = 21ml/min/1,73m²; glicemia = 3 20mg/dl; Hb1Ac = 8,3%. Nesse momento, a conduta deve ser: 'A': 'orientar o paciente sobre MEV;' 'B': 'manter o antidiabético oral;' 'C': 'manter a MEV e iniciar a insulinoterapia;' 'D': 'associar MEV + metformina;' 'E': 'monitorar o paciente após 30 dias.'
C
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Sobre as metas para pacientes com diabetes mellitus (DM), é correto afirmar que: 'A': 'a meta padrão-ouro é HbA1C entre 6,5 a 7,0%;' 'B': 'HbA1C < 6,5% é considerada uma meta menos rígida;' 'C': 'HbA1C < 7,5-8,5% é considerada uma meta mais rígida;' 'D': 'HbA1C < 7,5-8,5% é considerada uma meta para pessoas com diagnóstico recente, longa expectativa de vida, sem doenças cardiovasculares e pouco risco de hipoglicemia;' 'E': 'HbA1C < 6,5% é considerada uma meta nas situações que predispõem a hipoglicemia, situações de hipoglicemia frequente/grave, idosos com baixa expectativa de vida, DM de longa duração com inadequado controle, presença de outras doenças (insuficiência renal ou hepática) ou complicações macrovasculares.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Geni, 93 anos, acamada, com doença metastática difusa, bolsa de colostomia, sonda de gastrostomia e dor refratária à dose máxima de morfina + dose de ataque, está sob os cuidados de uma cuidadora não familiar, também idosa, com baixa escolaridade e com dificuldade para o manuseio e cuidado com os dispositivos. Em relação aos pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, é INCORRETO afirmar que: 'A': 'Geni poderá ser acompanhada pela Atenção Primária à Saúde (APS) para cuidados com os dispositivos, quando também será possível o treinamento da cuidadora;' 'B': 'Geni poderá ser acompanhada pelas áreas de cuidados paliativos e atenção domiciliar;' 'C': 'a avaliação e os ajustes das medicações para o controle da dor poderão ser feitos na APS;' 'D': 'Geni não deve ser encaminhada ao hospital para tratamento da dor;' 'E': 'Geni deve ser encaminhada para um centro de reabilitação, que será capaz de realizar o manejo da dor e a capacitação aos cuidados com dispositivos.'
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Em visita domiciliar da equipe Castelo, os profissionais avaliam Antônio, 85 anos, acamado há 8 anos com doença de Alzheimer avançada. Ele é cuidado pela esposa, Joana, de 72 anos. Joana mostra-se desanimada, com humor deprimido, cansada, sem vontade de nada. Antonio tem ficado agitado, principalmente ao cair da tarde. Diante do quadro clínico e familiar, a melhor alternativa para as práticas de saúde é propiciar cuidados baseados em evidências científicas: 'A': 'centrados no idoso, manejando as patologias de base e a agitação. Em relação à cuidadora, devem ser oferecidos cuidados à saúde, apoio emocional e encaminhá-la ao apoio psicológico;' 'B': 'com encaminhamento para geriatria sem matriciamento. Em relação à cuidadora, deve ser oferecidos cuidados às suas necessidades de saúde;' 'C': 'centrados no idoso, manejando as patologias de base. Em relação à cuidadora, deve-se encaminhá-la à psiquiatria para uso de antidepressivo;' 'D': 'centrados apenas no idoso, manejando as patologias de base;' 'E': 'com encaminhamento para geriatria, com foco no idoso e suas patologias.'
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
De acordo com o Ministério da Saúde, são critérios que definem um caso de hanseníase os elencados a seguir, EXCETO: 'A': 'lesão e/ou áreas da pele com alteração de sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil;' 'B': 'espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;' 'C': 'presença do M. leprae, confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico;' 'D': 'presença do M. leprae, confirmada na biópsia de pele;' 'E': 'coceira.'
E
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Em pessoas com diagnóstico de hanseníase, a avaliação neurológica deve ser realizada: 'A': 'apenas no início do tratamento;' 'B': 'a cada quatro meses durante o tratamento, se não houver queixas;' 'C': 'a cada seis meses durante o tratamento, se não houver queixas;' 'D': 'apenas se houver queixas (dor em trajeto de nervos, perda de força, dormência início ou piora de queixas que indiquem acometimento de nervo periférico);' 'E': 'na alta do tratamento.'
E
6e69c770
Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Mirtes, 42 anos, paciente diagnosticada com hanseníase, acompanhada na Unidade de Boas Novas, em poliquimioterapia PQT-U (rifampicina, dapsona e clofazimina) há 6 semanas, chega à UPA apresentando náuseas, vômitos amarelados associados a epigastralgia, inapetência, odinofagia, disfagia, fadiga e Tax = 39 °C, prurido cutâneo, icterícia, edema em membros inferiores, edema de mãos, dermatite maculopapular em pés. Nesse caso, a conduta deve ser: 'A': 'suspender PQT-U e solicitar vaga zero;' 'B': 'suspender PQT-U, apenas;' 'C': 'solicitar vaga zero, apenas;' 'D': 'manter a paciente em observação na UPA;' 'E': 'medicar a paciente e orientar retorno a unidade em caso de persistência dos sintomas.'
A
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Julia, 31 anos, vai à Unidade com queixas de febre (Tax = 39 °C), tosse, secreção nasal clara, mialgia. Não apresenta dispneia, congestão nasal ou dor orofacial. Julia trabalha em um escritório com mais 5 pessoas. O diagnóstico é síndrome gripal, sem sinal de agravamento. A conduta adequada para evitar o aparecimento de casos secundários é: 'A': 'vacina no momento da consulta;' 'B': 'afastamento do trabalho por 24 horas;' 'C': 'afastamento do trabalho por 5 dias;' 'D': 'afastamento do trabalho por 15 dias ou até remissão de todos os sintomas;' 'E': 'prescrever a medicação para os sintomas, não sendo necessária conduta adicional.'
C
713a8d66
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
De acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, a investigação dos contatos adultos assintomáticos de um caso-índice de tuberculose deve ser iniciada com: 'A': 'raio X de tórax;' 'B': 'baciloscopia de escarro;' 'C': 'cultura de escarro;' 'D': 'prova tuberculínica;' 'E': 'hemograma.'
D
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Considerando que o município de Vila Alegre possui 300.000 habitantes, o número esperado de resultados positivos para tuberculose em baciloscopia é de: 'A': '300 habitantes;' 'B': '3.000 habitantes;' 'C': '6.000 habitantes;' 'D': '9.000 habitantes;' 'E': '12.000 habitantes.'
E
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
No dia 12 de novembro de 2020, a Vigilância Epidemiológica (VE) do município Pitanjuba foi notificada pela UPA sobre um quadro gripal em Carolina, 86 anos, que apresentava febre, mal-estar, disgeusia e dispneia há 3 dias. Após a realização do teste de RT-PCR, foi confirmado o quadro de Covid-19. Como Carolina reside em uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI), foi necessária a investigação epidemiológica para rastrear contatos e, então, definir as medidas de quarentena preventiva. Em relação à ILPI de Carolina, é correto afirmar que: 'A': 'há um caso suspeito de covid-19;' 'B': 'há uma epidemia de covid-19;' 'C': 'há uma suspeita de surto de covid-19;' 'D': 'não é possível definir se há surto de covid-19;' 'E': 'há surto de covid-19.'
E
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
De acordo com a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, NÃO fazem parte da organização da sociedade civil: 'A': 'as sociedades cooperativas integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social;' 'B': 'as sociedades cooperativas alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda;' 'C': 'as sociedades cooperativas voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural;' 'D': 'as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;' 'E': 'as organizações religiosas que se dediquem a fins exclusivamente religiosos.'
E
7cdc1955
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Considerando que o município X possui 112.000 habitantes, o número esperado de sintomáticos respiratórios para tuberculose é: 'A': '112 habitantes;' 'B': '120 habitantes;' 'C': '1.120 habitantes;' 'D': '2.240 habitantes;' 'E': '12.000 habitantes.'
C
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A Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, define alguns atores no processo das parcerias. Em relação ao gestor, é correto afirmar que se trata do(a): 'A': 'pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da organização da sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com a Administração Pública para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;' 'B': 'agente público revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;' 'C': 'agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e fiscalização;' 'D': 'agente público, titular do órgão, autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista competente para assinar instrumento de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público;' 'E': 'pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da organização da sociedade civil.'
C
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2,024
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A Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, preconiza que, sempre que possível, a Administração Pública estabelecerá critérios a serem seguidos, especialmente quanto às seguintes características, EXCETO: 'A': 'objetos;' 'B': 'metas;' 'C': 'custos;' 'D': 'indicadores, quantitativos e qualitativos, de avaliação de resultados;' 'E': 'plano de trabalho.'
D
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2,024
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A gestão do SUS exige a elaboração de instrumentos de gestão. Dentre os aspectos que devem ser observados nesse processo, destaca-se: 'A': 'a articulação entre os diversos instrumentos, suas etapas de tramitação e seus respectivos níveis de responsabilidade;' 'B': 'a ausência de vinculação do processo de elaboração da proposta orçamentária em cada nível de governo;' 'C': 'a definição precisa das instâncias, mas não dos fluxos;' 'D': 'a ausência de ênfase na abordagem estratégica, compromissos ou acordos com relação a metas;' 'E': 'a padronização de instrumentos rígidos para inclusão de indicadores e metas.'
A
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2,024
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São exemplos de instrumentos de planejamento utilizados pelos gestores de saúde: 'A': 'Planos Plurianuais; Lei de Diretrizes Orçamentárias; Central de Regulação;' 'B': 'Planos Plurianuais; Lei de Diretrizes Orçamentárias; Protocolos Clínicos;' 'C': 'Planos Plurianuais; Lei de Diretrizes Orçamentárias; Lei Orçamentária Anual;' 'D': 'Lei de Diretrizes Orçamentárias; Lei Orçamentária Anual; Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde;' 'E': 'Planos Plurianuais; Lei de Diretrizes Orçamentárias; Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.'
C
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Sobre a Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade (CNRAC), é correto afirmar que: 'A': 'organiza a porta de entrada do sistema de saúde independentemente das características da oferta;' 'B': 'organiza a porta de entrada do sistema de saúde quando existe a oferta de serviço de forma insuficiente para atender à demanda;' 'C': 'não tem grupos de procedimentos para inclusão de pacientes sob sua responsabilidade;' 'D': 'o estado ou o município que admitem pacientes de outros entes da federação não recebem pelo procedimento realizado;' 'E': 'atua no estabelecimento de mecanismos de ampliação da oferta de serviços e identificação dos problemas de acesso do usuário ao sistema.'
B
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2,024
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Segundo a NOAS/SUS 01/02, a compra de serviços de saúde deve ser realizada quando a oferta de serviços de saúde da rede pública for insuficiente ou inexistente. Existem regras e procedimentos para a contratação de serviços no âmbito da administração pública. Em relação a esse tema, destaca-se a seguinte regra ou procedimento: 'A': 'a licitação pode ser exigida mesmo quando houver inviabilidade de competição;' 'B': 'apenas um tipo de contrato pode ser firmado entre o gestor público e os prestadores de saúde, a saber, o Convênio;' 'C': 'apenas um tipo de contrato pode ser firmado entre o gestor público e os prestadores de saúde, a saber, o Contrato de Gestão;' 'D': 'apenas um tipo de contrato pode ser firmado entre o gestor público e os prestadores de saúde, a saber, o Termo de Compromisso entre entes públicos;' 'E': 'o edital de chamamento público deve ser um procedimento no qual o gestor informa todos os prestadores de serviços de saúde cadastrados, que se disponham a integrar o SUS pelos preços estabelecidos, do seu interesse em contratá-los.'
E
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2,024
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Sobre as formas de contratação de serviços no âmbito da Administração Pública, é correto afirmar que: 'A': 'o Termo de Compromisso entre entes públicos é um ajuste no qual se pactuam o uso e as metas de uma determinada unidade prestadora de serviço, sob gerência de um nível de governo e gestão de outro;' 'B': 'o Contrato de Compra de Serviços é a modalidade a ser estabelecida com os prestadores filantrópicos, segundo uma lógica de pagamento por produção;' 'C': 'o Contrato de Gestão é estabelecido entre gestores do SUS e uma organização social para gerenciar um hospital público, sendo a licitação indispensável;' 'D': 'o Convênio pode ser firmado entre os próprios gestores dos SUS, e entre estes e entidades filantrópicas, com ou sem fins lucrativos;' 'E': 'o Contrato de Gestão é estabelecido entre gestores do SUS e um hospital privado.'
A
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2,024
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São exemplos dos sistemas de informação em saúde no Brasil, EXCETO: 'A': 'SISPRENATAL;' 'B': 'SISCOLO;' 'C': 'SIAB;' 'D': 'SNT;' 'E': 'CNES.'
E
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A Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), formalizada pela Portaria nº 2.390/GM, de 11 de dezembro de 1996, e por acordo de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), coordenada pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, tem, entre seus objetivos: 'A': 'estabelecer conjuntos de dados básicos, mas não de indicadores;' 'B': 'fiscalizar instituições que contribuem para o fornecimento e crítica de dados e indicadores;' 'C': 'promover consenso sobre conceitos, métodos e critérios de utilização das bases de dados;' 'D': 'promover independência em relação a outros subsistemas da administração pública;' 'E': 'atuar somente no estudo de aspectos pouco explorados do quadro sanitário brasileiro.'
C
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2,024
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O Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) foi implantado gradualmente pelo Ministério da Saúde a partir de 1990 e tem, como documento base, a Declaração de Nascido Vivo (DN). Sobre o SINASC, é INCORRETO afirmar que: 'A': 'o documento base é padronizado nacionalmente;' 'B': 'a DN é preenchida no hospital apenas;' 'C': 'propicia um aporte significativo sobre as condições da criança ao nascer;' 'D': 'propicia um aporte significativo sobre as condições do parto;' 'E': 'propicia um aporte significativo sobre sexo da criança, local onde ocorreu o nascimento, tipo de parto e peso ao nascer.'
B
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2,024
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O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), implantado em 1998 e desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde, representou avanços concretos no campo da informação em saúde. Dentre elas, destaca-se: 'A': 'a macroespacialização de problemas de saúde;' 'B': 'a macroespacialização de avaliação de intervenções;' 'C': 'a utilização mais ágil e oportuna da informação;' 'D': 'a consolidação instantânea da informação;' 'E': 'a produção de indicadores capazes de cobrir parte do ciclo de organização das ações de saúde a partir da identificação de problemas.'
C
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A Política Nacional de Medicamentos (PNM), aprovada pela Comissão Intergestores Tripartite e pelo Conselho Nacional de Saúde, foi editada pela Portaria GM/MS nº 3.916, em 30 de outubro de 1998, e estabeleceu a adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que embasa a elaboração das relações de medicamentos padronizados pelos estados e municípios. Sobre a promoção do uso racional de medicamentos, é correto afirmar que a PNM: 'A': 'estimula medidas de apoio ao desenvolvimento da produção de fármacos;' 'B': 'focaliza especialmente os medicamentos essenciais, com participação dos laboratórios do sistema oficial;' 'C': 'se dedica aos currículos de formação dos profissionais de saúde e orienta uma nova regulamentação da propaganda de produtos farmacêuticos;' 'D': 'trata do registro de medicamentos, autorização para funcionamento de empresas e estabelecimentos da área farmacêutica, monitoramento permanente da qualidade dos medicamentos e farmacovigilância;' 'E': 'dá atenção às repercussões sociais e econômicas do receituário médico e ao processo educativo dos usuários e consumidores no uso de medicamentos; ajusta os currículos de formação dos profissionais de saúde e orienta uma nova regulamentação da propaganda de produtos farmacêuticos.'
E
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
O Sistema Único de Saúde (SUS) prevê uma estrutura híbrida de gestão da saúde, baseada no funcionamento simultâneo de uma rede de atendimento pública e gratuita ao cidadão e de uma rede privada, que atua de maneira complementar e conforme as diretrizes do SUS. Sobre os desafios relacionados a esse aspecto, é correto afirmar que: 'A': 'não há limitações quanto aos serviços e recursos investidos pelo Estado para atender às demandas de saúde da população;' 'B': 'há uma contradição entre a proposta de universalidade do SUS e a atuação da rede privada;' 'C': 'não são feitas transferências de recursos públicos para os planos e seguros privados;' 'D': 'não se observa precariedade nos serviços privados;' 'E': 'se verifica que o crescimento da oferta privada tem sido ordenado.'
B
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
A Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, determina que: 'A': 'finalizado o prazo previsto sem manifestação conclusiva da ANS no processo administrativo de atualização do rol de medicamentos, será realizada a inclusão automática do medicamento, do produto de interesse para a saúde ou do procedimento no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar até que haja decisão da ANS, garantida a continuidade da assistência iniciada mesmo se a decisão for desfavorável à inclusão;' 'B': 'os processos administrativos de atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar referente aos tratamentos listados deverão ser analisados de forma prioritária e concluídos no prazo de 12 meses, contado da data em que foi protocolado o pedido;' 'C': 'as tecnologias avaliadas e recomendadas positivamente pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), cuja decisão de incorporação ao SUS já tenha sido publicada, não serão necessariamente incluídas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar;' 'D': 'a atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar pela ANS será realizada por meio da instauração de processo administrativo, a ser concluído no prazo 12 meses, contado da data em que foi protocolado o pedido;' 'E': 'em caso de tratamento ou procedimento prescrito por médico ou odontólogo assistente que não estejam previstos no rol, a cobertura não deverá ser autorizada pela operadora de planos de assistência à saúde.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
A Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, determina que, para os casos de neoplasia de mama, os seguintes procedimentos são recomendados, EXCETO o que afirma que: 'A': 'cabe à operadora, por meio de sua rede de unidades conveniadas, prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessários, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer;' 'B': 'a reconstrução da mama será efetuada no tempo cirúrgico da mutilação, quando existirem condições técnicas;' 'C': 'a paciente, no caso de impossibilidade de reconstrução imediata, será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas;' 'D': 'os procedimentos de simetrização da mama contralateral e de reconstrução do complexo aréolo-mamilar não integram a cirurgia plástica reconstrutiva;' 'E': 'a substituição do dispositivo é assegurada sempre que ocorrerem complicações ou efeitos adversos a ele relacionados.'
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2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
A Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, determina que são facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no plano-referência, segundo a seguinte exigência mínima: 'A': 'cobertura de despesas referentes a honorários médicos, serviços gerais de enfermagem, mas não de alimentação;' 'B': 'cobertura de internações hospitalares em centro de terapia intensiva, ou similar, com limitação de prazo, valor máximo e quantidade, a critério do médico assistente;' 'C': 'cobertura de internações hospitalares, com limitação de prazo, valor máximo e quantidade, em clínicas básicas e especializadas, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina, admitindo-se a exclusão dos procedimentos obstétricos;' 'D': 'cobertura parcial de taxas, incluindo materiais utilizados, assim como da remoção do paciente, comprovadamente necessária, para outro estabelecimento hospitalar, em território brasileiro, dentro dos limites de abrangência geográfica previstos no contrato;' 'E': 'cobertura de exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões e sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar.'
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
Ana, de 93 anos, em internação domiciliar, recebendo cuidados paliativos em casa, com visitas diárias da equipe multiprofissional, fez exame físico que mostra agitação, Glasgow 4, hipocorada, ictérica, turgor cutâneo diminuído, pele friável, emagrecimento e respiração ruidosa. Na ausculta pulmonar, verificaram-se murmúrios vesiculares diminuídos, roncos bilaterais e difusos. Na ausculta cardíaca, notaram-se bulhas normofonéticas em 2 tempos. Encontrava-se com bolsa de colostomia não funcionante, sonda vesical com 8 ml de urina colúrica. Apresentava FC = 55 bpm; FR = 16 irpm; Tax = 35,6 °C; e PA = 70 x 40 mmHg. A equipe recomendou sedação paliativa. Sobre a sedação paliativa, é correto afirmar que: 'A': 'não pode ser realizada no domicílio;' 'B': 'é proibida, pois caracteriza eutanásia;' 'C': 'exige a transferência para um serviço hospitalar;' 'D': 'pode ser realizada no domicílio e dispensa monitoramento;' 'E': 'pode ser realizada no domicílio com monitoramento de uma equipe de saúde.'
E
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Enare Residência Médica
2,024
Medicina de Família, Preventiva e Saúde Coletiva
A Equipe da Atenção Domiciliar (AD) é acionada com urgência pela família de Juvenal, paciente com metástase, em cuidados paliativos por internação domiciliar. Ao chegar ao domicílio, Arthur, médico da equipe AD, constata o óbito. Em relação a essa situação, é correto afirmar que Arthur deve: 'A': 'emitir o atestado de óbito;' 'B': 'dar uma declaração para que o hospital mais próximo emita o atestado;' 'C': 'acionar o IML para que seja feita uma perícia e constatado o óbito;' 'D': 'dar uma declaração de óbito provisória para que, em 24 horas, seja emitida a declaração permanente pelo serviço de referência;' 'E': 'encaminhar o corpo para necropsia.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Alergia e Imunologia
Uma mulher, após conviver durante 20 anos com um homem HIV positivo, e com o qual mantinha relações sexuais regulares sem o uso de preservativos, sempre se mostrou soronegativa, apesar da exposição permanente ao vírus. Das moléculas abaixo, assinale aquela cuja mutação pode explicar a resistência da mulher à infecção pelo HIV: 'A': 'CCR2;' 'B': 'CCR4;' 'C': 'CCR5;' 'D': 'CXCR1;' 'E': 'CXCR19.'
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Enare Residência Médica
2,024
Alergia e Imunologia
Um menino de 14 anos, morador do Rio de Janeiro, foi levado pelos pais à consulta com oftalmologista com a queixa de coceira, ardência, lacrimejamento e vermelhidão em ambos os olhos. Na anamnese, os pais informaram que, além dos sintomas oculares, o adolescente também apresentava história de crises diárias de espirros, prurido nasal, pele seca e pruriginosa. O exame oftalmológico evidenciou, em ambos os olhos, a presença de hiperemia conjuntival, edema palpebral e secreção não purulenta. Um exame sorológico, realizado no paciente meses antes da consulta, revelou a presença de níveis elevados de IgE total, com IgE específicas também aumentadas para antígenos de ácaros, fungos do ar e epitélio de gato. Com relação ao caso apresentado acima, além das medidas gerais, como o controle do ambiente e compressas d'água gelada nos olhos, a melhor forma de iniciar o tratamento desse paciente é com a prescrição de: 'A': 'colírio de cetotifeno;' 'B': 'colírio de dexametasona;' 'C': 'corticosteroide oral e colírio de cetotifeno;' 'D': 'anti-histamínico oral e colírio de dexametasona;' 'E': 'anti-histamínico oral, corticosteroide oral e colírio de cetotifeno.'
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Enare Residência Médica
2,024
Alergia e Imunologia
Uma mulher de 45 anos procurou atendimento médico relatando que, há mais ou menos 3 semanas, passou a apresentar, de forma irregular, placas e pápulas eritematosas evanescentes disseminadas por todo o corpo. Na anamnese, a paciente informou que as lesões eram muito pruriginosas e que surgiam principalmente no final do dia, desaparecendo ora espontaneamente, ora com o uso de anti-histamínicos ou corticosteroide oral. Informou, ainda, que, nos últimos dias, por recomendação médica, não fez uso de qualquer tipo de medicamento além dos antialérgicos recomendados e que iniciou dieta de exclusão alimentar rigorosa, sem, contudo, obter qualquer melhora significativa. Em sua história, não havia relato de asma, rinossinusite, doenças infecciosas relevantes ou outras manifestações ligadas à atopia. Os exames solicitados foram: hemograma completo, bioquímica do sangue, provas reumatológicas, fezes, urina (EAS e urinocultura) e provas de função tiroidiana, todos com resultados normais. Com base nesse relato, a hipótese diagnóstica mais provável e o melhor tratamento para essa etapa inicial da doença são, respectivamente: 'A': 'urticária aguda / anti-histamínicos;' 'B': 'urticária crônica espontânea / anti-histamínicos;' 'C': 'urticária crônica espontânea / corticosteroide sistêmico;' 'D': 'urticária aguda / corticosteroide sistêmico e tópico;' 'E': 'urticária aguda / associação de anti-histamínico oral e corticosteroide.'
A
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Enare Residência Médica
2,024
Alergia e Imunologia
Um adolescente de 17 anos, cujos exames são mostrados abaixo, foi levado a um serviço de alergia apresentando pele universalmente seca, liquenificada e muito escoriada, sobretudo nas pregas anticubitais, poplíteas e regiões glúteas, onde era possível observar focos de contaminação secundária. Os pais informaram que o menor já havia feito diversos tratamentos desde muito jovem, inclusive com corticosteroides tópicos e sistêmicos, anti-histamínicos e drogas imunossupressoras, como ciclosporina A, methotrexate e azatioprina, sem, contudo, obter uma melhora significativa. Perguntados, os familiares relataram que, no momento da consulta, o rapaz estava fazendo uso apenas de anti-histamínico (fexofenadina) e cremes hidratantes, visto que, dois meses antes da consulta, precisou ser internado em uma UTI para o tratamento de pneumonia bacteriana complicada com derrame pleural. Assim, diante dos exames mostrados abaixo, da gravidade do quadro dermatológico e da impossibilidade de se continuar com tratamentos baseados em medicamentos imunossupressores convencionais, a droga indicada dentre aquelas relacionadas para iniciar um novo esquema terapêutico é: • Leucocitos: 13.000 células/mm³ • Basófilo: 0% • Eosinófilo: 10% • mielócitos e metamielócitos: 0% • bastões: 4% • neutrófilos: 50% • linfócitos: 28% • monócitos: 8%. • IgE total: 1.250 KU/mL • IgE específica para Dermatophagoides farinae e pteroníssinus: maior que 100 KU/L (< 0.1 KU/L) • Blomia tropicalis: 65 KU/L (< 0,1 KU/L) • caspa de gato: 4,5 KU/L (< 0,1 KU/L) • camarão: 8 KU/L (< 0,1 KU/L) • clara de ovo: 13 KU/L (< 0,1 KU/L) • gema de ovo: 6 KU/L (< 0,1 KU/L) • caseína: 8 KU/L (< 0,1KU/L) • alfa-lactoalbumina: 15 KU/L (< 0,1 KU/L) • beta-lactoglobulina: 6 KU/L (< 0,1 KU/L) 'A': 'infliximabe;' 'B': 'natalizumabe;' 'C': 'rituximabe;' 'D': 'dupilumabe;' 'E': 'secuquinumabe'
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Enare Residência Médica
2,024
Alergia e Imunologia
Um lactente com 2 meses e meio de vida, em aleitamento materno exclusivo desde o nascimento, foi levado por seus pais a um serviço de emergência pediátrica com o relato de que, há aproximadamente 15 dias, a criança passou a apresentar quadro de cólicas, vômitos e irritabilidade logo após as mamadas. A mãe informou que na última semana, logo após alimentar o bebê, houve o aparecimento de hiperemia perioral, que desaparecia em alguns minutos após a lavar a boca da criança com água corrente. Há cerca de 12 horas, assim que começou a amamentar o bebê, surgiram placas avermelhadas em todo corpo da criança, com edema em ambos os olhos e nos lábios. Os sinais vitais da criança, ao chegar à emergência, estavam normais, havendo apenas poucas placas eritematosas no corpo. Questionada pelo médico, a mãe informou que, no momento, não estava fazendo uso de qualquer tipo de medicamento. Com base nesse relato, a melhor hipótese diagnóstica e a conduta a ser adotada são, respectivamente: 'A': 'urticária subaguda e angioedema / interromper o leite materno e iniciar a alimentação com leite de soja hidrolisado;' 'B': 'urticária aguda e angioedema / interromper o leite materno e iniciar a alimentação com fórmula à base de aminoácidos;' 'C': 'urticária crônica espontânea e angioedema / interromper imediatamente o aleitamento materno e iniciar a alimentação com leite à base de soja;' 'D': 'urticária crônica espontânea e angioedema / interromper o leite materno e iniciar a alimentação com fórmula à base de leite de cabra;' 'E': 'urticária aguda e angioedema / manter o leite materno e orientar a mãe a iniciar dieta de exclusão rigorosa, afastando os alimentos que frequentemente causam alergias alimentares.'
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Enare Residência Médica
2,024
Alergia e Imunologia
O segundo filho de uma mulher de grupo sanguíneo A e fator Rh negativo com um homem A positivo apresentou, ao nascer, anemia, hepatoesplenomegalia, edema generalizado, insuficiência cardíaca e icterícia grave, com aumento importante de bilirrubina indireta. Com base no relato acima, um exame prático que deve ser solicitado no sangue da criança a fim de comprovar a principal hipótese diagnóstica é o(a): 'A': 'determinação, pelo método ELISA, da presença de anticorpos (IgA) maternos antideterminantes polissacarídicos do sistema Rh das hemácias da criança;' 'B': 'teste de Coombs indireto, para a detecção de anticorpos (IgM) maternos ligados a antígenos polissacarídicos do sistema Rh das hemácias da criança;' 'C': 'determinação, pelo método ELISA, de anticorpos (IgG) maternos antideterminantes polissacarídicos do sistema Rh das hemácias da criança;' 'D': 'determinação, pelo método ELISA, de anticorpos (IgA) maternos antideterminantes proteicos do sistema Rh das hemácias da criança;' 'E': 'teste de Coombs direto, para a detecção de anticorpos (IgG) maternos ligados a antígenos proteicos do sistema Rh das hemácias da criança.'
E
039387d9
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2,024
Alergia e Imunologia
Uma proteína cuja mutação tem sido fortemente associada a quebra da barreira protetora da pele em pacientes com dermatite atópica é a: 'A': 'selectina;' 'B': 'filagrina;' 'C': 'caderina;' 'D': 'integrina;' 'E': 'defensina.'
B
e86b7383
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2,024
Alergia e Imunologia
Uma criança de 7 anos com história de dermatite atópica grave, apresentando a pele de diversas regiões do corpo eczematizada e com secreção purulenta, foi internada em uma UTI com pneumonia grave bilateral. Dos microrganismos abaixo relacionados, aquele que se destaca como possível agente responsável pela infecção pulmonar da criança, tendo em vista ser um contaminante frequente das piodermites dos pacientes com dermatite atópica, é o(a): 'A': 'Staphylococcus aureus;' 'B': 'Streptococcus epidermidis;' 'C': 'Streptococcus pneumonae;' 'D': 'Enterococcus fecalis;' 'E': 'Pseudomonas aeruginosa.'
A
721c0a5e
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2,024
Alergia e Imunologia
Das medidas profiláticas abaixo, aquela que deve ser adotada para um paciente que necessita fazer uso de um anticorpo anti-IL5, como o mepolizumab, para tratamento de rinossinusite eosinofílica, é: 'A': 'vacina tetra viral;' 'B': 'anticoagulantes;' 'C': 'antileucotrienos;' 'D': 'anti-helmínticos;' 'E': 'vacina pneumocócica-23.'
D
21736d6b
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Alergia e Imunologia
Um paciente de 38 anos, sabidamente alérgico a crustáceos, após ingerir por engano um "salgadinho" contendo esse camarão, foi levado por parentes a um serviço de emergência apresentando prurido intenso nos olhos, congestão nasal, placas e pápulas eritematosas disseminadas por todo o corpo, hipotensão arterial, dificuldade para respirar, sibilos, tiragem intercostal e perda da consciência. Das drogas abaixo relacionadas, a que deve ser utilizada de imediato a fim reverter o quadro alérgico acima é: 'A': 'dopamina IM;' 'B': 'adrenalina IM;' 'C': 'prometazina IM;' 'D': 'escopolamina EV;' 'E': 'hidrocortisona EV.'
B
96b0be6e
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Alergia e Imunologia
Das enfermidades abaixo, aquela cuja profilaxia é feita com base na imunidade cruzada com um microrganismo pertencente ao mesmo gênero do agente etiológico responsável pela doença é: 'A': 'difteria;' 'B': 'varicela;' 'C': 'coqueluche;' 'D': 'tuberculose;' 'E': 'sarampo.'
D
4ab2800c
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Alergia e Imunologia
No curso natural da infecção pelo HIV, é possível observar a depleção lenta e gradual das células TCD4+, o que ocorre principalmente pela ação de: 'A': 'células T CD8+;' 'B': 'células T reguladoras;' 'C': 'macrófagos;' 'D': 'células TH9;' 'E': 'células TH22.'
A
46539b3f
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Alergia e Imunologia
A emergência da resposta imune celular em pacientes portadores de lepra multibacilar pode fazer surgir infiltrados inflamatórios nas lesões preexistentes, acompanhadas de febre, edema, dor e de novas lesões na forma de placas eritematosas ou vesicobolhosas, com o espessamento de um ou mais nervos periféricos, associado a distúrbios secundários da sensibilidade; completam um quadro conhecido como: 'A': 'reação de Jarisch-Herxheimer;' 'B': 'eritema nodoso hansênico;' 'C': 'reação de Schwartzman;' 'D': 'reação reversa;' 'E': 'reação de Arthus.'
D
0a5f9b80
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2,024
Alergia e Imunologia
Dos testes abaixo relacionados, aquele que se mostra útil para o diagnóstico de tuberculose latente em um paciente de 43 anos com história de tosse e cansaço após manter contato com um parente próximo com tuberculose pulmonar é o teste(de): 'A': 'Montenegro;' 'B': 'Oidiomicina;' 'C': 'Mitsuda;' 'D': 'Kveim;' 'E': 'IGRA.'
E
a5201140
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2,024
Alergia e Imunologia
Em um paciente com glomerulonefrite pós-estreptocócica, um estudo com imunofluorescência, realizado numa biópsia renal, revelou a presença de depósitos lineares de imunoglobulinas e moléculas de C3. Com relação ao caso descrito, dentre as enfermidades abaixo, aquela que se encaixa na mesma classificação de reação de hipersensibilidade e para qual o exame de imunofluorescência também se mostra um importante recurso diagnóstico é: 'A': 'doença do soro;' 'B': 'eritema nodoso;' 'C': 'pênfigo foliáceo;' 'D': 'dermatite de contato;' 'E': 'síndrome de Stevens-Johnson.'
C
25075b0d
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Alergia e Imunologia
O melhor diagnóstico para o caso de uma criança de 2 anos que, após receber a terceira dose da vacina meningocócica, apresenta febre, dor, edema com hiperemia no local da vacina e dificuldade na movimentação do membro é reação de: 'A': 'Auer;' 'B': 'Arthus;' 'C': 'Schwatzman;' 'D': 'Loewenstein;' 'E': 'Herxheimer.'
B
136df52e
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Alergia e Imunologia
Das imunodeficiências abaixo, aquela que representa a melhor hipótese diagnóstica para uma criança de 4 anos, HIV negativo, com história de encefalite e outras infecções recorrentes por vírus da família herpesviridae é a: 'A': 'deficiência seletiva de IgA;' 'B': 'deficiência seletiva de IgG2;' 'C': 'imunodeficiência transitória da infância;' 'D': 'deficiência de células Natural Killer;' 'E': 'síndrome de Wiskott-Aldrich.'
D
06961227
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2,024
Alergia e Imunologia
A figura central do quadro histopatológico das lesões cutâneas de pacientes com lepra tuberculoide é a presença de: 'A': 'granulomas ricos em células T (TH2), eosinófilos e plasmócitos produtoras de anticorpos;' 'B': 'granulomas contendo macrófagos na forma de células epitelioides e gigantócitos ao redor dos anexos da pele, sobretudo dos filetes nervosos;' 'C': 'infiltrado linfoplasmocitário ao redor de vasos, com a presença de eosinófilos, basófilos e granulomas ao redor dos vasos contendo macrófagos ricos em bacilos;' 'D': 'infiltrados ricos em células linfoplasmocitárias e granulomas contendo macrófagos com bacilos ao redor dos filetes nervosos;' 'E': 'granulomas ricos em células T (TH2), basófilos e plasmócitos produtores de anticorpos.'
B
2f11ee32
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2,024
Alergia e Imunologia
Uma menina de 4 anos, branca, natural do RJ, foi levada pelos pais a um serviço de pediatria apresentando placas eritematosas, não pruriginosas, de tamanhos variados, espalhadas principalmente pelos membros inferiores. Após 24 horas, as lesões progrediram e a criança passou a apresentar febre aferida de 37,8 °C, quando então foi internada para investigação diagnóstica. Na ocasião da internação, a menor encontrava-se com estado geral regular, discretamente hipocorada (+/4), hidratada, eupneica, acianótica, anictérica, com lesões maculopapulosas eritematosas, petéquias e equimoses disseminadas pelos membros, chegando até as regiões plantares. Apresentava, também, dores, com sinais de flogose, nos punhos e tornozelos, dificultando a movimentação no leito. Os pais informaram que, cerca de dez dias antes do início dos sintomas, a menina havia apresentado um quadro de resfriado, com coriza, tosse e febre baixa, tendo melhorado espontaneamente, sem tratamento. No hospital, a criança foi medicada com analgésicos, e os exames laboratoriais revelaram leucocitose, com discreto desvio para a esquerda, aumentos da proteína C reativa e da LDH, coagulograma dentro dos limites da normalidade e EAS sem alterações. Nos três dias subsequentes à internação, a paciente piorou das dores e do quadro cutâneo, tendo sido iniciado o tratamento com corticosteroide. No sétimo dia da internação, já havia sinais nítidos da melhora clínica, com a criança voltando a deambular, ainda que com alguma dificuldade. No décimo segundo dia, a criança recebeu alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial. HPP: Saudável até a internação, com o calendário de vacinas em dia. Informações adicionais: Criança nascida de parto normal, 38 semanas, 2320 g, estatura 47 cm, PC 35 cm, Apgar 9 e 10. Desenvolvimento psicomotor normal. HGPN: mãe G2P2A0, 6 consultas no pré-natal, nega o uso de medicamentos, fumo ou drogas ilícitas. H. Familiar: pais não consanguíneos. Mãe com história de hipertensão arterial leve e diabetes gestacional também leve. A melhor hipótese diagnóstica e o mecanismo fisiopatológico envolvidos no caso clínico acima são, respectivamente: 'A': 'púrpura de Henoch-Schönlein / vasculite com a deposição de imunocomplexos de IgA na parede dos vasos;' 'B': 'lúpus eritematoso sistêmico / vasculite com a formação de autoanticorpos (IgG) anti-células endoteliais;' 'C': 'púrpura de Henoch-Schönlein / vasculite com a formação de autoanticorpos (IgG) anti-queratinócitos;' 'D': 'lúpus eritematoso sistêmico / vasculite com a formação de autoanticorpos (IgM) anti-células endoteliais;' 'E': 'púrpura de Henoch-Schönlein / vasculite com a deposição de imunocomplexos de IgD na parede dos vasos.'
A
e27334b3
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2,024
Alergia e Imunologia
Uma paciente de 15 anos, após ser submetida a uma laparatomia exploradora para o tratamento cirúrgico de uma peritonite, provocada por uma apendicite aguda, apresentou, no pós-operatório imediato febre alta (39,5 °C), hipotensão arterial, taquicardia, dispneia, baixa saturação de O2, edema generalizado, baixa perfusão periférica, petéquias disseminadas por todo o corpo, sangramento nasal e conjuntival, infiltrados pulmonares bilaterais e aumento da área cardíaca. Após internação em UTI em estado grave, o quadro clínico da jovem foi progressivamente melhorando, após o uso de uma combinação de três antibióticos, hidratação venosa permanente, transfusões de plasma fresco, concentrados de plaquetas e sangue total e diálise peritoneal para tratar uma insuficiência renal aguda, além de fisioterapia respiratória e alimentação parenteral. No 14º dia de internação na UTI, a paciente recebeu alta para o quarto e no 21º dia teve alta hospitalar. O resultado da hemocultura no dia da internação foi crescimento de Pseudomonas aeruginosa. Em relação a esse caso clínico, a citocina cujos níveis se encontram diretamente relacionados à gravidade dos efeitos cardiovasculares observados durante a sepse da paciente é: 'A': 'interferon-gama;' 'B': 'interleucina-12;' 'C': 'interleucina-10;' 'D': 'TGF-beta;' 'E': 'TNF-alfa.'
E
cca973b1
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2,024
Alergia e Imunologia
No sangue e nos líquidos corporais de pacientes em sepse por bactérias gram-negativas, a ativação das células da resposta imune inata pelas endotoxinas bacterianas se dá através da ligação dessas moléculas aos homodímeros de "toll like receptors" (TLR) do tipo: 'A': 'TLR1;' 'B': 'TLR3;' 'C': 'TLR4;' 'D': 'TLR7;' 'E': 'TLR9.'
C
1affe99c
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2,024
Alergia e Imunologia
Durante a resposta imune primária frente a um microrganismo, a molécula de imunoglobulina que deve ser utilizada a fim de confirmar a infecção aguda pelo patógeno é: 'A': 'IgD;' 'B': 'IgM;' 'C': 'IgG;' 'D': 'IgE;' 'E': 'IgA.'
B
9389700c
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2,024
Alergia e Imunologia
Um menino de 2 anos, com história de infecções respiratórias recorrentes, foi levado ao imunologista para investigação de uma possível imunodeficiência. Os exames hematológicos solicitados revelaram números normais de neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos, de linfócitos CD3, CD4, CD8, CD19 e de células CD56/16. Os exames sorológicos, contudo, mostraram níveis reduzidos de todas as classes e subclasses de Imunoglobulinas. A melhor hipótese diagnóstica para essa criança é: 'A': 'agamaglobulinemia;' 'B': 'imunodeficiência comum variável;' 'C': 'hipogamaglobulinemia transitória da infância;' 'D': 'imunodeficiência combinada grave;' 'E': 'síndrome de DiGeorge.'
C
b46419aa
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2,024
Alergia e Imunologia
Os resultados de exames mostrados abaixo, obtidos do sangue periférico de um paciente com quadro infeccioso abdominal agudo: Hemograma: leucocitos: 32.450/mm³; basófilos: 0%; eosinófilos: 0%; mielócitos: 0%; metamielócitos: 0%; bastões: 18%; segmentados: 65%; linfócitos: 2%; monócitos: 5%; plaquetas: 90.000/mm³; PCR: 28,0 mg/dL; VHS: 89 mm/h. Com base apenas nos resultados dos exames mostrados acima, é correto afirmar se trata de uma provável infecção: 'A': 'viral, sendo que os valores da PCR e VHS decorrem da ação de citocinas inflamatórias, como a IL-10 e o TNF-alfa, sobre os hepatocitos, que, em resposta, secretaram as chamadas proteínas de fase aguda da inflamação;' 'B': 'bacteriana, sendo que os valores da VHS e PCR decorrem da ação de citocinas inflamatórias, como a IL-10 e TGF-beta, sobre as células de Kumpffer hepáticas, que, em resposta, secretaram as chamadas proteínas de fase aguda inflamação;' 'C': 'viral, sendo que os valores da VHS e PCR decorrem da ação de citocinas anti-inflamatórias, como a IL-12 e TNF-alfa, sobre as células de Kumpffer hepáticas, que, em resposta, secretaram as chamadas proteínas de fase aguda inflamação;' 'D': 'bacteriana, sendo que os valores da PCR e VHS decorrem da ação de citocinas anti-inflamatórias, como a IL-10 e o TNF-alfa, sobre os hepatocitos, que, em resposta, secretaram as chamadas proteínas de fase aguda da inflamação;' 'E': 'bacteriana, sendo que os valores aumentados da PCR e da VHS decorrem da ação de citocinas inflamatórias, como a IL-6 e TNF-alfa, sobre os hepatocitos, que, em resposta, secretaram as chamadas proteínas de fase aguda da inflamação.'
E
9bb8d865
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2,024
Alergia e Imunologia
Em um indivíduo cujo exame parasitológico de fezes demonstre a presença de numerosas larvas filariformes de Strongyloides stercoralis, o fenótipo de células T relacionado à provável eosinofilia observada no sangue periférico desse paciente é: 'A': 'TH1;' 'B': 'TH2;' 'C': 'TH17;' 'D': 'TH22;' 'E': 'T reguladoras.'
B
42e62439
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2,024
Alergia e Imunologia
Um adolescente de 12 anos, com história de rinossinusites e diarreias recorrentes, 8 pneumonias, baixo peso e recente infestação por Giardia lamblia, foi levada pelos pais a um serviço de pediatria para consulta. Ao exame físico, a criança encontrava-se emagrecida, hidratada, corada, anictérica, com linfonodomegalias cervicais, esplenomegalia, coração em RR2T, BNF, sem sopros, 92 bpm e ausculta pulmonar com roncos e sibilos esparsos. Os exames solicitados revelaram HIV negativo; e classes e subclasses de imunoglobulinas abaixo dos valores considerados normais para a idade (IgG: 572 mg/dl, IgM: 16 mg/dl e IgA: 16 mg/dl). O número total de leucócitos era de 9300 células/mm3, com formula leucocitária de: 1/3/0/0/5/ 62/20/9. A fenotipagem linfocitária revelou que o total de linfócitos TCD4+ e TCD8+ se encontrava dentro da normalidade, com os números de células CD19+ e CD56/16+ nos limites inferiores dos valores considerados normais. As dosagens de anticorpos para 14 sorotipos de pneumococos testados foram baixas, apesar de as vacinas estarem em dia. Baixos, também, foram os níveis de IgG específicas para citomegalovírus, EBV e herpes vírus 1 e 2. As tomografias da face revelaram pansinusite, e as imagens do tórax mostram a presença de áreas de atelectasia e bronquietasias em ambas as bases pulmonares e língulas. Com base nesse caso clínico, a melhor opção diagnóstica para o paciente é: 'A': 'imunodeficiência transitória da infância;' 'B': 'imunodeficiência comum variável;' 'C': 'síndrome de Wiskott-Aldrich;' 'D': 'síndrome de DiGeorge;' 'E': 'síndrome de Omenn.'
B
a31aad71
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2,024
Alergia e Imunologia
Nos últimos tempos, moléculas de superantígenos, presentes em muitos patógenos, vêm sendo cada vez mais associadas a uma série de enfermidades de etiologias até então incertas, tais como síndrome do choque tóxico, síndrome de Kawasaki, psoríase e artrite reumatoide, entre outras. As moléculas de superantígenos, que representam uma classe de moléculas: 'A': 'capaz de induzir respostas muito prolongadas das células B e bloquear a ativação de células T;' 'B': 'de induzir a expansão policlonal das células da resposta imune inata, em detrimento da imunidade adaptativa;' 'C': 'capaz de induzir uma forte expansão policlonal das células da imunidade inata, que se multiplicam e produzem quantidades significativas de citocinas;' 'D': 'formadas pela fusão de muitos antígenos diferentes, sendo, dessa forma capazes de induzir respostas imunes específicas prolongadas para os antígenos;' 'E': 'capaz de induzir simultaneamente a ativação inespecífica de um grande número de células T, que se multiplicam e passam a expressar quantidades significativas de citocinas.'
E
52d00e6c
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2,024
Alergia e Imunologia
Durante a resposta imune, células da imunidade inata e adaptativa cooperam intensamente no sentido de tornar uma resposta inicialmente inespecífica em uma resposta mais específica e eficaz. Com relação a esses dois tipos de células de imunidade, é correto afirmar que: 'A': 'as células da resposta imune inata formam clones que reconhecem padrões moleculares específicos;' 'B': 'os macrófagos e as células dendríticas reconhecem antígenos fagocitados específicos e os apresentam às células da imunidade adaptativa no contexto de moléculas de MHC I e II;' 'C': 'os receptores de antígenos das células da imunidade adaptativa (Igs e TCRs) resultam de rearranjos gênicos formados durante o desenvolvimento dos linfócitos B e T;' 'D': 'a resposta adaptativa é filogeneticamente mais antiga do que a imunidade inata;' 'E': 'as células da imunidade adaptativa por meio de seus receptores de antígenos específicos, reconhecem os padrões moleculares associados aos patógenos (PAMPs).'
C
b89b06f6
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2,024
Alergia e Imunologia
Com relação à dinâmica evolutiva dos linfócitos B, é correto afirmar que: 'A': 'ao deixarem a medula óssea, ainda como células B imaturas, os linfócitos B migram para o timo a fim de encontrar um antígeno cognato e completar o seu desenvolvimento;' 'B': 'ao deixarem a medula óssea, as células B apresentam somente moléculas de IgD como receptores de antígenos;' 'C': 'durante a passagem de células B de memória para plasmócitos de vida longa, as células B trocam o isotipo das imunoglobulinas e fazem mutação somática;' 'D': 'a troca do isotipo das imunoglobulinas é um processo que independe das citocinas produzidos pelas células T;' 'E': 'a presença de moléculas de IgG receptoras de antígeno na superfície dos linfócitos B faz com que essas células também sejam capazes de apresentar antígenos.'
C
f1316fe1
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2,024
Alergia e Imunologia
As reações do tipo I (anafiláticas) são mediadas por: 'A': 'mastócitos sensibilizados com moléculas de IgE específicas secretadas pelas células B de memória;' 'B': 'células TH2 sensibilizadas com moléculas de IgE específicas produzidas por plasmócitos de vida longa;' 'C': 'mastócitos sensibilizados com moléculas de IgE específicas produzidas por plasmócitos de vida curta;' 'D': 'mastócitos sensibilizados com moléculas de IgE específicas secretadas pelos plasmócitos de vida longa;' 'E': 'células TCD4+ e TCD8+ sensibilizadas com moléculas de IgE específicas.'
D
2ef61392
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2,024
Alergia e Imunologia
Em uma criança com história de imunodeficiência, foi possível observar, por meio de um estudo genético, a presença de uma mutação na molécula de CD40. Com base neste tipo de mutação, é correto afirmar que a única classe de imunoglobulina presente no soro desse paciente será: 'A': 'IgD;' 'B': 'IgA;' 'C': 'IgM;' 'D': 'IgG;' 'E': 'IgE.'
C
56b2645a
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2,024
Alergia e Imunologia
Um sinal precoce de imunodeficiência em recém-nascidos é: 'A': 'eczema atópico;' 'B': 'diarreia com sangue;' 'C': 'eliminação tardia de mecônio;' 'D': 'queda tardia do coto umbilical;' 'E': 'ausência de resposta inflamatória no local da aplicação da vacina BCG.'
D